A Chefe Genial da Favela romance Capítulo 45

Idalina segurava uma taça de champanhe com elegância, olhando para Ailina com um olhar estranho: "Esta senhora, parece que não nos conhecemos?"

Um murmúrio de desaprovação surgiu imediatamente entre os convidados.

Os jovens herdeiros de famílias ricas que haviam acabado de falar com Ailina desejaram desaparecer naquele exato momento.

"Você conseguiu uma parte, hein?" - Sofia olhou para Ailina com um ar de superioridade.

Cortar o rosto de alguém, imagine só.

Ailina simplesmente colocou as mãos nos bolsos do casaco e revirou os olhos.

"O que aconteceu?"

Idalina perguntou, fingindo surpresa.

Uma amiga logo disse: "Você não sabe, essa pessoa veio se misturar aqui no Hotel Santa Sé, até querendo comer e beber de graça na sua festa de aniversário, que piada".

"Sim, ela continuou comendo depois de ser desmascarada, não tem medo de explodir."

disse Sofia em tom de zombaria.

"Não acredito que o Hotel Santa Sé deixou esse tipo de pessoa entrar."

"Que decepção, provavelmente ela tocou em toda a comida, nem vou conseguir comer mais."

As pessoas não paravam de falar.

Ailina ficou no centro dos rumores, sem alterar sua expressão, apenas observando quietamente a performance de Idalina.

Idalina ficou de pé, esperando que todos terminassem de falar, e então disse com uma aparência de desculpas: "Bem, esqueça, hoje é minha festa de aniversário, não quero estragar os vossos humor. Desculpe, senhor garçom, substitua toda a comida por uma nova por favor".

"E quanto a essa intrusa?" - perguntou Sofia: "Como vamos lidar com ela?"

Idalina olhou com benevolência para Ailina, falando com um sorriso gentil: "Senhora, a senhora deve ter seus motivos para estar aqui, vou pedir a alguém que prepare algo para a senhora levar para casa, está bem?"

Isso era tratá-la como uma mendiga, uma humilhação.

Ailina sorriu de lado, com frieza em seus olhos.

"Idalina, você não pode ser tão gentil, uma pessoa assim engana sua casa hoje e amanhã vai enganar a de outra pessoa, você não pode deixá-la impune."

"Quase fui morto por um assassino da última vez que estive no mercado noturno, quem fez isso, é melhor confessar agora." - Natano disse casualmente.

Roseel, segurando o casaco de Natano, observava friamente todos ali.

"O quê? Sr. Barbosa foi alvo de uma assassina?"

"Como isso aconteceu?"

"Quem teria feito isso?"

"Sr. Barbosa, sempre fui leal ao senhor."

Todos pareciam alarmados, tentando desesperadamente se distanciar de qualquer suspeita.

Natano ficou sentado com um leve levantar de sobrancelhas, silenciando toda a sala.

Olhares nervosos foram trocados entre eles, todos tensos.

E o silêncio caiu.