Meu CEO Possessivo romance Capítulo 15

Leon

Eu não conseguia parar de beijá-la, era como se os seus lábios tivessem sido feitos para serem beijados por mim. Os toques delicados dos seus beijos mostravam que ela era inexperiente nesse assunto, e aquilo me deixou mais possessivo em relação a ela. Eu faria de tudo para ensinar-lhe a sentir prazer em meus braços.

Não posso deixar de me sentir orgulhoso, a minha rainha estava trêmula em meus braços, e no fundo tenho certeza de que ela estava daquele jeito por causa dos nossos beijos.

De uma coisa eu poderia ter certeza: não podia assustá-la com os beijos que estávamos dando. A minha vontade era de tirar a sua roupa e fazê-la minha ali mesmo. Mas isso eu não poderia fazer, porque tinha até plateia, e eu não quero ninguém olhando para o seu corpo, só eu é que posso olhá-la.

Eu estou completamente viciado na minha rainha. Ela fica tão bem em meus braços! Seu corpo colado ao meu mostra como ele é macio. Ficamos nos beijando bem de leve. Aquilo era novo para mim, um homem que não está acostumado a beijar com delicadeza.

Acho que tudo é uma nova experiência para um homem vivido como eu. Tenho que controlar a fome que estou sentindo, e está sendo duro e bem difícil.

Aos poucos vou separando nossos lábios. Tenho de levá-la embora, e seria para minha casa, logo eu cuidaria dela para sempre.

— Nossa… — ela se solta, chocada, e sorrio ao ver que eu era o responsável por deixá-la desse jeito. Seu rosto está corado e seus olhos brilham. Eu faria tudo novamente só para deixá-la daquele jeito outra vez.

— Te machuquei? — pergunto, preocupado.

— Não, você não me machucou!

— Você está bem mesmo? — indago, querendo tirá-la o mais rápido possível dali e levá-la embora para minha casa.

— Sim, estou bem, Leon! — ouvi-la pronunciar o meu nome fez meu pau ficar dolorido.

— Então, vamos embora? — pergunto, olhando para ver se eu via a enfermeira. Percebo que ela deve ter saído para nos deixar à vontade.

— Sim, vamos! — ajudo-a a se levantar com cuidado e pego a sua mochila, coloco em meu ombro, a abraço e vamos saindo juntos bem devagar. Encontramos a enfermeira, que pergunta:

— Está tudo bem, Duda?

— Sim, eu estou bem.

— Você não quer ficar mais um pouco?

— Não, obrigada! — minha rainha agradece, e saímos abraçados. Não precisávamos olhar para ver que estávamos sendo observados com curiosidade.

Quando chegamos ao carro, abro a porta e a ajudo a entrar. Coloco-lhe o cinto de segurança e faço um carinho em seu rosto. Ela pega a minha mão e a beija, fazendo carinho bem lentamente. Aquilo para mim foi uma tortura.

— Você não tem ideia de como eu quero te beijar novamente!

— E por que você não me beija? — ela sussurra, ainda segurando a minha mão, e com a outra faço carinho em seu rosto.

— Ah, minha rainha, eu não quero apressar as coisas com você!

— Leon, por que você veio atrás de mim hoje?

— Porque você é a minha rainha e a quero para mim!

— E mesmo eu te dizendo para não me procurar você veio atrás de mim? — quando eu acho que ela vai ficar zangada, percebo que ela abriu um sorriso.

— Sim, eu vim atrás de você! E virei sempre ao seu encontro mesmo sendo contra a sua vontade.

— Eu agradeço por você ter aparecido! — ela diz, ainda sorrindo.

— Eu quero você sempre ao meu lado!

— Leon, tem uma coisa que eu não contei a você.

— Eu sei que você tem seus segredos.

— Sim, eu tenho, sim.

— Minha rainha, quando você estiver pronta, quero que me conte.

— Sim, eu quero te contar, mas não aqui — concordo e volto para o meu lugar, coloco o cinto de segurança e ligo o carro.

— Me conta como foi o curso hoje — digo, querendo distraí-la.

— Sempre a mesma coisa, estudo, faço trabalho e também tenho que ficar aguentando piadinha.

— E quem fica fazendo piadinha de você, minha rainha? — pergunto, segurando firme o volante. Meus dedos estavam ficando brancos, eu estava muito puto da vida querendo saber quem estava fazendo pouco caso dela.

— As pessoas de sempre.

— Quero nomes! — tento controlar a minha voz.

— Para quê?

— Ninguém fala mal da minha rainha!

— Você é bem possessivo, não? — ela ri, e amei ouvir seu riso.

— Sim, eu sou bem possessivo com o que é meu!

— E isso quer dizer o quê? — ela provoca, e fico com um olho na rua e outro nela.

— Que por mais que você negue ainda, minha rainha, você é minha e sempre será!

— Eu sei disso — ela sussurra, e sorrio com a sua resposta.

— Então vai me deixar cuidar de você? — pergunto, chegando em casa. Vendo abrirem os portões, ela me olha curiosa e indaga:

— Quem mora aqui?

— Eu, e em breve você! — ela me olha chocada.

— Calma, Leon, vamos com calma!

— Eu estou calmo, e, como já disse, eu quero você na minha vida para todo o sempre! — assim que os seguranças veem que sou eu, eles liberam a entrada, e seguimos até a minha casa. Quando estaciono em minha garagem, viro para ela e digo: — Chegamos, minha rainha.

— Leon, eu quero ir para a minha casa.

— Ainda não, vem até a minha casa, e depois que você descansar eu te levo.

Ela me olha sem entender nada.

— Leon, eu não quero entrar na sua casa! — ela começa a ficar nervosa.

— E por que não? Fique tranquila, minha empregada está aí dentro — comento, e vejo um alívio em seu semblante. Saio logo do carro e vou até o lado dela para abrir-lhe a porta, para não dar a chance de ela sair correndo.

— Obrigada — ela diz, quando a ajudo a sair do carro, e seguimos em silêncio para dentro de casa. Vejo a Olívia vindo em nossa direção.

— Senhor Vitorino, boa tarde! O almoço está quase pronto — olho para ela curioso.

— E como sabia que eu viria para casa?

— A Senhorita Vanessa me ligou avisando que o senhor viria — ela explica, e percebo que a Vanessa era mesmo uma sábia.

— Obrigado, Olívia, assim que estiver pronto nos avise, por favor.

Levo a minha rainha em direção ao meu quarto, ou melhor, nosso quarto, e abro a porta. Duda me olha e indaga:

— O que estamos fazendo neste quarto?

— Bem, eu te trouxe para você descansar — respondo, sem olhar para ela.

— E quem disse que eu quero ficar aqui neste quarto? — ela diz, brava.

— Eu estou no comando aqui, minha rainha, descanse um pouco, eu vou te deixar em paz — falo isso mesmo querendo ficar perto dela.

— Então você não vai ficar comigo aqui?

— Por mais que eu queira, eu não vou te forçar a nada.

Saio do quarto rápido, com medo de cair na tentação e voltar lá para dentro e reivindicá-la. Sigo para o escritório, e ao chegar lá vou fazer umas ligações. Converso com a Vanessa e lhe aviso que a minha rainha estava aqui em casa, só não lhe conto que a Duda tinha passado mal.

Conversamos mais um pouco, e logo reparo que a Olívia estava vindo e me despeço, avisando que iria levar a Duda mais tarde para casa.

— Está pronto, Olívia? — pergunto, assim que encerro a chamada.

— Sim. E a menina, Senhor Vitorino?

— Está descansando. Obrigado, Olívia! Vou até o meu quarto chamá-la.

Volto para o quarto, e quando chego lá ouço um choro. Entro desesperado, e a cena ali me corta o coração: a minha rainha estava deitada chorando. Vou direto para a cama, pego-a nos braços e pergunto:

— O que houve, minha rainha, por que você está chorando?

— Leon, eu não aguento mais isso! — ela me abraça mais forte, e ficamos assim durante algum tempo.

— Me conta, minha rainha, o que está acontecendo com você?

— Leon, eu tenho uma coisa para te contar e não aguento mais! — ela tenta sair dos meus braços, e não consegue, por eu estar segurando-a. Quando ela tenta mais uma vez, acabo soltando-a e digo, ao ver que ela começou a andar de um lado para o outro:

— Você precisa se acalmar!

— Como você quer que me acalme? — ela me questiona, ainda chorando nervosa, e tento puxá-la para os meus braços, mas ela se afasta, dizendo: — Não se aproxime de mim.

— Minha rainha, vem aqui, tenta ficar tranquila.

— Como você quer que eu fique tranquila quando recebo essas malditas mensagens? — ela explode, e aí reparo que o seu celular está jogado no chão. Pego-o e aperto um botão qualquer. Logo aparecem as mensagens, que me deixaram com medo e também muito puto querendo ir até ele e mostrar a quem a minha rainha pertence.

“Quem é aquele homem que estava te abraçando, vadia?”

“Você é minha, só minha!”

“Você fica assim me ignorando, não é, sua puta?”

“Responde às minhas ligações!”

“Você não mudou nada, né, vadia?!”

“Você não sente saudades daquela noite maravilhosa, não?”

Assim que termino de ler as mensagens, olho para ela, que estava me olhando com pavor e medo, e pergunto:

— Desde quando você está recebendo essas mensagens? — tento controlar o meu ciúme.

— Desde ontem.

— E aqui diz que vocês dormiram juntos? Quem é ele?

Ela dá um sorriso triste e diz, nervosa:

— Se eu soubesse quem é esse filho da puta, eu teria colocado ele na cadeia há dois anos.

— Do que você está falando, Duda? — pergunto, sem entender nada.

— Você não entendeu, né?

— Sinceramente, estou tentando. Por que esse lunático está te atormentando? — pego o celular e disco o número, tentando ligar, mas dava inexistente.

— Leon, vou te contar…

— Então me conta quem é esse filho da puta! — pergunto, querendo acabar com a raça desse homem.

— Leon, eu não sei quem é ele!

— Como, você não sabe quem é ele?

— Eu nunca vi o seu rosto.

— Eu não entendi.

— Leon, há dois anos eu fui estuprada — ela sussurra, sem olhar para mim.

— O quê?! — grito, chocado.

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