A Chefe Genial da Favela romance Capítulo 85

Ailina permaneceu no palco, falando com indiferença: "Isso depende do que você viu".

Que arrogância.

Idalina pensou consigo mesma, como ela podia desafiar um júri dessa forma? Será que eles tolerariam isso?

Mas então, ela viu que o jurado não mostrou nenhum sinal de descontentamento, em vez disso, perguntou humildemente: "O que eu vi foi uma jovem coberta de sangue na neve branca. A neve cobrindo seu corpo, deixando apenas manchas de sangue, que também serão escondidas, é isso?"

Era definitivamente uma história triste.

"Pode ser, mas se você me perguntar, não é só isso."

Ailina viu que o jurado realmente gostava de arte, então seu tom se suavizou um pouco.

"O que você quer dizer com não é só isso?"

O jurado ficou animado ao se levantar, querendo saber a resposta.

Ailina permaneceu no palco sem responder, deixando as perguntas sem resposta.

Vendo isso, alguns dos jurados e convidados se levantaram, aproximando-se do palco para olhar a pintura a óleo, que definitivamente tinha um estilo que lembrava Carolina, mostrando claramente suas camadas, deixando sempre a sensação de que havia mais... História, sentimento, aroma.

O que poderia ser?

Não havia espaço em branco, mas parecia que muita coisa havia sido deixada de fora.

"Liberdade."

A voz profunda e rouca do homem ecoou de repente.

O silêncio tomou conta do local, e todos se viraram do quadro para olhar com surpresa e descobrir que era Natano quem havia falado.

Ele estava sentado, com as costas retas, a expressão facial inexpressiva, os lábios finos cerrados e apenas seus olhos cinzentos carregavam uma profundidade quase sobrenatural, intimidando qualquer um a não se aproximar.

"A morte é a opressão do corpo, a liberdade da alma."

Natano falou, palavra por palavra, sem nenhuma emoção, e então, abruptamente, olhou diretamente para Ailina, com um olhar tão afiado quanto uma espada: "Sra. Apimentada, estou correto?"

"..."