Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 28

Moira não queria se lembrar daquela noite, então mudou de assunto. "Me devolve o meu filho."

Ele tinha boa memória, então se lembrava de tudo com clareza. Mesmo que estivesse escuro a ponto de não dar para ver direito o rosto dela, a garota com quem ele fez sexo naquela noite tinha um cheiro doce. O corpo dela era macio e delicado, e os lençóis ficaram manchados de sangue.

Tudo indicava que era a primeira vez que a mulher dormia com alguém, e, se ela não disse nada, foi porque não teve uma chance para falar. Isso aconteceu porque ele havia ingerido uma substância e não parava de beijá-la, de forma que ela só pôde ficar em silêncio, chorando.

Droga... No fim, ele não só fez sexo com a mulher errada cinco anos atrás, mas também teve um filho com ela?

Quando Moira viu que ele não respondia, ficou furiosa e disse outra vez: "Você é idiota? Fala logo onde tá o meu filho!"

Embora Sage já tivesse entendido o que aconteceu há cinco anos, não queria de forma alguma devolver o filho para ela com tanta facilidade.

"Tá bom, vamos deixar pra lá o que aconteceu naquela noite. Vamos falar sobre os direitos de custódia da criança, então."

Moira estava com tanta raiva que começou a rir. "O filho é só meu. Nem pensa nisso."

"Não, o filho também é meu." Sage cerrou os dentes e logo ficou em silêncio.

"Se eu contasse pra ele como eu fiquei grávida, você acha que ele aceitaria um pai como você?" Moira achava que esse homem não era digno de ser o pai do filho dela.

Só de pensar nisso, ele ficou com muito medo.

O rosto bonito de Sage se contorceu em uma cara feia. Cerrando os punhos com força, ele a avisou: "Você não pode contar pra ele."

"Por quê? Você tá com medo? Com medo de que seu filho vá te desprezar e cuspir em você? Se você não me devolver meu menino agora mesmo, eu vou contar pra ele que o pai dele é horrível, e ele vai te odiar pro resto da sua vida." Moira tentou ameaçá-lo, sem saber se isso surtiria efeito.

Felizmente para ela, isso afetou o homem. Não importa o quanto Sage pudesse ser cruel, ele não queria que o filho o visse como um demônio. Ele tinha acabado de conhecer o menino!

"Moira, eu posso te devolver meu filho, mas você não pode interferir na minha relação com ele."

"De jeito nenhum!" Moira discordou.

Vendo que a mulher estava ficando cada vez mais afrontosa, ele a encarou com muito ódio. "Mulher, já concordei em te dar meu filho. Tô te fazendo um enorme favor. Se você me irritar, não vai aguentar as consequências."

"Que consequências? Acha que tenho medo de você?" Só de pensar naquela noite cinco anos atrás, Moira queria espancá-lo até a morte.

Mas quando se tratava de ameaçar os outros, ninguém era melhor do que ele. Sage tinha nascido para esse tipo de coisa. Ele colocou as mãos nos ombros dela e se aproximou com um sorriso perigoso. "Talvez eu não faça nada contra você, mas você também precisa pensar na sua família. Se eu quiser, posso pisar neles e ninguém vai ter como me impedir."

Isso era algo de que Moira realmente tinha medo. Os olhos claros dela se arregalaram um pouco. "Você ousaria tocar na empresa do meu pai?"

"Só se você não me prometer que vai deixar eu me aproximar do meu filho." Apesar do olhar inexpressivo do homem, era óbvio que ele pensava já ter vencido.

"Seu..."

“E também, como quero que meu filho cresça saudável, você não pode contar pra ele o que aconteceu cinco anos atrás. Se você ousar me desafiar e arruinar a imagem que o menino tem de mim, eu vou acabar com você", concluiu o homem, sem perder a expressão fria e arrogante, como se ela fosse uma escrava e ele um rei.

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