2 - Reclamada Por Dois romance Capítulo 12

Estava a tempo demais na banheira, conseguia perceber isso pela pele enrugada. Era impossível esconder-me naquele quarto o fim-de-semana todo, mais cedo ou mais tarde tinha que enfrentar o que estava a sentir por eles os dois . Talvez a Fátima tivesse razão, porque não ser impulsiva uma vez na vida e pensar nas consequências depois. Eu tinha a mania de pensar em tudo antes e sofria sempre por antecipação. Devido a isso tinha deixado de viver algumas coisas na minha vida, mas aquela situação era tão única , irreal para mim, que deveria aproveitar, não eram todos os dias que um vampiro e um lobisomem me desejavam. Suspirando , pego na toalha me enxaguando devagar. "Como seria ser amada e acarinhada por dois homens, por toda a minha vida ?" Abanei a cabeça, não podia pensar mais nisso, senão tinha que tomar outro banho, desta vez bem gelado.

Colocando um soutien branco de renda e umas calcinhas da mesma cor, pulo para a cama , bocejando logo em seguida ao sentir as poucas horas que tinha dormido. Olhando a manta felpuda e tentadora, fico pensativa por uns momentos . Podia tirar uma sesta pequenina antes do jantar, sempre eram menos horas que teria que controlar os meus desejos luxuriosos.

Puxando a manta quente sobre meu corpo semi-nu, gemo ao me esfregar na suavidade do tecido suave, não foi preciso muito para sentir meus olhos se fecharem e apesar de não estar a dormir profundamente , por alguns minutos me sinto deslizar no mundo dos sonhos, meu corpo e mente ficam dormentes. Mas bastaram uns minutos para sentir o colchão suavemente a ondular . Abrindo os olhos sonolentos, estico os braços e as as pernas me espreguiçando. Meus dedos dos pés alisam algo fofo e rapidamente congelo no lugar . Olhando cautelosamente para o lugar ,

__ Ângela !!!!Que se passa? – Alexandre entra de rompante no quarto de sua companheira , seus olhos negros e suas presas bem visíveis , pronto para atacar. Quando ele ouviu sua fêmea gritar, todo o corpo se arrepiou. Tinha acabado de vestir as calças e não contava que ela estivesse em perigo naquela casa . Mas quando olha ao redor , fica completamente estupefacto . Primeiro Ângela estava praticamente nua encolhida na cabeceira da cama e segundo Vasco estava aos pés da cama deitado...como um lobo.__ Está tudo bem.- Ele senta-se rapidamente na cama e a coloca no colo dele a tentando tranquilizar.

__ Tudo...tudo bem? – Eu agarrei-me ao pescoço de Alexandre ficando as unhas nos ombros nus. A minha voz tremia. __ Está um lobo na minha cama!!!!

__ Sim eu sei. – Ele segurou-me no rosto e obrigou-me a olhar para ele. __ È o Vasco e se ele não estivesse tão arrependido por te assustar ia levar um sermão daqueles bem feios.

Alexandre olhou o irmão com uma mistura de irritação e pena. Realmente ele estava triste por ela ter medo dele.

__ Vasco! – Ofeguei olhando o lobo desconfiada.

__ Sim. – Alexandre confirmou com um sorriso. O lobo soltou um gemido e colocou o focinho entre as patas em submissão.

Lentamente saí do colo de Alexandre, gatinhei até ao lobo. Levantei a mão para o acariciar mas quando ele levantou o focinho eu hesitei.

__ Não tenhas medo. – Alexandre colocou-se atrás de mim e segurou a minha mão.

Colocou-a no focinho do lobo e eu respirei fundo. Depois de sentir o pelo suave e de ouvir um gemido do lobo, acariciei-lhe as orelhas. Ele tinha um pelo tão suave, era completamente cinzento. Lindo!

__ Incrível! – Murmurei.

O lobo levantou a cabeça e eu recuei um pouco, alarmada. Ele aproximou-se e lambeu-me o rosto, a boca e depois o pescoço. Eu comecei a rir, fazia me cócegas. Ao mesmo tempo senti as mãos de Alexandre nas minhas coxas. Virei-me para ele e senti a luxúria que invadia seus olhos negros. Só nesse momento reparei que ele estava nu da cintura para cima.

Senti uma rajada suave de vento e rapidamente voltei-me para o lobo. Dei um pulo quando vi Vasco no lugar dele, completamente nu. Ele era entroncado, músculos salientes e bronzeados. Ofeguei ao vei-los desnudos , com músculos salientes e corpos perfeitos. 

Sem sequer o ver aproximar, Vasco beijou-me possessivamente, colocando uma das mãos na minha cintura , me puxando para seu corpo quente. Enquanto isso Alexandre acariciava-me as coxas, beijando o ombro ate ao pescoço. Me arrepiando quando sua língua roça eroticamente na  veia palpitante . Estava perdida! Não ia resistir... não queria resistir!

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