A Amada Dele romance Capítulo 249

POV do Herbert:

Perdi o controle novamente.

A princípio, eu só queria conversar com a Bella mas, quando vi que ela pretendia fugir, tentei levá-la para um ambiente tranquilo.

Eu esperava que ela pudesse me ouvir mas, obviamente, ela ficou muito agitada.

No começo, tentei controlar as minhas emoções, até que ela começou a mencionar o Klein.

Por causa do ciúme, fiquei extremamente zangado e perdi a cabeça.

A facada da Bella não me fez recuperar a razão. Pelo contrário, fiquei ainda mais enlouquecido, porque sabia que o Klein foi o causador das ações dela.

Coloquei a mão no peito e entrei no banco de trás do carro. "Sr. Wharton, está tudo bem?" Connor perguntou, surpreso.

"Está tudo bem. É só um corte pequeno." Respondi calmamente.

Connor sugeriu: "Por que não vamos até o hospital cuidar disso?"

"Não precisa. Me leva para casa." Pedi.

Connor ficou em silêncio por um momento e então disse: "Sr. Wharton, a Srta. Stepanek ainda está com raiva? Eu posso explicar para ela que o que aconteceu foi culpa minha e, assim, talvez o coração dela amoleça um pouco."

Acenei com a mão: "Não há necessidade."

Eu sabia que aquilo só tornaria as coisas mais complicadas. Talvez ela pensasse que eu estava me esquivando da responsabilidade.

Na verdade, nunca neguei os erros que cometi no passado.

Entretanto, sempre que pensava na Bella e no Klein juntos, meu coração doía.

Connor não tentou me persuadir e ligou o motor do carro.

Chegando em casa, tirei o casaco e a camisa.

"O ferimento é muito profundo. Vou pegar o kit de primeiros socorros para fazer um curativo." disse Connor.

Assenti. Eu não estava sentindo nenhuma emoção no momento, nem sequer senti dor quando ele usou um remédio para desinfetar o meu ferimento. O que estava doendo, na verdade, era o meu coração!

Cerca de dez minutos depois, Connor terminou de tratar o ferimento.

Minha mente estava cheia de imagens da minha amada Bella junto com Klein.

Quando fiquei sabendo da notícia, meu primeiro pensamento foi: "E daí?"

Eu tinha certeza de que era o único que a Bella amava. Se ela visse o Lucas saudável, será que me odiaria menos? Ou ela voltaria para mim por causa dele?

Mesmo que a Bella voltasse para mim só pelo bem das crianças, eu não ia me importar.

EU SÓ QUERIA ELA DE VOLTA.

No entanto, quando fui falar com a Bella, vi que ela me odeia tanto que até se recusou a ouvir as minha explicação.

Na verdade, eu também estava muito arrependido. Por que não controlei as minhas emoções, nem hoje nem quando a conheci?

Eu queria me socar.

"Sr. Wharton?" Connor me chamou.

"Eu quero ficar sozinho. Pode ir embora!" Eu disse ao Connor.

"Entendido." Ele respondeu.

Depois que ele saiu, vaguei sozinho pela sala, como um fantasma.

Acendi um cigarro e a fumaça pairou ao meu redor.

Nesse momento, a porta se abriu e um anjo entrou correndo.

"Pai!" Ele correu diretamente até mim.

Rapidamente apaguei o cigarro entre os dedos. O Lucas não podia ser exposto ao cheiro do cigarro porque tinha acabado de receber alta do hospital.

"Você está fumando de novo. Você prometeu não fumar." Disse Lucas.

Toquei a cabeça dele e disse gentilmente: "Foi só um trago."

Os olhos dele brilharam e ele disse com uma voz infantil: "Então não vou mais brigar com você."

Em seguida, Lucas viu o meu ombro e perguntou, nervoso: "Pai, como você se machucou?"

"Está tudo bem. Me encontrei com uma mulher louca hoje." Eu não queria que ele soubesse que a Bella tinha me esfaqueado.

"A louca te machucou? Por que você não chamou a polícia?" Lucas piscou para mim.

"Porque eu também fiz algo errado para ela. Eu a provoquei. Não posso te dar mais detalhes por enquanto." Eu disse.

Lucas acenou com a cabeça e disse: "Está bem, entendi."

Depois, ele empurrou a minha perna e perguntou: "Papai, você não disse que ia trazer a mamãe de volta hoje?"

Ao ouvir isso, meu rosto congelou. Acariciei a cabeça do meu filho e menti: "A mamãe precisa cuidar da sua irmãzinha. Ela vai vir te ver daqui alguns dias."

Lucas fez um beicinho e falou: "A mamãe é tão injusta. Ela sempre cuida da minha irmãzinha e nunca vem me ver."

Continuei passando a mão na cabeça dele e disse: "A sua irmãzinha é muito pequena e precisa dos cuidados da sua mãe. Você já é um homem e pode cuidar de si mesmo. Claro, eu também posso cuidar de você, não é?"

"Sim, eu sou um homem!" Lucas dobrou os braços e fez um gesto indicando que era forte.

"Bom menino!" Ri ao perceber que o Lucas era muito sensato, mas ainda assim fiquei um pouco triste.

Desde que aprendeu a falar, o Lucas me perguntava porque não tinha mãe.

Eu dizia que a mãe dele estava cuidando da irmãzinha dele e que ela voltaria em breve. Ele acreditava nas minhas palavras e estava esperando por ela.

Quando ele estava no hospital, perguntava ainda mais sobre a situação de sua mãe. Eu contei à ele muitas coisas sobre a Bella e ele se lembrava de tudo.

Eu tinha prometido que a mãe dele voltaria quando ele recebesse alta do hospital, mas quebrei a minha promessa e não trouxe a mãe dele de volta.

POV da Bella:

A Lucky estava muito agitada naquela noite. Ela se recusou a comer e até atirou os brinquedos. Eu já estava de mau humor, então acabei gritando com ela.

Ela chorou, magoada, o que fez eu me sentir ainda pior.

Eu a abracei e chorei junto com ela.

Quando eu estava triste, um par de mãozinhas enxugou as minhas lágrimas.

A Lucky era um anjo e eu tinha gritado com ela.

Me arrependi, então a abracei ainda mais apertado.

Depois disso, a Lucky parou de dar trabalho, comeu obedientemente e dormiu cedo.

Às nove horas, o Klein voltou.

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