A Amada Dele romance Capítulo 218

POV da Bella:

Ajoelhei-me diante da minha mãe.

"O que você está fazendo?" perguntou ela.

Eu sabia como minha mãe ficaria triste porque eu a tinha decepcionado mais uma vez, mas eu não podia abrir mão da minha menininha.

Então, eu disse, com lágrimas nos olhos: "Mãe, eu não passei os últimos seis meses trabalhando. Eu menti para você porque estava grávida. Tive medo de que você não aceitasse e que me forçasse a fazer um aborto, então fui embora da cidade. Dei à luz há pouco mais de um mês e não posso abandonar a minha filha. Mãe, pode me bater e brigar comigo. É tudo culpa minha!"

Minha mãe lentamente sentou-se na cadeira atrás dela. Ela olhou para Lucky, que estava piscando em seus braços, e então olhou para mim.

Rastejei até a frente dela, agarrei seu braço e gritei: "Mãe, por favor, fala comigo!"

Nesse momento, minha mãe caiu em si. Ela olhou para o bebê em seus braços com um pouco de desgosto e disse amargamente: "Bella, o que eu posso dizer?"

"Mãe..." Senti muita dor ao ver a decepção nos olhos dela.

Ela disse: "Você é uma mulher forte e trabalhadora. Nunca pensei que faria uma coisa tão estúpida! Posso ignorar os comentários sobre a sua situação, mas como vai ser o seu futuro? Você já pensou em tudo isso?"

"Você sabe como é difícil ser mãe solteira?"

Minha mãe me entregou a bebê e foi para o quarto dela.

Fiquei um longo tempo ajoelhada no chão com Lucky em meus braços.

Pensei que a minha mãe iria me mandar levantar, porque no fundo ela tinha um coração mole, mas eu estava errada.

A porta do quarto dela permaneceu fechada e demorou muito para que ela saísse de lá.

Por fim, não tive escolha a não ser levar a Lucky para o meu quarto e carregar a nossa bagagem para lá também. Não importava se a minha mãe estava triste, eu tinha que ficar aqui com a Lucky por enquanto, porque não tinha outro lugar para ir.

Os dias seguintes foram muito infelizes.

Minha mãe não queria falar comigo e não se importava com a Lucky mas, quando preparava as refeições, ela fazia comida para mim também.

Me dei por satisfeita, afinal, minha mãe ainda estava com raiva.

Tinha certeza que, cedo ou tarde, ela ia me entender.

Eu tinha que alimentar a Lucky com uma mamadeira porque, como fiquei muito doente depois do parto, meu corpo não produzia leite suficiente para ela.

Mais da metade da alimentação da Lucky dependia do leite em pó.

Às vezes, ela regurgitava o leite, o que me deixava muito angustiada. Toda vez que isso acontecia, eu ficava nervosa e com medo porque não sabia o que fazer.

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