A ama e o pai alfa romance Capítulo 272

Ella

O peso do outdoor pressionava, ameaçando cair sobre mim. Assim que me preparei para o impacto e senti a força de Ema fluir através de mim, pronta para me lançar para longe ou endurecer meu corpo para repelir o impacto, Logan avançou, afastando-o com sua força sobre-humana.

Foi um feito impressionante, mas, à medida que a poeira se dissipava, notei sangue começando a escorrer de uma ferida em seu braço.

Ouvi gritos e vozes em pânico ao meu redor. Compradores inocentes que estavam tão chocados quanto eu. Mas eu não me importava com eles.

"Logan!" gritei, correndo para o seu lado.

Ele me afastou com um sorriso. "Já passei por coisas piores." Mas seus olhos traíam a preocupação que ele estava tentando esconder.

"Sua ferida", disse Ema, chamando minha atenção de volta para o braço dele. "É... grave. Também me dói."

Eu já tinha ouvido as histórias antes, sobre a dor fantasma causada por um companheiro se machucar. Era fraca, mas estava lá. E eu também estava preocupada.

A poeira ainda pairava no ar, um remanescente nebuloso do outdoor caído. Logan ficou de pé, seu braço pingando sangue, enquanto eu tentava absorver o choque do que acabara de acontecer. O som de passos apressados ecoou, trazendo consigo dois homens. Comecei a recuar, assustada, mas Logan colocou seu braço bom ao meu redor e me apertou.

"Eles são nossos homens", murmurou ele. "Não são inimigos."

Os homens se aproximaram, olhando para os destroços e, em seguida, para o braço sangrando de Logan, suas expressões mudando de preocupação para pânico total.

"Chefe", começou o mais alto, a tensão evidente em sua voz. Seu cabelo escuro estava grudado na testa devido ao suor. "Chegamos tarde demais. Rastreamos ele, mas não conseguimos interceptá-lo antes de ele acionar a armadilha."

O outro, um homem mais robusto com uma cicatriz sobre a sobrancelha esquerda, acrescentou: "Foi armado de forma inteligente, mas isso não é desculpa. Deveríamos ter chegado antes dele."

Logan, com o rosto insondável, respondeu com uma voz mais fria que o gelo. "E o homem?"

O homem mais alto engoliu em seco, hesitação pintando suas características. "Nós... nós o encontramos. Mas quando nos aproximamos, ele..." Ele parou de falar, trocando um olhar rápido com o homem mais baixo, que continuou onde o primeiro parou.

"Ele se matou. Ele está morto."

Silêncio pesado pairou no rescaldo dessa revelação. O olhar afiado de Logan se moveu de um homem para o outro, avaliando-os, julgando sua dignidade. "Eu confiei em vocês dois não apenas com a minha segurança, mas também com a dela." Seus olhos se voltaram brevemente para mim. "Isso não é apenas um fracasso. É uma traição."

O homem mais baixo, com desespero em sua voz, deu um passo à frente. "Logan, estivemos com você por anos. Enfrentamos inúmeras ameaças juntos. Por favor, considere isso um único erro."

O homem mais alto, com um toque de raiva em sua voz, acrescentou: "Nós queremos vingança tanto quanto você. Deixe-nos consertar isso."

Mas Logan não se deixou persuadir. "Um descuido pode custar vidas em nosso mundo. Vocês sabem disso. Não posso correr esse risco."

Os dois seguranças pareciam devastados. Os olhos do homem mais alto expressavam um apelo, enquanto os do homem mais baixo brilhavam com lágrimas não derramadas, talvez de vergonha ou do peso da responsabilidade fracassada. Mas Logan permaneceu impassível. Ele se virou, deixando os homens lidarem com o peso de seus erros.

"Vão embora. Agora."

Eu observei enquanto os dois homens saíam, seus ombros curvados em derrota. Logan não lhes deu outro olhar. Em vez disso, ele se virou para mim, seu rosto inscrutável. "Vamos embora."

A viagem de volta para a casa de Logan foi tensa. O silêncio só era quebrado pelo suspiro ocasional de Logan ou pelo suave ronronar do motor do carro. A mansão imponente apareceu à vista, seus grandes portões de ferro se abrindo enquanto nos aproximávamos.

A opulência do lugar sempre chamava minha atenção, mas hoje, meu foco estava apenas no homem ao meu lado, a dor evidente em cada movimento dele.

Mal saímos do carro quando a porta lateral da mansão se abriu, revelando um homem de meia-idade com cabelos prateados, óculos apoiados no nariz e uma maleta médica na mão. Esse era o Dr. Mitchell, um aliado confiável de Logan e, como Logan explicou no caminho para dentro, um homem que havia tratado mais feridas da máfia do que qualquer outra pessoa na cidade.

Sem perder tempo, ele indicou um dos sofás luxuosos na sala de estar espaçosa. "Sente-se", ordenou ele a Logan, que obedeceu sem protestar, claramente acostumado com o jeito direto do médico.

Eu fiquei por perto, observando atentamente, um sentimento de culpa me corroendo. Se não fosse pelo nosso passeio hoje, nada disso teria acontecido. Enquanto observava, o Dr. Mitchell limpava habilmente a ferida, suas mãos se movendo com precisão e confiança. Havia uma graça praticada em seus movimentos, um testemunho de seus anos de experiência.