A ama e o pai alfa romance Capítulo 47

Moana

"Acorde, Moana! Acorde!"

Acordei na manhã seguinte ao som da voz de Ella e à sensação da cama tremendo sob mim. O sol brilhava intensamente pela janela e lá fora eu podia ouvir o som da cidade agitada. Ouvi o som de música ao longe; eu tinha esquecido completamente, mas hoje deveria ter um evento no parque do outro lado da rua, e Ella estava animada para ir.

"Vamos!" Ella exclamou pulando animadamente na minha cama. "Acorde! Vamos lá fora!"

Eu gemi, sentindo meu estômago revirar com o movimento da cama. Se Ella continuasse pulando, eu ia vomitar.

"Dê-me um minuto, Ella", eu disse, mas ela não estava ouvindo. Ela estava ocupada pulando, rindo e falando animadamente sobre tomar sorvete no parque.

Eu não pensei antes de falar a próxima frase, e assim que o fiz, percebi como minha voz soava. Eu me sentia tão enjoada por ter sido sacudida que não considerei como poderia ter parecido rude. "Ella", eu disse firmemente, "pare de pular na cama. Agora mesmo."

Ella de repente ficou em silêncio. Quase assim que as palavras escaparam da minha boca, eu soube que tinha cometido um erro. Sem dizer mais nada, Ella fungou e rapidamente pulou da cama, correndo do quarto antes que eu pudesse impedi-la.

"Ella, querida, desculpe", eu disse, esquecendo minha náusea enquanto rapidamente saía da cama e ia atrás dela. Fui para o quarto ao lado, mas quando tentei girar a maçaneta, percebi que ela tinha se trancado lá dentro.

Suspirei e bati na porta. "Ella?" chamei. "Sinto muito por ter falado com você daquele jeito. Por favor, saia."

Através da porta, ouvi um soluço, seguido por um abafado "Vá embora!"

"O que está acontecendo?" a voz de Selina de repente disse atrás de mim.

Suspirei e virei para encarar a governanta. "Eu não estava me sentindo bem e falei com Ella por pular na minha cama", admiti. "Ela se trancou e não quer falar comigo agora."

Selina suspirou também. "Crianças podem ser tão volúveis às vezes", ela respondeu. "Ela vai superar isso." Eu assenti e fui voltar para o meu quarto para me vestir para o dia, mas Selina me impediu. "Tem algo acontecendo com você", ela disse, baixando a voz. "Eu posso perceber."

Franzi a testa e neguei com a cabeça. "Estou apenas doente com intoxicação alimentar", menti. "Ella pulando na cama me deixou enjoada..."

"Você só comeu a comida que eu preparei, e eu nunca preparo comida estragada." A voz de Selina era firme, mas não totalmente fria. Eu não sabia o que dizer; ela estava certa sobre a comida, mas eu não conseguia admitir minha gravidez ainda. Se eu fosse honesta, ainda não tinha certeza se contaria para ninguém, já que a possibilidade de abortar a gravidez ainda estava em consideração.

"Eu... Eu comi um lanche de um trailer de comida outro dia", menti novamente. "Provavelmente veio de lá."