Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 29

Moira finalmente viu como ele era sem-vergonha. De algum jeito, o sangue dela começou a ferver de novo, mas ela não sabia mais o que dizer. Então apenas bufou: "Devolve o meu filho."

"Me segue", ordenou ele com frieza. O homem alto a conduziu para fora da sala.

Atrás dele, Moira tentava conter suas emoções. No momento, ela só queria ver o filho.

Ela cerrou os punhos enquanto encarava as costas do homem, furiosa, e o seguiu até uma luxuosa sala de recepção. Sage abriu a porta, e Moira, ansiosa, passou na frente dele para entrar primeiro.

Ela viu a preciosa criança de pé no espaçoso hall, segurando um carro esportivo de brinquedo e correndo com ele por aí.

Quando ele ouviu a porta se abrindo, virou-se para olhar e viu Moira no mesmo instante. Correu até ela animado, segurando o controle remoto do brinquedo. "Mamãe, você tá aqui."

Moira abraçou o filho na mesma hora, e finalmente pôde se acalmar. Ela olhou para o menino e acariciou a cabeça dele, e, logo em seguida, o menininho levantou a cabeça e olhou para o homem que entrou atrás dela.

Nesse momento, o olhar normalmente frio de Sage estava cheio de amor paterno e ele sorria para o menino. Quando Moira viu o sorriso dele, pegou na mão do filho no mesmo instante. "Lucas, é hora da gente voltar pra casa."

"Mamãe, o papai vem pra casa com a gente?" O garotinho ergueu a cabeça e olhou para o pai, ansioso para vê-lo de novo.

Embora Moira quisesse muito dizer ao filho o que o homem havia feito, ela não suportava imaginar como a criança ficaria triste. Então forçou um sorriso e disse: "Ele tá muito ocupado. Vamos lá. Sua madrinha vai voltar hoje à noite."

"Lucas, pode ir. O papai vai ir te ver logo logo."

"Sim, papai, você tem que vir me ver!" Lucas sorriu para ele, esperançoso.

"Pode ter certeza." Ele pegou o carrinho esportivo no chão e o entregou à criança. "Leva pra casa."

"Obrigado, papai." O menininho abraçou o carrinho, feliz. Moira sequer olhou para o homem enquanto saía com o filho.

Sage o seguiu a passos largos. A criancinha se virou e deu tchau várias vezes. Entretanto, a mulher esbelta andava rápido, como se estivesse fugindo.

Quando a porta do elevador se fechou, Sage parecia um pouco decepcionado. Ele não esperava que passaria tão pouco tempo com o filho depois de tê-lo encontrado pela primeira vez.

Não conseguiu evitar franzir as finas sobrancelhas.

No entanto, aquilo que aconteceu cinco anos atrás era a realidade, não importa o quanto isso o deixasse chateado. Agora, o que mais importava para ele era como obteria o amor e a confiança do filho, e como se prepararia para lutar pelo direito de cuidar do menino no futuro.

"Sr. Maxwell, você vai deixar mesmo o pequeno mestre ir embora?" Perguntou Luke, surpreso.

"E o que mais posso fazer?" Ele sabia muito bem que sequestrar o filho era impossível. O garoto era inteligente e já tinha formado os próprios pensamentos; levá-lo embora de maneira tão agressiva não só faria com que o menino não gostasse dele, mas também atrapalharia a frágil relação entre os dois.

No momento, ele não estava com pressa de levar o filho embora. Seu objetivo principal era encontrar uma oportunidade para cultivar uma boa relação entre pai e filho com o menino. Dessa forma, quando o garoto fosse mais velho, poderia escolher morar com ele.

Moira pegou um táxi de volta para o apartamento de Libby. No meio do caminho, ela ficou com vontade de ter uma conversa séria com o filho várias vezes, para dizer-lhe que não deveria sair por aí com estranhos, mas fez o seu melhor para se conter.

Antes de ele começar a ir ao jardim de infância, Lucas ficava bem só com ela. Mas agora, na escola, vendo o pai de outras crianças vindo buscá-las, o menininho não queria ir embora com ela. Os grandes olhos dele brilhavam de admiração e de vontade de ter um pai, e isso era o que mais doía em Moira.

Não ter pai o fazia se sentir inferior na escola!

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