Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 3

No passado, ela simplesmente cancelou o casamento sem dar qualquer explicação. A família Garcia e a família Sanchez tinham uma longa amizade, mas o comportamento dela os envergonhou. O pai dela ficou tão furioso que não falou com ela por um ano. E ficou ainda mais desapontado quando a filha deu à luz essa criança.

Como a madrasta e a meia-irmã ficavam falando mal dela perto do pai, a relação entre os dois ficou ruim. Ele pensava que a filha era uma pessoa com maus valores por ter feito sexo com um homem desconhecido.

Ela não voltava para casa fazia cinco anos, mas o tempo fez com que o pai aceitasse os erros dela. Então, de vez em quando, ela mandava fotos dela e do filho.

Quando ele ficou doente, três dias atrás, ligou para a filha e pediu que ela voltasse para casa e trouxesse o neto dele.

Depois de morar no exterior por cinco anos, Moira já havia esquecido de tudo o que tinha acontecido antes de ir. Agora, a única coisa com a qual ela se importava era aquela pequena criança. Não queria mais se ocupar de velhos ressentimentos.

O táxi saiu do aeroporto e foi até a residência dos Garcia.

Parada na entrada da luxuosa mansão da família Garcia, Moira deu um leve suspiro. Desde que a mãe faleceu, a família nunca mais se reuniu.

Melissa Wilde trouxe sua filha para essa casa forçando todos a aceitarem as duas. Depois que o pai e a mãe de Moira se casaram, a notícia de que ele tinha uma filha ilegítima foi revelada três meses depois.

Ela odiava o pai e lutou pela família, mas a mãe acabou indo embora. Como filha, só podia aceitar esse fato em silêncio.

No entanto, depois que o pai se casou de novo, ela foi aos poucos se tornando uma forasteira na própria família.

"Mamãe... No que você tá pensando?" Perguntou uma voz de criança ao lado dela. Moira voltou a si, apertou os lábios, e depois sorriu e se abaixou para arrumar o capuz do filho. "Você lembra como ser educado, né?"

"Sim! Lembro." O garotinho sorriu para ela. Tinha dois olhos grandes que pareciam estrelas brilhando, de forma que as pessoas não conseguiam parar de olhar para eles. Desde que teve um filho, Moira decidiu enfim parar de guardar rancor daquele cretino. O menino estava se tornando cada vez mais bonito, mas não se parecia com ela, o que a deixava surpresa.

Não importa o que acontecesse, a criança era só dela. Quanto àquele maldito desgraçado, ela não queria vê-lo de novo pelo resto de sua vida.

Moira se levantou e tocou a campainha. Não demorou muito para que um criado abrisse a porta. Ele disse, surpreso: "Senhorita Moira, você finalmente voltou. Esse deve ser o seu filho! Ele é muito bonito".

"Meu pai tá em casa?"

"Sim, ele está. A Sra. Melissa e a Srta. Molly também estão aqui." O sorriso do criado era artificial.

Moira já não se importava mais com a madrasta e com a meia-irmã. Só queria trazer o filho para visitar o avô dele.

Quando ela levou o menininho para dentro, o pai dela, Elias Garcia, estava tomando chá no sofá do hall. Quando ele ergueu os olhos e viu a filha e o neto, colocou a xícara de volta na mesa e se levantou com pressa.

"Pai, eu voltei." Moira cumprimentou o pai de imediato. Teve que deixar o preconceito de lado porque eles ainda eram uma família.

"Tô muito feliz por você estar aqui." Elias olhou para a filha mais velha, que ficava cada dia mais bonita. Notou também o garotinho ao lado dela.

Nas fotos, ele já sabia como o neto era, mas ainda ficou animado ao ver como o menino era lindo e fofo ao vivo. "Você é o Lucas, né?"

"Olá, vovô." Lucas Garcia se curvou e dirigiu-se com educação ao avô.

"Vem aqui pro vovô te olhar direito." Elias ficou com o coração quentinho quando a criança o cumprimentou.

O menino saltou para os braços de Elias na mesma hora. O homem deu um abraço nele e olhou-o de cima a baixo. Então, ergueu as sobrancelhas satisfeito, "As sobrancelhas do menino parecem as minhas."

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