A Chefe Genial da Favela romance Capítulo 58

Ninguém se levantou para ajudá-la agora.

Ela então olhou para Leonardo, que a encarava furiosamente, como se quisesse devorá-la vivo.

Idalina desviou o olhar, virando-se para Ailina, que estava sentada onde ela deveria estar, olhando-a com desprezo e um sorriso nos lábios.

A posição, outrora, deveria ter sido invertida.

Idalina tentava conter suas emoções, segurando as lágrimas que giravam em seus olhos e tremendo os lábios.

Lentamente, Idalina dobrou os joelhos.

Ela caiu de joelhos no chão, a voz tremendo: "Desculpe, Sra. Silva."

"Seja sincera, senhora Idalina."

Ailina soltou uma risada baixa, aceitando um pedaço de bolo de aniversário cortado pelo Sr. Ribeiro e provando um pouco do chantilly.

Idalina, ajoelhada no chão, sentia-se como um cão sem dignidade.

Ela respirou fundo e, ao abrir a boca, as lágrimas salgadas escorriam para dentro: "Sra. Silva, eu fui cega e lhe causei transtornos durante minha festa de aniversário. Me perdoe, por favor."

Idalina permanecia ajoelhada, com os punhos cerrados tremendo intensamente.

"..."

Todos observavam em silêncio, o local estava completamente quieto, apenas os soluços de Idalina, em sua máxima tristeza, podiam ser ouvidos.

"Senhora, isso a acalmou?" - perguntou o Sr. Ribeiro, cautelosamente, a Ailina.

Ailina, degustando seu bolo, olhou para ele e sorriu: "Ela me acusou de ser uma fraude, depois de ser ladra, e até disse que eu fugi da favela, querendo me despir em público. Você acha que pode deixar por isso mesmo?"

O quê?

A senhora Matos da família também fez essa tolice?