A Chefe Genial da Favela romance Capítulo 91

A mão não estava suja!

O Sr. Barbosa estava com ciúmes, proibindo alguém de tocar sua companheira? Mas ela era uma mulher...

Esse ciúme era exagerado demais.

Ailina obedientemente se encostou em Natano, dando um suspiro de alívio por mais uma vez ter escapado por pouco.

Com essa fuga, ela finalmente teria dinheiro.

E mais uma vez, a reputação de Leonardo e Idalina estava arruinada.

Ao passar pela entrada, Ailina ouviu os sons de uma discussão e as tentativas fervorosas de Leonardo de se defender, sentindo imensa satisfação.

Leonardo, Idalina.

Isso era só o começo, o melhor ainda estaria por vir.

...

Na Mansão de Rosa Maravilhosa.

O médico não conseguiu descobrir qual era o problema de Ailina, apenas sugeriu: "Talvez seja um resfriado estomacal, descanse e beba água mais que vai melhorar".

Assim que o médico saiu, Ailina fingiu estar desconfortável e se deitou na cama, com os olhos semicerrados.

Natano ficou em frente à cama, olhando para ela com uma expressão indecifrável.

Por que ele a estava observando daquela maneira?

Será que ele havia notado algo na galeria de arte?

Impossível, ele estava se concentrando nas pinturas naquele momento.

Se estivesse, provavelmente teria notado antes.

Ailina não quis encará-lo e se enfiou debaixo das cobertas, envolvendo-se completamente.

"Senhor Barbosa, o quadro foi pegado."

Roseel disse da porta de entrada.

Ailina espiou por baixo das cobertas e viu que ele estava segurando um quadro, exatamente a "Menina na Neve" que ela havia pintado.

Que irônico.

O destino era interessante; seu quadro havia dado a volta e retornado à Mansão de Rosa Maravilhosa.

"Deixe-a aí."

Foi então que Natano desviou seu olhar de Ailina.

"Sim."

Roseel a seguiu, fechando a porta atrás de si.

O quarto ficou em silêncio, restando apenas Natano e Ailina.

Ailina, faminta e irritada, não sabia qual era a intenção de Natano.

De repente, ele se inclinou, puxando-a para fora da cama: "Levante-se".

Seus dedos eram ardentes e fortes.

Ailina foi praticamente arrastada para se sentar.

Sem dizer uma palavra, ela sentou na cama e, de repente, Natano sentou ao seu lado, pegou a canja com uma mão e, com a outra, contornou-a por trás, pegando uma colher para mexer a canja.

Ailina foi envolvida por seus braços, encostando-se em seu peito, cercada pelo cheiro único e refrescante dele.

O que ele pretendia?

Justo quando Ailina estava confusa, Natano levou uma colher de canja até seus lábios.

Ele ia alimentá-la?

Não precisava ser tão gentil, eles nem eram próximos.

Ailina ficou chocada, e seus lábios fechados causaram descontentamento em Natano: "Como assim, não deseja mais que eu sirva você?"