Voltamos pra casa bem devagar pela a rodovia, Henri tinha misturado uísque com cerveja, eu fiquei com ódio, morria de medo de sofrer um acidente de carro, mas eu não podia expressar minha raiva ali no meio da família dele, eles iam me chamar de louca, mas ele levou alguns beliscões quando eu vi que estava ficando de mais. A mãe dele não queria deixar a gente ir embora ela viu que ele estava um pouco alterado, mas ele teimoso disse que ia ir bem devagar, ele estava com uma mão no volante e a outra na minha coxa acariciando, quando chegamos em casa ele me pegou no colo e me levou pro sofá.
- Deixa eu fazer o que passei a noite toda esperando pra fazer __ Ele me puxou e me beijou, sua mão passeou pelo meu corpo eu estava ficando louca mais ao mesmo tempo eu tinha medo de deixar ele seguir. O meu maior medo era ele me deixar de lado depois do sexo.
- Henri vamos com calma__ Tentei falar entre um beijo e outro
- Kera, por favor deixa eu te sentir eu preciso.
- Hoje não prometo que será logo mais ainda não __ Ele bufou, mais continuou agarrado em mim.
- Vamos pra cama? __ Ele concordou, subimos pro quarto, ele arrumou o ar condicionado, tirou a roupa e deitou, eu fui pro banheiro me certifiquei se tinha trancado a porta não queria correr o risco que ele entrasse ali e me visse nua. Lavei meu rosto, prendi meu cabelo em um rabo baixo tomei um banho e fui pro quarto usando uma camisa de malha dele. Ele já estava dormindo, me posicionei pertinho dele e dormi, antes do dia amanhecer ele estava acordado, meus olhos estavam pesado não estava conseguindo abrir muito mais quando olhei ele estava sentado na cama olhando pra janela, eu passei a mão nas costas dele
- Ei vem dormi, volta pra cama __ Ele estava suando mesmo com o ar ligado, ele não se moveu continuou intaquito, eu levantei, cheguei perto dele, quando tentei colocar as mãos novamente em suas costas eu fui impedida por ele, ele segurou meu pulso forte.
- Kera, não estou conseguindo respirar.__ Eu me desesperei não sabia o que estava acontecendo.
- Calma __ A respiração dele estava ofegante ele parecia buscar o ar quando inspirava, e parecia não achar.
- Vou abrir a janela __ sai da cama correndo, empurrei as cortinas e puxei a janela para que o ar entrasse, fui até ele puxei ele da cama e levei até a janela.
- Henri, olha pra mim __ Ele estava com os olhos fechados parecia estar sentindo dor.
- Henri olha pra mim __ eu repetia constantemente aquilo, ele abriu os olhos e se concentrou em mim.
- Fica calmo tá bom ? Me fala o que você está sentindo?
- Não sei, não estou conseguindo respirar, meu peito dói.
- Precisa de um médico ?
- Não, estou tendo uma crise de ansiedade, parei de tomar meus remédios.
- Tá bom vamos, respirar juntos ? Vai conta de um até dez bem devagar junto comigo, um, dois ...Fica calmo está tudo bem, eu tô aqui você tá na sua casa.
- Você vai ir embora.
- Henri, eu não vou ir a lugar nenhum, eu não disse que vou ficar aqui com você ? Acredita em mim
- Não vai, eu sei que você não vai conseguir ficar comigo, eu não sou suficiente.
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