A Chefe Genial da Favela romance Capítulo 51

Mas o seu status de fundo era algo que não se podia menosprezar de forma alguma. Dizia-se que a fortuna da família Silva poderia competir com nações, dominando quase que completamente as regiões de fronteira.

Idalina olhou para Ailina, completamente perplexa: "Você ousa dizer que é pessoa da família Silva?"

Ailina havia perdido a sanidade?

Será que ela pensava que poderia obter uma nova identidade e não precisaria voltar para a Favela com essa história?

Ailina permaneceu lá, sem se mover ou mostrar emoção alguma, sem um pingo de nervosismo em seu rosto.

"Não, vejam, o vestido dela é claramente do estilo da estilista Abby, como uma jornalista teria condições de usar um vestido de Abby?" - alguém sussurrou do lado.

"Será que é uma cópia?"

"Impossível, olhem essas costuras, essa confecção não parece em nada com uma cópia."

"Será que ela realmente é da família Silva?"

"Eu disse que a aura dela não parecia comum, nós até a fizemos tirar a roupa, isso foi..."

Quanto mais falavam, mais inquietos ficavam, recuando alguns passos, com medo de que Ailina lembrasse de seus rostos e buscasse vingança.

Esses jovens da alta sociedade, que sempre ostentavam uma aura de superioridade, mas na verdade até para fazer uma reserva no Hotel Santa Sé encontravam dificuldades, quem diria ousar ofender os bastidores da família Silva.

Esse grupo de tolos, aterrorizando-se com suas próprias suposições.

Idalina quase quis xingar ao ver essa cena, forçando-se a manter uma postura elegante, disse sorrindo: "Então você disse que é uma descendente da família Silva? Por coincidência, estamos no Hotel Santa Sé da família Silva. Sofia, vá chamar o gerente aqui para ele reconhecer, se a família Silva tem uma senhora como ela."

Ailina, isso foi que você mesma fez.

De todas as coisas para se fingir, escolheu ser uma descendente da família Silva.

Pensou que seria fácil assim?

"O gerente não tem autoridade suficiente, chame alguém do Santa Sé com verdadeiro poder de decisão." - A voz de Ailina era fria, sem mostrar medo nos olhos.

Após dizer isso, Ailina virou-se e caminhou em direção ao salão.

Roseel, observando do andar de cima, estava bastante confuso: "Sr. Barbosa, será que ela realmente é uma descendente da família Silva?"

Até o momento, ele ainda não tinha descoberto a verdadeira identidade de Ailina.

"Não há filhas nesta geração da família Silva." - Natano disse friamente.

Seu pai uma vez teve a ideia de arranjar um casamento entre ele e a família Silva, mas depois descobriu que não havia filhas naquela geração da família Silva.

Roseel sentiu uma confusão como nunca antes.

Não era o Sr. Barbosa quem estava chateado com aquela pessoa? Por que ainda queria que ele ajudasse?

Não dava para entender, que complicado.

A natureza humana do Sr. Barbosa era verdadeiramente complexa.

…

Em meio ao salão ornamentado com flores exuberantes e românticas, já não se sentia mais a atmosfera de uma festa de aniversário.

As pessoas agrupadas cochichavam entre si, especulando se Ailina seria realmente uma descendente da família Silva.

Ailina permanecia de pé, aparentemente desinteressada.

Idalina, por outro lado, parecia estar confiante e preparada.

Roseel, discretamente, se misturava entre os convidados observando a situação.

Após alguns momentos, uma pessoa apressada entrou pelo salão, seguida por um numeroso grupo de seguranças que rapidamente tomou controle do local.