A ama e o pai alfa romance Capítulo 205

Edrick

Com um suspiro exasperado, peguei meu telefone para ligar para o meu chefe de segurança.

"Boa tarde, Sr. Morgan", ele disse quando atendeu. "Está tudo bem?"

"Sim", respondi. "Mas preciso de um favor. Você tem alguma guarda-costas feminina que possa enviar para uma entrevista?"

O chefe de segurança pausou por um momento, pensando. "Tenho", respondeu. "Posso enviá-las amanhã. Você precisa delas para algo específico?"

Suspirei novamente, lembrando do incidente com Moana e o guarda-costas masculino que eu tinha designado para ela. Ela claramente se sentia desconfortável com ele, e era óbvio que os outros professores e alunos também estavam desconfortáveis. Tudo o que eu queria era proteger Moana, mas não adiantaria nada se ela continuasse afastando os guarda-costas.

"Eu preciso de alguém que possa trabalhar em estreita colaboração com minha... noiva", respondi, ainda me sentindo estranho ao me referir a Moana assim. Mesmo que tivéssemos marcado um ao outro e nos tornássemos muito mais afetuosos desde então, ainda não estávamos oficialmente em um relacionamento. Pelo menos, ainda não tínhamos conversado sobre isso. "Ela precisa de alguém que possa ajudar com as crianças, alguém que seja fácil de lidar, mas que também ofereça boa proteção. Você tem alguém assim?"

Por mais alguns momentos, o chefe de segurança pausou. Eu podia ouvi-lo digitando em um teclado do outro lado, como se estivesse procurando algo. Depois de um tempo, ele finalmente disse: "Aha! Encontrei alguém."

"Quem é?" perguntei.

"O nome dela é Katherine", ele respondeu. "Ela tem vinte e oito anos, tem experiência em trabalhos individuais em ambientes familiares e parece que ela se saiu excelente em todos os seus exames físicos e intelectuais."

Eu assenti, soltando um pequeno suspiro de alívio. "Envie-a para o apartamento amanhã", respondi. "Gostaria de entrevistá-la."

Me senti infinitamente aliviado quando desliguei o telefone com o chefe de segurança. Talvez ter uma guarda-costas feminina que fosse boa com crianças pudesse melhorar o humor de Moana e fazê-la se sentir um pouco mais confortável. Não apenas isso, mas talvez eu finalmente pudesse descansar durante o dia sabendo que Moana tinha uma guarda-costas experiente ao seu lado em caso de emergência... Embora parte de mim sentisse que nunca realmente descansaria. Enquanto eu ainda tivesse que me preocupar que Moana pudesse se transformar a qualquer momento do nada.

Durante o resto daquele dia, preparei o que diria a Moana. Ela não tinha exatamente ultrapassado os limites com a forma como lidou com seu primeiro guarda-costas, por assim dizer, mas eu precisava que ela entendesse por que era tão importante para ela ser mais aberta a esse novo guarda-costas. No entanto, quando ela chegou em casa naquela tarde, julgando pela expressão de raiva em seu rosto e pela maneira como ela avançou em minha direção, parecia que meu discurso pré-planejado poderia cair em ouvidos surdos.

"Fazer alguns amigos?" perguntei. Moana assentiu e suspirei, passando a mão pelo cabelo. "Você gostaria de ser amiga de pessoas supersticiosas que espalham rumores maldosos assim mesmo?"

Por muito tempo, Moana olhou fixamente para o chão à sua frente. Sua mandíbula se movia de um lado para o outro enquanto parecia pensar profundamente, antes de finalmente deixar cair os braços ao lado do corpo e dar de ombros. "Acho que não", ela disse. "Mas de qualquer forma, esse negócio de guarda-costas está causando problemas, e eu tenho um trabalho a fazer. Além disso, as pessoas sabem que Ella é minha 'filha', e eu não quero que nada de ruim afete ela."

"Bem..." Eu sorri levemente. "Você ficará feliz em saber que encontrei uma alternativa. Um novo guarda-costas que você pode ter na sala de aula com você. Não seria melhor?"

Eu esperava que Moana se sentisse melhor, mas por algum motivo, isso só parecia deixá-la ainda mais irritada. Suas bochechas ficaram vermelhas quase combinando com seu cabelo, e ela cruzou os braços novamente e balançou a cabeça vigorosamente.

"Você não ouviu o que eu disse?" ela perguntou. "Eu não vou permitir um guarda-costas na minha sala de aula! E se você tentar, eu... eu vou mandá-los embora de novo!"

"Não." Agora, finalmente senti a necessidade de impor minha autoridade, e estreitei os olhos para Moana. "Não," eu disse. "Você não vai mandá-los embora. Você terá que lidar com essa nova realidade, Moana, ou vou ter que nos levar para a propriedade na montanha de verdade desta vez."