A ama e o pai alfa romance Capítulo 59

Edrick

Eu mesmo coloquei Ella na cama naquela noite. Era reconfortante ver como ela dormia tranquilamente; se ao menos eu pudesse dormir assim. Enquanto voltava para o meu quarto, ainda irritado com a dúvida se Moana estava mentindo para mim ou não, senti que a babá da minha filha estava agindo de forma suspeita.

Eu não conseguia me livrar da sensação de que Moana estava grávida do meu irmão. Eu sabia que ela tinha saído para jantar com ele na outra noite e que o tinha visto várias vezes antes disso. Pelo que eu sabia, ela só aceitou o emprego comigo para tentar subir na escala social, e agora ela tinha engravidado do meu irmão. Eu queria acreditar que estava errado, que ela realmente estava apenas doente e ganhando um pouco de peso, mas não conseguia me livrar da sensação de que algo mais estava acontecendo nos bastidores.

Por um bom tempo, me revirei na cama. Finalmente, desisti de dormir e decidi pegar uma bebida no frigobar. Resmunguei comigo mesmo, me sentindo como um velho rabugento com insônia, enquanto saía da cama e ia em direção ao meu quarto.

A sala de estar estava tranquila e silenciosa quando entrei. Certamente todos os outros já estavam dormindo. Os únicos sons que eu podia ouvir eram os sons da cidade lá fora, e a única luz que iluminava o ambiente era o brilho suave das luzes da cidade entrando pela grande janela aberta. Suspirei enquanto servia um copo de uísque, depois fui até as portas duplas que levavam à varanda e as abri. Fiquei lá por alguns minutos, bebendo meu uísque enquanto me apoiava na grade e olhava para a cidade lá embaixo.

Enquanto estava na varanda e olhava para a cidade, tudo em que eu conseguia pensar era o quanto o comportamento de Moana tinha sido suspeito ultimamente.

Ela estava doente com "intoxicação alimentar" há muito mais tempo do que os três a cinco dias que a intoxicação alimentar normalmente duraria. O cheiro de ovos e linguiça a fazia enjoar, ela estava constantemente tocando o estômago e eu não conseguia esquecer da noite em que ela adormeceu no chão da sala de estar. Eu nunca admitiria, mas aquela noite foi a primeira desde que terminamos nosso acordo de dormir juntos que eu realmente consegui dormir um pouco sem precisar tomar remédios para dormir ou beber álcool demais.

Falando em álcool: meu copo de uísque já estava vazio.

Suspirei e me virei para pegar outro copo.

Mas assim que fiz isso, vi Selina saindo sorrateiramente do quarto de Moana - e ela estava segurando algo na mão.

"Selina?" Chamei de onde estava na porta da varanda. Ela congelou. Eu pude ver ela colocar o que estava segurando no bolso do avental, e franzi a testa. "O que você está fazendo?"

"Eu estava apenas verificando Moana", disse Selina. "Ela está doente."

Minha testa se franziu ainda mais. Me aproximei de Selina e, ao fazer isso, pude perceber que ela estava me escondendo algo. Será que meus próprios servos leais, que trabalhavam para mim há anos, estavam escondendo algo tão importante de mim?

"Você deu remédio a ela?" Perguntei.

Selina assentiu. Ela ainda tinha a mão no bolso do avental, como se isso fosse me impedir de perceber, mas ela me viu olhando e tirou a mão.