Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 27

Sage ficou um tanto surpreso ao ouvir o que ela disse. Será que essa mulher não tinha vindo para servi-lo naquela noite, cinco anos atrás? Será que não era uma prostituta? Por que estava dizendo que foi injustiçada, se ele tinha pago pelo serviço?

Mas, quando pensou em como ela havia mesmo tido o filho dele em segredo, ele apertou ainda mais o pulso dela. Moira começou a ficar pálida, e dava para ver com clareza que ela estava sentindo dor.

"Me solta... Desgraçado, você tá me machucando!" Moira estava furiosa além da conta. O homem já a havia maltratado cinco anos atrás, mas mesmo assim ainda se atrevia a agir com tamanha arrogância hoje. Ela abriu a boca para mordê-lo.

O homem largou a mão dela antes que ela conseguisse, sentindo-se sujo.

"Mandei falar o motivo de você ter escondido o meu filho de mim." Sage estava muito bravo com essa mulher pelo que ela havia feito, porque não era algo que ele permitiria.

Apesar de ele gostar do menino, isso não apagava o fato de que ela havia tido a criança em segredo para tirar dinheiro dele. Isso era um desrespeito aos Maxwell.

Moira olhou para ele com ainda mais desprezo. "Quem disse que ele é seu?"

O olhar do homem tornou-se congelante. Essa mulher era mesmo a única que ousava desafiar a fúria dele.

"Fico triste em pensar que o meu filho tem uma mãe como você. No futuro, não vou te deixar chegar perto dele", cuspiu Sage, irritado.

Ela se forçou a respirar fundo e se acalmar. Se ele fosse mesmo o pai da criança, ela não poderia dizer nada. Antes, ela podia apenas fingir que ele nunca existiu, mas agora o mais importante era pensar no menino.

Contudo, do que ele estava falando? Dirigia-se a ela com tanto sarcasmo e desdém. O que foi que ela fez para que esse homem a desprezasse tanto?

"A coisa mais lamentável mesmo é o meu filho ter um pai como você", retrucou ela, não querendo ser superada.

"Fala isso de novo. Quero só ver se você se ousa", disse Sage, com um olhar intenso e ameaçador.

"Falo sim, dez ou até cem vezes se você quiser. Você tem que admitir o que fez." Moira não tinha nem um pouco de medo dele, mesmo que ele parecesse ter poder e influência, e ser alguém que não estava para brincadeira.

"Considerando como foi o seu serviço, nem valeu o preço." Sage estava muito aborrecido com o jeito que essa mulher ousava repreendê-lo.

Moira ficou abalada por alguns segundos. Sentia-se insultada. "Como assim?"

Sage lançou a ela um olhar sinistro e malicioso, capaz de paralisar qualquer pessoa. "Claro que eu tô falando do preço do seu corpo."

"Seu c* que eu tava vendendo meu corpo! Naquela noite, foi você que me puxou pra dentro do quarto igual um animal. Eu não tava vendendo nada, só tava perdida." Moira enfim entendeu. Então, naquele dia, o homem pensou que ela fosse uma prostituta?

"O quê? Como que você se perdeu no meu quarto?"

Ela odiava e ressentia Sage por aquela noite. Ele tinha arruinado a inocência dela em um piscar de olhos.

Apesar de Moira estar tão furiosa que não queria conversar com ele, os olhos dela ficaram vermelhos de ódio quando ela ouviu a pergunta dele. "Você acha que eu me venderia pra você? Nem ferrando. Nem ferrando!"

Ele apertou os olhos. Será que, na verdade, a intenção dela não era ter o filho em segredo no passado? Tinha sido ele quem errou?

"E por que você não me disse que não era uma prostituta naquela noite?" Perguntou Sage.