Quando saio do RH, sigo para fora do prédio já estava quase atravessando a rua quando um carro para ao meu lado.
- Entra. - Olho para o lado e vejo que é o sr. D'Lauren.
- Ah não, obrigada. - Digo e já saio andando apressada.
Ele desce do carro e me segue.
- Vamos conversar. - diz ele puxando meu braço e me colocando a força no banco do passageiro.
- O que pensa que está fazendo?
- Eu disse que queria conversar então nós vamos conversar, não é tão difícil de entender.
- Babaca.
- O que disse?
- Você e um grande babaca.
- Está boa garota chega de elogios por hoje.
Ao dizer isso ele pisa forte no acelerador e sai com o carro.
Já se passaram 5 minutos e nós voltamos ao mesmo restaurante da última noite e como da última vez uma mesa já estava pronta para nós.
- Vem se senta, vamos conversar.
Me à próximo da mesa e me sento.
Ele se senta ao meu lado e sinto seu joelho na minha perna.
- Sobre o que quer conversar? - olho para ele toda inocente.
- Por mais que eu queira falar sobre o que aconteceu no meu escritório hoje...
- Não sei do que você está falando- interrompo.
- Vamos falar disso depois, quando estivermos sozinhos. - Ele me olha de um jeito que faz com que eu engulho em seco. - Mas agora vamos falar sobre seu trabalho, vi a agilidade com que você tem para resolver problemas...
- Problemas que nem são meus- digo.
- Posso continuar? - faço que sim concordando. - Vou ser direto, daqui dois meses vamos lançar outra coleção, devíamos ter lançado essa junto com as outras, mas vai ser uma peça exclusiva e decidimos lançar separado das demais.
- E o que eu tenho a ver com isso?
- Quero que seja responsável por esse evento.
Olho para ele pensando se seria uma boa ideia trabalhar com ele.
- Daqui dois meses eu tenho um evento na Prime.
- Tenho certeza de que pode cuidar de ambos.
- Certo, mas...
- Podemos falar disso depois, vamos comer e depois vamos conversar sobre outra coisa.
- Que outra coisa?
Ele sorri e começa a comer.
Decido apenas o ignorar por hora.
Estávamos no meio do almoço quando me deu vontade de ir ao banheiro.
- Preciso ir ao banheiro, com licença. - Digo e ele não me responde apenas contínua a comer.
Cheguei no banheiro que estava totalmente vazio e entrei em uma das cabines.
Depois que acabei fui lavar as mãos e estava prestes a sair do banheiro se aquele louco não tivesse invadido o banheiro.
- O que está fazendo aqui dentro seu doente?
- Achei que era uma boa hora para conversarmos e aqui seria o lugar perfeito, sei que está vazio e dei um jeito para que ninguém entre. - Ele diz se aproximando de mim.
- Você é maluco...
Mal acabei de falar e já me vi prensada na parede do banheiro.
- Shiii... - ele coloca os dedos em meus lábios e isso me faz engolir em seco, em seguida ele alisa meu pescoço e eu me arrepio.
- Sabe, você não tem o direito de entrar no meu escritório, mexer comigo daquele jeito e depois sair como se nada tivesse acontecido.
Eu continuo em silencio sô apreciando o contato da pele dele com a minha.
Sua mão segura minha nuca e sua boca vão direto ao meu ouvido, ele dá uma mordiscada, o que faz com que eu me encolha.
- O que o senhor está fazendo? - pergunto.
- O mesmo que você - diz ainda me provocando. – Só que com uma diferença...
- Qual? - pergunto meio atordoada.
- Eu costumo terminar o que eu começo.
E nesse exato momento ele captura minha boca em um beijo lascivo e eu que já não estava me aguentando respondo a esse beijo.
Ele pressiona nossos corpos um no outro com a parede de apoio nas minhas costas.
Grudo em seu cabelo e o puxo para mais perto.
Sinto minhas pernas bambearem e quando começo a escorregar pela parede ele me pega no colo e me vejo enlaçando minhas pernas na cintura dele.
Seus beijos continuam fortes, mas atraentes.
Sinto sua boca fazendo trilhas pelo meu pescoço, ele continua o caminho com sua boca e logo em seguida dá uma mordiscada em meu queixo e aperta minha bunda ao mesmo tempo, acabo por deixando um suspiro de prazer me escapar.
Sinto seu tórax pressionando meus seios e sei exatamente onde isso vai parar e em um momento pequeno de lucidez consigo recuperar a sensatez e parar antes que isso vá em outro lugar.
- Para.... - Digo ofegante.
- Por que eu deveria? - ele diz comigo ainda em seu colo, mas agora dando total atenção ao meu pescoço e isso não estava me ajudando.
- Porque eu mal te conheço e estamos em um banheiro.
Ele me olha como isso não fosse nada demais.
- E o que você vai dizer quando nos virem saindo daqui junto? - Pergunto indignada com seu silêncio.
- Nada, pelo simples fato de eu não dever satisfação a ninguém.
- Mas não tem que pensar só em você! E eu? Como eu vou ficar depois que me virem entrar em um banheiro e sair com você toda descabelada? - digo e ele rí.
- Se é por isso podemos ir para minha casa agora.
- Não é esse o problema, eu não vou dormir com você. - Esclareço.
- E por que não? Sei que estava gostando, e não vai me falar que é por ser virgem?
- É claro que eu estava gostando seu babaca e sim pelo fato de eu ser virgem que não vou gastar a minha primeira vez com um babaca escroto que nem você em um banheiro de restaurante. - Digo furiosa e sei que ele está bravo também.
Ajeito minha roupa e me olho no espelho tentando me arrumar o máximo que eu consigo.
- Estou indo embora. - Digo e ele abre a boca para falar, mas logo o interrompo. - E vou sozinha.
Saio do banheiro o deixando lá, algumas pessoas me olham enquanto saio do restaurante.
Tenho sorte que na entrada há um taxi, entro e dou o endereço da minha casa.
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Os comentários dos leitores sobre o romance: TOTALMENTE ENCALHADA