Me virei e sai andando em direção a porta, pegaria o Robby que estava pendurado lá, mais fui pega
- Onde você pensa que vai ? __ Ele me segurou pelo braço não muito forte.
- Me larga Henri, seu tempo acabou eu tenho que atender outras pessoas, eu preciso desse emprego.
- Você não vai mostrar seu corpo nem dançar pra nenhum tarado.
- Ué gente o que você tem haver com a minha vida ? Que eu saiba eu faço o que eu quiser, sou livre. __ Ele me empurrou até a porta e me prendeu.
- Você vai sair daqui comigo.
- Por favor me deixa em paz ? Eu não te fiz nada, eu só quero seguir minha vida e esquecer que você existe.
- Como eu queria, esquecer que você existe,mais já aceitei que isso não é possível agora eu trabalho com a aceitação de ter você em minha vida, acho que você deveria fazer o mesmo.
- Fazer o que ?
- Me aceitar na sua vida.
- Nunca eu tenho nojo de você quero distância.
- Você está dizendo isso da boca pra fora. __ Ele me beijou, eu relutei mais ele era maior do que eu não tinha como eu correr, aquele beijo era perfeito aquela língua era macia, ele sabia usar perfeitamente, ele mordeu meu lábio inferior de leve, quase pirei.
- Tá vendo ? Você sente o mesmo que eu
- O que você sente ?
- Não sei, não faça perguntas difícil. __ Ele me beijou de novo, ele era ágil, parecia que o corpo dele necessitava do meu beijo.
- Por que você é assim Henri ? Uma hora você consegue ser até um ser humano, mais depois mostra suas garras.
- Eu não sei, a única coisa que eu sei é que eu não consigo ficar longe de você.
- Podemos conversar outra hora ? Tenho trabalho a cumpri.
- Esse cara esta te usando Kera, eu não retirei o dinheiro da compra, ele recebeu a grana e está usando você para ganhar mais dinheiro.
- Eu não acredito, ele me ameaçou de morte se eu não cumprisse o combinado.
- Vamos deixa eu te levar pra casa. __ Eu estava sendo feita de boba esse tempo todo e se Henri não viesse até aqui eu nunca ficaria sabendo, abri a porta da sala com muita raiva, fui atrás dele queria saber se o que Henri estava dizendo era verdade.
- Dony seu filho da puta, achou que ia me fazer de escrava até quando
- Você deve estar perdendo a noção né Kera, Olha como você fala comigo.
- Kera por favor, não fique mais enrolada do que já está.
- Faty esse desgraçado me enganou, eu não devo nada pra ele Henri não retirou o dinheiro da venda, ela ia fazer eu trabalhar dois anos de graça.
- Você está louca, Kera.
- Ela não está louca e você sabe muito bem disso né Dony __ Henri chegou por trás de mim e começou a gritar com o cara, ele não teve a coragem de falar mais nada.
- Estou indo embora,
- Calma Kera, eu posso pagar um salário bom pra você, os caras estão fazendo fila pra te ver dançar.
- Ela não dança mais aqui, e nem em lugar nenhum nunca mais
- É isso mesmo Kera ? E você vai sobreviver como ?
- Vou procurar outro serviço.
- Não vai não, você não precisa trabalhar.
- Coitado, não se mete na minha vida, você me informou a verdade muito obrigado mais é só isso pode ir embora, segue o seu rumo que eu sigo o meu __ Sai batendo pé, fui pro camarim troquei de roupa, coloquei meu moletom, tênis peguei minha bolsa e sai pelos fundos, para não encontrar nem Dany muito menos Henri, desci as escadas de emergência do prédio onde ficava a boate e fui pra casa caminhando, o caminho era longo, quando cheguei em casa, fiz um café quente pra tentar espantar o frio, eu estava aliviada só de saber que eu não carrego nas costas uma dívida já me deixava feliz, sentei no sofá da sala e liguei a TV, pouco tempo depois alguém bateu na porta
- Quem é ?
- Sou eu Henri, abra por favor.
- Henri vai para casa tudo que tínhamos para conversar já foi dito
- Kera abra essa porra agora, eu estou mandando __ Me levantei puta da vida, ele estava achando o que ? Abri a porta.
- Você está louco ? Você não manda em nada aqui não pode por favor sair da minha casa ? __ Eu tentei manter a porta fechada mais foi difícil, ele forçou e entrou.
- Fala você tem dez minutos. __ Caminhou até o sofá velho e se sentou.
- Cuidado para não pegar tétano o rei está acostumado a sentar só em poltronas chiques.
- Para de graça entra e fecha a porta __ Continuei em pé na porta, ele tinha que parar de achar que era meu dono.
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