A Chefe Genial da Favela romance Capítulo 31

"Pum!"

O café escapou de suas mãos e se derramou sobre eles dois.

Seu vestido exclusivo e as calças brancas de Beto... foram completamente manchados.

Beto rapidamente se levantou, franzindo a testa ao olhar para suas calças encharcadas, e olhou para Idalina com desagrado: "O que aconteceu com você?"

Idalina ainda estava olhando para fora, com o rosto distraído.

Ao ver isso, Beto tentou desviar o olhar também, mas Idalina rapidamente o segurou, pedindo desculpas: "Desculpe, Beto, aconteceram tantas coisas nos últimos dias, que me distraí... Me desculpe mesmo."

Ela não podia deixar Beto ver Ailina.

Embora já tivesse decidido que não queria mais esse plano B, ela também não podia permitir que Beto e essa mulher se encontrassem novamente.

O homem que ela não queria, Ailina também não poderia ter.

"Não importa, vamos ao banheiro nos limpar um pouco, vou pedir para alguém nos trazer algumas roupas." - Beto disse resignado.

"Tudo bem."

Idalina concordou prontamente e foi levada por Beto ao banheiro e, assim que ele entrou no banheiro masculino, ela se virou e saiu, sem se importar com a grande mancha em seu vestido.

Sob os olhares perplexos dos funcionários da lanchonete, Idalina correu para fora sem se preocupar com sua aparência, até chegar à escada rolante.

Não havia ninguém lá.

Onde ela estava?

Ela tinha certeza de ter visto Ailina.

Idalina começou a olhar ao redor, ansiosa, enquanto as luzes extravagantes do shopping cruzavam seu olhar.

Ela segurou firmemente sua bolsa e começou a procurar pelo extenso shopping de 5 andares.

Perguntava a todos se tinham visto uma mulher de vestido verde.

Mas não conseguiu encontrar.

Será que ela estava tendo alucinações?

Idalina começou a duvidar de si mesma, mas, por outro lado, como Ailina poderia sobreviver vindo de um lugar como a favela?

Vendo isso, Ailina, virando-se de costas para as câmeras, sorriu e estendeu a mão para ajudar Idalina: "Senhora, está tudo bem?"

Idalina, com medo, tentou recuar a mão, mas Ailina já a havia segurado.

Era quente.

E viva.

Idalina olhou para ela, chocada, e o medo em seu coração desapareceu gradualmente, substituído pelo sentimento de superioridade que ela sempre teve sobre Ailina.

Idalina se levantou com a ajuda dela, olhando-a com frieza: "Ailina, você não está morta?"

"Senhora, do que está falando?"

Ailina olhou para ela, confusa e inocente.

Idalina odiava esse olhar inocente de Ailina e, sem pensar que depois de três anos ela ainda seria a mesma, não pôde deixar de murmurar: "Parece que você está por trás dos problemas em minha casa, que competente você é, né? Como você conseguiu sair? Você saiu da favela a nado? Você não deve saber o que acontece com as pessoas que fogem da favela, certo?"

Ailina, de pé na frente dele, ainda parecia completamente perdida: "Senhora, eu realmente não entendo o que você está dizendo?"

"Você não entende?" - Idalina disse com um sorriso frio: "Tudo bem, agora mesmo vou pedir ao meu pai que mande alguém para levá-la de volta à Favela."