A ama e o pai alfa romance Capítulo 250

Moana

O tempo entre Michael ir para a prisão e o nascimento de Daisy foi tão agitado de atividades que os meses praticamente voaram.

Ethan e Kelly acabaram sendo transferidos para uma instituição de saúde mental. Acho que isso foi melhor para eles a longo prazo, já que as coisas que fizeram foram, em última análise, resultado da lavagem cerebral de Michael. Eu não guardava rancor contra eles; na verdade, Edrick e eu os visitávamos mensalmente, e a medicação e terapia que eles passaram pareciam estar ajudando um pouco.

É claro que Kelly nunca conseguiu superar sua obsessão por Edrick. Nem Ethan conseguiu superar sua obsessão por mim. Era muito provável que eles passassem anos naquele lugar, mas pelo menos podíamos ter conversas um pouco normais com eles quando íamos visitá-los.

Michael, no entanto, não tinha visitantes e eu não sentia a menor pena disso. Verona eventualmente finalizou seu divórcio com ele, e ela ficou com a maior parte do dinheiro dele, além da casa. Ela se tornou a matriarca da família Morgan, e nos próximos seis meses fomos a inúmeras festas maravilhosas organizadas por Verona, onde não havia drama ou brigas. Era bom finalmente ter a chance de aproveitar essas festas sem julgamento ou ódio.

Minha identidade como a Loba Dourada foi rapidamente descoberta pelo público. Havia, é claro, alguns grupos marginais que queriam me matar, mas eles não tinham como matar a Loba Dourada agora que a faca tinha desaparecido. Graças ao que aconteceu no penhasco, as futuras gerações da Loba Dourada teriam permissão para viver e continuar a criar paz no mundo.

Continuei ensinando na escola e dividindo meu tempo com o orfanato e a Iniciativa Alcance da Humanidade também. Eu estava no caminho para me tornar a próxima diretora da escola um dia, mas ainda não sabia se era isso que eu queria. Inúmeras organizações humanitárias ainda estavam me implorando para trabalhar com elas, e a perspectiva de tentar algo novo era empolgante para mim.

Como continuei ensinando, apenas me voluntariei para essas organizações. Mais de uma vez, Edrick me acusou de fazer demais e não descansar o suficiente. Eu apenas ri dele porque sabia que eu e o bebê éramos capazes. Já tínhamos passado por muita coisa antes, e o voluntariado que eu estava fazendo estava tornando o mundo um lugar melhor.

Edrick continuou sendo o CEO da WereCorp, mas ele era muito diferente depois dos eventos na propriedade da montanha. Ele se tornou mais justo com seus funcionários humanos e até comprou o orfanato de Sophia. Ele doou dinheiro para outros orfanatos locais, e nós dois rapidamente nos tornamos conhecidos como os maiores filantropos da cidade.

No Natal, até organizamos um grande gala de caridade que bateu o recorde de maior quantidade de dinheiro arrecadado para organizações humanitárias. É claro que foi organizado pela Iniciativa Alcance da Humanidade, que cresceu imensamente desde que nos juntamos e colocamos nossos esforços.

Nós dois estávamos felizes juntos. Não precisávamos mais esconder nosso relacionamento de ninguém, nem mesmo de nós mesmos. No apartamento, éramos uma pequena família. Não ficamos noivos, mas isso estava tudo bem para mim. Eu estava apenas animada para conhecer nossa filha.

Eu estava deitada no sofá depois de um longo dia de ensino e eventos públicos quando senti algo estranho.

"Um... Selina?!" Chamei. Deixei meu livro cair e levantei, meus olhos se arregalando ao ver a grande mancha molhada deixada no sofá.

Selina veio correndo e seus olhos também se arregalaram.

"Seu..." Sua voz desapareceu e ela cobriu a boca com a mão.

Eu assenti lentamente, animada e aterrorizada ao mesmo tempo. "Minha bolsa estourou. Daisy está a caminho."

Edrick e eu decidimos chamar a bebê de Daisy. Daisy Anne Morgan... Um dia, eu contaria a ela como sua irmã mais velha escolheu esse nome, e era o nome mais bonito e especial que eu já tinha ouvido.

As contrações começaram logo após a minha bolsa estourar.

Selina estava ao telefone com Edrick e dizia para ele voltar para casa quando senti a primeira. Soltei um gemido alto e quase me dobrando de dor enquanto segurava o encosto do sofá com os nós dos dedos brancos.

Selina repreendeu Ella. "Não seja rude!" ela repreendeu. "Não é urina! É chamado de líquido amniótico."

Ella franziu a testa, ainda segurando minha saia. "Bem, parece xixi."

Edrick e eu caímos na risada. Ella nunca deixava de alegrar o ambiente, mesmo quando não queria.

Em questão de minutos, Edrick e eu estávamos a caminho do hospital. Ella fez um escândalo real quando descobriu que não poderia ir até mais tarde, mas eu sabia que provavelmente passaria horas no hospital e que seria pior se ela viesse agora.

Enquanto Edrick dirigia, ele segurava minha mão e continuava olhando para mim nervosamente, como se eu fosse explodir ou até mesmo desaparecer no ar.

"Eu te amo", disse Edrick enquanto fazia uma curva.

Através da dor das contrações, mal conseguia falar. Só pude sorrir de volta para ele e apertei sua mão três vezes. Nos últimos seis meses, desenvolvemos um código secreto para dizer "Eu te amo" sem precisar falar... E naquele momento, eu precisava usar esse código secreto mais do que nunca.

Edrick sorriu e apertou minha mão de volta. Logo o hospital apareceu à vista. Apesar da dor, eu não conseguia parar de sorrir.

Eu estava tão animada para finalmente conhecer nossa filha.