2 - Reclamada Por Dois romance Capítulo 16

Não podia acreditar que estava perante um dos meus pesadelos. As presas estavam completamente  visíveis , afiadas num sorriso macabro . Era inútil pensar que seria um sonho pois meu corpo reagiu de imediato à ameaça presente em seu olhar. Enquanto ele saia das sombras do canto onde se escondera, foi visível suas intenções. Sua calça estava parcialmente aberta, sua mão  em seu membro, o alisando ferozmente avançando na minha direção . Rapidamente segurei o lençol em meu corpo nu, recuando na cama , com cada passo dele. "Céus! Eu não podia acabar assim!"

__ Estou vendo que continuas sem um homem nessa cama...- A gargalhada  que saiu da garganta dele fez meu sangue  gelar. __ Estavas esperando por mim?

“Maldito!!!” A raiva surge ao ver de novo a confiança no rosto da besta que  me atacara naquela noite. Eu não precisava de homem, muito menos dele. Enrolando meu corpo no lençol de modo que fosse dificil de ficar nua , olho a porta por segundos. Ele era um Vampiro, mais rapido , mortal, não conseguiria sair dali,mas talvez se evitasse qualquer aproximação pudesse de algum modo sobreviver aquela noite. Ele não queria somente sexo, ele queria marcar um ponto e isso era ruim, muito ruim ...para mim.

Tentando manter firme a voz e meu bom senso, tento pensar em algo que pudesse me ajudar de algum jeito, sabia que nada do que pudesse dizer iria fazer com que aquele monstro se fosse embora, assim, sem mais nem menos .Apesar disso, lembrei-me de Vasco e Alexandre e suas promessas de que estaria segura e amada  , sempre, se ficasse do  lado deles. Tento evitar de chorar por ter sido impulsiva  , por não ter dado ouvidos aqueles que só me queriam bem e sim, às regras da porcaria da sociedade que nada fazia por mim.  O encaro, mantendo o pensamento de que pelo menos deixaria no mundo alguém que a desejava acima de tudo e isso significava...

__ Para tua informação... eu... não estou sozinha...

__ Não, ela não está !!!!

Com uma rapidez incrível o  homem é atirado contra a parede do seu quarto. Alexandre rosnava as palavras enquanto golpeava o homem vezes sem conta, ele tentava defender seus golpes ,mas sem sucesso, o sangue era visível em todo o seu rosto. Ofeguei quando Vasco rapidamente  aparece no meu campo de visão, o rosto se transformava ,  se tornando no predador bestial que ele era por natureza. Os olhos do homem se arregalaram quando garras enormes  o  atingiram, o degolando de um só golpe.

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