A Amada Dele romance Capítulo 217

POV da Bella:

Como eu estava fraca após o parto, o corte da cesária infeccionou várias vezes. Após duas cirurgias para limpeza e mais de duas semanas de infusões, a ferida finalmente começou a cicatrizar lentamente.

Fiquei no hospital por quarenta dias antes de receber alta. Todo o processo foi muito difícil.

Durante esse período, Klein veio ao hospital todos os dias para cuidar de mim e visitar a Lucky. Ele até contratou uma enfermeira muito boa para mim. Além disso, todos os dias ele pedia para a Jane preparar uma refeição nutritiva e levar ao hospital para mim.

Se não fosse pelo Klein, eu não teria conseguido me recuperar tão bem.

No dia em que recebi alta do hospital, Klein carregou a minha bagagem enquanto eu segurava a Lucky e ele nos levou para casa.

Klein estacionou o carro, olhou para cima e perguntou, preocupado: "Você não avisou antes de vir. Sua mãe não vai aceitar bem essa situação, vai?"

Olhei para Lucky em meus braços e forcei um sorriso: "Ela não tem escolha a não ser aceitar. Não sabia como contar para ela antes. Só espero que ela não me culpe."

Minha voz estava um pouco sufocada, afinal, eu sempre fui o orgulho e o braço direito da minha mãe e ela sempre quis que eu tivesse uma boa carreira.

Mas, na verdade, muitas vezes deixei minha mãe preocupada e com raiva.

Agora, eu estava levando um bebê para casa. Fiquei imaginando como minha mãe reagiria.

Eu não tinha como ficar em casa cuidando dessa criança. Eu precisava trabalhar e alguém teria que me ajudar.

Eu precisava muito da ajuda da minha mãe.

"Quer que eu vá com você?" Klein perguntou, ainda preocupado.

Eu recusei: "Minha mãe não te conhece. Além disso, você é um homem e ela pode entender a situação do jeito errado."

Klein não disse mais nada, apenas tirou um envelope grosso do bolso e o colocou no meu colo.

Olhei para o envelope de couro e franzi a testa, confusa: "O que é isso?"

"Um pouco de dinheiro. Sei que não sobrou muita coisa das suas economias." Ele disse.

Me senti triste e tocada com a atitude dele.

Ele foi muito atencioso, mas eu não conseguia mais aceitar a bondade dele. Minha dívida já era grande demais.

Coloquei o envelope de volta nas mãos de Klein e disse: "Não posso aceitar o seu dinheiro. Já te causei muitos problemas."

Vendo como eu estava determinada, Klein não teve escolha a não ser olhar para a Lucky: "Não estou dando para você. Estou dando para essa bebezinha. Gosto muito dessa criança e não quero que ela sofra."

Ele colocou o envelope na roupinha dela.

"Vou aceitar como um empréstimo", eu disse, depois de um momento de hesitação.

"Vou querer receber os juros então." Klein disse, rindo.

Abaixei a cabeça e respondi: "A propósito, quanto ficou a nossa conta no hospital? Fala para eu saber quanto de devo."

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