Resumo do capítulo Capitulo 13 do livro 2 - Reclamada Por Dois de Cassandra Branca
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capitulo 13, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance 2 - Reclamada Por Dois. Com a escrita envolvente de Cassandra Branca, esta obra-prima do gênero Lobisomens continua a emocionar e surpreender a cada página.
Era impossível não gemer nas mãos deles. Alexandre afastou o meu cabelo e mordiscou ao longo da minha coluna. Senti as presas rasparem na pele e gemi na boca de Vasco arqueando as costas. Estava tão húmida, tão quente. Eu desejava-os tanto.
Pararam ao mesmo tempo,quando meu corpo congelou. Engolindo em seco os encaro aos dois, quente e chocada por o que estava prestes acontecer.
Rapidamente me levanto da cama , me afastando dos dois colocando as mãos na frente para que não se aproximassem quando ambos fizeram intenção de o fazer. Principalmente porque Vasco estava completamente nu e ...excitado.
__ Ouçam... eu não vos conheço... apesar de que me sinto como se houvesse algo que nos une... - tentei controlar minha excitação desviando o olhar de seus corpos, mas não muito . Estava perto do banheiro e se fosse necessário, fugiria daquela tentação me trancando lá dentro. Mas tinha consciência de que eles eram mais rápidos e como me olhavam como uma presa fácil, o mais provável era ser apanhada. __ Mas isto...- pigarreei e os olhei de lado acenando para nós três. __ Isso... está errado. Sei que para vocês é fácil ter uma aventura , mas eu não sou assim.
__ Não és uma maldita aventura!– Vasco gritou com frustração.__ Ès muito mais que isso.
Alexandre amaldiçoou entre dentes , sabia que era cedo demais. Angela estava pronta para fugir , assim como ele receara no inicio.
__ Ângela..há algo que precisas de saber ...
Na hora um rosnado interrompe Alexandre. Assustada recuo dois passos segurando a porta do banheiro.
__ Que se passa? – Eu disse alarmada por ver Vasco se levantando ainda completamente excitado e Alexandre passando a mão no cabelo frustrado. Ambos se dirigiram para fora do quarto mas antes me encaram sérios.
__ Nós não te queremos só por uma fantasia de uma noite. _ Alexandre soava sombrio.
__ Nós te queremos para sempre, como Nossa companheira. - Vasco acrescenta firme, autoritário.
Apesar das palavras incendiaram meu sangue como se fosse lava de um vulcão, meu choque era visível ao analisar cada um deles completamente petrificada.
__ Devíamos falar isso com calma! – Alexandre suspira exasperado.
__ Mas agora temos visitas. - Grunhiu Vasco, seus olhos estavam como os do lobo, selvagem, sensual.
__ Visitas?
Não foi necessário esperar muito até que a campainha da porta de entrada soa em toda a casa. Mas como poderiam antever uma coisa dessas? Eu estava completamente fascinada e apavorada. Tinha que sair dali para pensar em tudo isto. Alexandre me olhava cauteloso, enigmático, pensativo.
__ Mas continuamos esta conversa depois... no ponto que parámos. È uma promessa. – Voz de Vasco se notava rouca e ainda cheia de luxúria, a frase parecendo como uma ameaça sensual.
Quando ouvi a porta bater, respirei fundo , olhando ao redor, olhando a cama desfeita. Céus !!! Companheira ? Dos dois? Como isso era possível? Eles me atraiam, mas quem não tem fantasias com um homem daqueles, e os dois eram perfeitos demais , exalando toda aquela tensão sexual ao meu redor. Mas amar dois homens? Seria meu coração capaz disso, ou acabaríamos os três destroçados?
Vesti umas leggings, uma blusa, colocando algum dinheiro e cartão de identificação no ténis , os calço como algo automático, teria que planear uma forma de voltar para o apartamento sem que eles me pudessem impedir. Eu precisava de pensar em tudo aquilo que acabara de ouvir, de sentir. Em passos lentos me dirigi à sala, eles sabiam quando estava perto, não iria conseguir sair assim sem mais nem menos, por isso com um sorriso me aproximei inocentemente.
Tinha que ser algo importante pois tinha dado para perceber que não queriam ser interrompidos no momento que estávamos a ter, juntos. Vasco estava sentado numa poltrona com ar sombrio e Alexandre quieto na outra ao lado, em frente haviam dois homens sentados no sofá de tres lugares. O que ocupavam quase todo, com seus ombros largos. Ambos me sorriram num cumprimento quando entrei mas não se levantaram.
__ Mais calma ? - Vasco rapidamente perguntou.
__ Sim...um pouco. – Ruborizei olhando Alexandre que só me encarava em silencio.
Fiquei atrás do sofá entre os dois, uma distancia segura de qualquer caricia ou toque. Os homens olhavam-me curiosos por momento.
__Olá! – Disse timidamente.
Eles me responderam em unissono, dando atenção a Vasco que continuara a conversa que estavam a ter anteriormente.
__ Ataque de Lobos? – Vasco disse surpreendido olhando Alexandre.
__ Não é costume na vossa área. – Todos me olharam quando exalei mais forte do que deveria.
__ O melhor è que vá para o quarto. - Declarei nervosa, talvez fosse uma boa oportunidade de sair dali, já que a situação era grave. __ São assuntos vossos.
__ Ficas! – Ordenou Alexandre.
__ Mas são lobos! – Sussurrei intercalando olhares entre Alexandre e Vasco. Ele levantou uma sobrancelha.
__ Eu também sou... - Vasco rapidamente me encarou com olhos lupinos, me prendendo em seu olhar sedutor.__ Qual é o problema?
Sim realmente ele tinha razão, mordi o lábio, encarando de novo os homens na minha frente. Eles eram também atraentes num estilo cowboy, a pele queimada pelo sol, estava bem bronzeada e hidratada pelo brilho da pele que definia os músculos dos braços ,seus olhos eram expressivos, bonitos. Quem diria que eles eram lobos? Ninguém mesmo, nem mesmo eu há umas horas atrás, somente poderia pensar que Homens perfeitos são esses?
__ Ângela! – Rosnou Vasco.
__ Sim. – Sobressaltei-me. Vasco parecia furioso e Alexandre tinha o cenho franzido. Os outros somente sorriam.
__ Se já apreciaste tudo, quero apresentar-te Rafael e Marco. – Ele declarou irónico, cerrando os dentes .
__ Muito prazer! – Disseram ao mesmo tempo.
__ Prazer é meu !- Sorri timidamente olhando Vasco em seguida que me ameaçava com seu olhar. Tipo: "Se te pego, verás a quem deves apreciar."Rapidamente clareei a garganta que secou no mesmo momento. __ Eu não estava apreciar. Estava a questionar-me como era possível serem lobos. Se me desculparem, vou para o meu quarto.
__ Merda!!! Edite ? Tens a certeza. – Vasco se levanta imediatamente, levando uma das mãos ao cabelo, o penteando com os dedos frustrado.
__ Pois, nosso primeiro pensamento foi esse. Edite sempre foi muito possessiva contigo e nunca aceitou bem a separação. Melhor teres cuidado se ela anda com Gaspar.
Comecei a ficar irrequieta e os ciúmes a surgirem por todo o meu corpo.
__ Vasco o que querem dizer com isso? - Perguntei um pouco mais autoritária do que devia.
Todos me olharam perplexos. Apesar de me dar conta muito tarde que estava parecendo sua esposa reclamando ou cobrando algo dele, continuei com o demónio no meu corpo chamado ciume.
__ Disseram me para eu ficar, agora aguentem. – Bufei. __ Falaram numa loba, que tem ela a ver contigo?
Ouvi algumas risadas , mas meus olhos encaravam Vasco como se o fuzilasse por falta de sua resposta.
__ Ciúmes? – Vasco levantou a sobrancelha.
__ Eu? Claro que não? Porque haveria? – Realmente não devia ter reagido assim.
__ Meu Anjo. Ela não tem nada a ver comigo, prometo-te. – Ele sorria satisfeito ,me beijando por minha postura e eu nem compreendia porque. Não tinha qualquer direito sobre ele.
Respirei fundo e tentei distrair-me da conversa, o que era impossivel. Encostei-me ao seu ombro,o perfume de sua pele me estimulava de uma forma que eu não queria. Mordendo o labio tento manter minha mente em branco sussurrando em seu ouvido.
__ Preciso de ir ao banheiro.
Vasco relutante ,me olha por segundos, beijando minha boca antes de me soltar.
__Tudo bem! Mas volta aqui depois.
__ Certo!!
Alexandre analisa minha postura , pensativo, segura meu olhar me fazendo piscar varias vezes antes de eu conseguir dar dois passos em direção da porta. Estranho, ele sempre fazia isso, como se quisesse ler minha,mente,minha,alma.
Sorri timidamente ao acenar em despedida as visitas que permaneciam envoltas na conversa. Rapidamente entrei no banheiro perto da cozinha. Suspirei com o alivio depois de sair , realmente estava aflitinha. Olhando a geladeira, me sirvo de um sumo de laranja. Me recostando na pia bebo de um só gole metade do liquido da garrafa quando me dou conta da porta das traseiras.
Sem mais hesitações, saio da casa , correndo o mais rápido possível para fora do radar de Alexandre e Vasco. Seria a oportunidade ideal de me afastar deles, e pensar o que fazer em relação a toda esta nova realidade que me deixava quase sem ar com varias sensações, e emoções que poderiam me levar a quebrar minha alma e coração.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: 2 - Reclamada Por Dois
Fetiche do "megane a troi" fantasiado de romance (como se amor verdadeiro fosse isso: compartilhar o cônjuge com seu irmão/irmã como quem compartilha um objeto de uso pessoal)... 🤢 Ainda bem que essa série está aqui de forma gratuita, porque eu me sentiria profundamente indignada se tivesse pagado para ler... Na verdade só comecei a ler porque são textos curtos e eu procurava uma leitura rápida para intercalar com os livros que estou lendo no momento, os quais têm mais de 2 mil páginas cada. E só segui lendo porque era gratuito e tive curiosidade de ver onde tudo isso ia chegar, mas findei frustrada. Hoje em dia qualquer pessoa tem a possibilidade de escrever literatura e divulgar seus textos, o que é bom, mas, infelizmente, isso também significa que qualquer coisa pode ser divulgada como sendo literatura, sem qualquer critério. É o caso aqui. Vê-se claramente que toda essa série tem por finalidade TÃO SOMENTE divulgar pornografia ideológica disfarçada de literatura. Textos curtos voltados essencialmente para a descrição de cenas de sexo ou pensamentos de cunho sexual, incluindo a apologia a fetiches e teorias ideológicas, usando para tal um aparente fundo literário, de baixíssima profundidade. A qualidade das tramas até melhora pontualmente em alguns dos títulos, como o volume 8, mas as estórias usadas na série como um todo são rasas, simplistas, parcamente desenvolvidas e só servem mesmo como pano de fundo para o objetivo central, que é a pornografia ideológica. As regras de redação não são obedecidas, o texto é profundamente amador e o universo ficcional criado sofre por falta de nexo e razoabilidade em diversos pontos. Enfim: fiz um esforço para chegar ao fim da série e saber o desfecho dos personagens principais (pulando obviamente as exaustivas descrições pornográficas - que correspondem a pelo menos 60% dos textos - , embora os trechos com pensamentos sexuais, entremeados em todo o texto, sejam impossíveis de se pular), e assim poder dar essa avaliação final e conclusiva. O resultado, infelizmente, foi ver que conseguiram criar um mundo de transmorfos e vampiros cheio de furos e fora da razoabilidade básica apenas para ser usado como pano de fundo para a divulgação de pornografia ideológica camuflada de romance. É triste. Já li livros e séries de fantasia que possuem cenas sexuais pontuais - podendo ser puladas facilmente sem afetar a trama bem desenvolvida e a real qualidade literária das obras -, e sei a diferença. Não há sequer meios de tentar comparar esta coletânea de contos pornográficos com literatura de fantasia de verdade... O único ponto positivo foi não terem usado um vocábulo chulo/de baixo calão... Just it....
Pura apelação com intuitos ideológicos......
Não é literatura de verdade, mas apenas pornografia barata e apelativa. O livro 1 é ruim, mas esse é ainda pior. Isso não é amor, é puro fetiche sexual. Desisti da série. Vê-se claramente que não são estórias de amor (envolvimento emocional, mental e físico - nessa ordem), mas apenas descrições de cenas de frenesi sexual animal disfarçadas de romance. Meu tempo e saúde emocional são importantes demais para serem desperdiçados com isso......
- O QUE VOCÊ ACHA QUE JANE AUSTEN DIRIA SOBRE O GÊNERO ROMANCE DE HOJE EM DIA? "Acho que ela ficaria chocada com o que pode ser escrito e publicado em um livro hoje em dia [... ]. Imagino que ela desejaria histórias de amor mais elevadas e menos focadas no carnal, como nos romances de hoje". (Julianne Donaldson, autora premiada de Edenbrooke)....
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