A Chefe Genial da Favela romance Capítulo 53

"Entendido, vou cercar o local imediatamente" - disse Sr. Ribeiro, sem ousar negligenciar, apressadamente mandou que a segurança cercasse completamente o local da festa de aniversário.

As pessoas ao redor se alvoroçaram, olhando umas para as outras, confusas.

O que foi isso?

Idalina estava completamente perdida, o que significava tudo isso?

Sr. Ribeiro de fato acreditou nas absurdidades de Ailina?

Ailina foi conduzida por Sr. Ribeiro ao camarim que originalmente pertencia a Idalina. Uma tela de projeção foi abaixada e conectada a um vídeo, e logo Sr. Ribeiro e seus acompanhantes se retiraram.

Ailina ficou sozinha no camarim.

As luzes foram se apagando lentamente.

A tela de projeção começou a se iluminar, mostrando um luxuoso e imponente escritório, onde um homem jovem e belo, de cerca de trinta anos, estava sentado diante de uma mesa de madeira nobre.

Era Martim, o líder da família Silva.

Ao vê-la, Martim sorriu alegremente: "Eu sabia que era você, Ailina. Você realmente saiu da Ilha do Vento."

Embora a família Silva fosse extremamente misteriosa aos olhos externos, enfrentava constantes conflitos internos.

No ano passado, Martim foi traído por seus tios e primos e jogado ao mar, sendo salvo por Ailina quando estava à beira da morte.

A favela era praticamente habitada por pessoas sem capacidade de se sustentar, idosos, doentes e incapacitados, sem nenhum recurso.

Se não fosse pela ajuda de Ailina, um jovem acostumado ao luxo da grande família, teria morrido ali.

Mais tarde, na Ilha do Vento, onde não havia cobertura de rede, foi Ailina quem montou um telefone satelital para ele, permitindo que Martim entrasse em contato com seus aliados e retornasse à família Silva, eliminando seus adversários e assumindo a posição de líder.

Portanto, Ailina tinha para ele um grande favor de vida.

Ailina parou diante do espelho, à mesa coberta de maquiagens que pertenciam a Idalina.

Ainda era aquele temperamento peculiar dela, indiferente, sem deferência especial por ninguém, sem desprezo especial por ninguém, nunca pensando em depender de alguém, confiando apenas em si mesma.

Martim estava acostumado com isso e não se importava, sentando-se novamente à mesa e observando Ailina cuidadosamente.

Vendo que sua pele estava delicada e sua aparência, excepcionalmente boa, claramente bem cuidada, ele perguntou curiosamente: "Como você conseguiu escapar? Sua partida não deixou aqueles da Ilha do Vento em desespero?"

Ailina esteve na Ilha do Vento por três anos.

Durante esse tempo, Ailina se tornou a espinha dorsal daqueles da favela.

Com sua partida, como eles continuariam a viver?

Ao ouvir isso, um brilho severo cruzou os olhos de Ailina, sua voz se tornou fria: "Embora eu ficasse, eles não estariam saltando no mar ou cortando os pulsos?"

Aquele lugar não tinha recurso algum, todos viviam uma vida que mais parecia uma tortura do que propriamente viver.

Se não fosse o ódio que ela nutria pela família Matos em seu coração, ela também não teria conseguido sobreviver.