Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 4

Moira queria revirar os olhos para o comentário do pai. Ela olhou para as sobrancelhas dele e depois para as do filho. Não se pareciam nem um pouco. Mesmo assim, ela não pôde evitar sorrir.

Ficou encantada, pois o pai amava o filho dela.

Por trás do corrimão no segundo andar, Melissa e Molly olhavam para aquela cena. O olhar das duas era de pesar e de ressentimento. Melissa bufou, irritada, porque seu marido estava muito feliz por um filho ilegítimo.

"Você acabou de voltar! Pensei que fosse chegar à tarde!" Enquanto descia as escadas, Melissa fingiu estar feliz de receber Moira.

"Tia." Moira cumprimentou-a com indiferença. Quando olhou para Molly, lançou-lhe um olhar frio.

"É uma criança tão fofinha e bonita." Na frente do marido, Melissa não podia deixar de fingir ser uma boa anfitriã. No momento em que ela se sentou e foi pegar Lucas, Moira se sentiu tensa. Tinha medo de que Melissa machucaria seu filho quando ninguém estivesse olhando.

Afinal, ela sabia muito bem o quanto a madrasta e a meia-irmã eram perversas...

"Minha querida irmã." Molly sorriu com orgulho enquanto se aproximava de Moira. "Há quanto tempo."

Moira virou a cabeça para não olhar na cara dela. Mesmo tendo acontecido há cinco anos, lembrar de Molly abraçada com Morgan, ambos nus, ainda partia seu coração às vezes.

Ele e Moira se gostavam desde que eram crianças, e os dois foram muito próximos quando estavam em um relacionamento. Agora, ela odiava Morgan e a meia-irmã sem-vergonha dela. Não importava quanto tempo o relacionamento deles tivesse durado, nunca teria sido páreo para a vontade de ter algo 'novo'! Naquele ano, duas coisas a machucaram: o fato de sua virgindade ter sido roubada e a traição de seu noivo. Ela tinha certeza de que não havia nenhum homem que prestasse no mundo.

"Melissa, vai limpar o quarto de hóspedes pra Moira e pro filho dela."

"Não precisa, pai. Eu pretendo deixar o Lucas com uma amiga minha."

"Mas você tem uma família. Por que não deixaria ele aqui?"

"É que é a minha melhor amiga." Moira insistia nisso porque ficaria preocupada se o filho morasse nessa casa. Não era fácil lidar com a madrasta e com a meia-irmã. O amor que o pai dela demonstrou por Lucas já havia deixado as duas com ciúmes.

"Vovô, é a casa da minha madrinha. Eu também quero ver ela." Lucas também falava pela mãe.

"Tudo bem! Vocês que sabem!" Elias parou de discutir, levantou-se, e deu a mão para Lucas. "Vem passear no jardim com o vovô."

Lucas sorriu na mesma hora e pegou a mão do avô. O coração de gelo do homem foi aquecido pelo sorriso do menino.

Ele achava que deveria ser bonzinho com a filha e com o neto, para compensar por todos esses anos. Não importa o que tivesse acontecido, a criança ainda era seu neto.

Moira não os seguiu. O pai dela queria se divertir com o neto, então não seria uma boa ideia ela ir com eles. "Moira, por que voltou de repente? Você não se sentia confortável no exterior?" Zombou Molly.

"Essa casa é minha também, por que eu não poderia voltar?" Moira lançou um olhar frio para ela. Melissa ficou surpresa. Nos últimos cinco anos, ela parecia ter mudado muito. Embora a madrasta ainda tivesse inveja do lindo rosto da enteada, precisava admitir que Moira estava com uma personalidade mais encantadora. Olhou para a filha outra vez e, apesar de ela ser bonita também, não era tanto quanto Moira.

"Agora eu sei por que você não se casou com Morgan. Considerando a idade do seu filho, você traiu ele faz muito tempo", ridicularizou Molly.

Moira não queria tocar no assunto. "Bom, já que você gosta dele, pode pegar pra você."

"Não se preocupa, porque isso já aconteceu. Já sou a namorada do Morgan. Logo logo vamos ficar noivos", desdenhou Molly, orgulhosa.

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