A compra 2° livro família Mazzioni romance Capítulo 28

- Henri o que você está fazendo aqui ? Eu preciso desse emprego __ fui pisando duro até ele, ele abriu um sorriso quando me viu mais continuou sentado.

- Boa noite pra você também, não você não precisa desse emprego, vamos pra casa

- Henri, qual seu problema ? Acho que você sofre de perda de memória, você esqueceu o que fez comigo a um mês atrás ?, Você esqueceu que você me largou na cama de um hospital sem ao menos saber se eu estava bem ou mal ? Você se esqueceu que você preferiu acreditar no seu primo do que em mim ? Eu me entreguei pra você cara,aceitei sua proposta da gente se entender e ficar junto e na primeira oportunidade você fudeu com tudo. Eu não tenho sanidade pra isso me desculpa, não posso ficar com uma pessoa que uma hora te trata bem e depois te trata como um lixo não__ Ele ficou sério prestando atenção em cada palavra que eu tinha a dizer, não pude deixar de notar como ele estava bonito mais forte, a barba estava um pouco grande o que estava maior era seu bigode.



- Kera, da uma chance pra nós dois por favor.

- Eu já disse tudo o que eu tinha pra dizer Henri, passar bem __ Foi difícil pra mim mais eu precisava fazer aquilo, sai dali o mais rápido que pude, meu coração estava começando a pedir pra ficar. Mais eu não podia eu precisava seguir minha cabeça, comecei a andar o mais rápido que eu podia as lágrimas estavam começando a encher meu olho.

- Kera, me desculpa por favor eu te amo __ Quando eu ouvi aquelas palavras eu gelei, não era possível como ele tinha coragem de falar aquilo assim da boca pra fora só pra mim voltar.__ Me virei, e me deparei com ele de joelhos, aquilo era novidade, todos a minha volta estava reparando, pude ouvir os suspiros das mulheres de longe, coitadas se conhecesse a peça não faria isso. Caminhei, até ele morra de vergonha, minha mão estava no rosto tentando esconder minha cara.

- Levanta agora Henri, larga de ser ridículo olha a vergonha que você tá me fazendo passar. __ Cheguei em frente ele, seus olhos estavam triste, se eu não o conhecesse diria que estava sendo sincero

- Eu te amo Kera...

- Falando de amor agora ? Você não é capaz de amar ninguém, você só ama a você próprio, amor não é só querer ter aquela pessoa a todo custo não, amar é confiar, amar é sem companheiro coisa que você Henri não é.___ Ele se levantou, cabisbaixo.

- Estou sendo sincero, esse um mês longe de você serviu para que eu tivesse certeza.

- Uma pena, esperar perder pra depois sentir isso, sai daqui Henri não me faça fazer um escândalo.

- Não precisa, já estou indo embora __ Me virei e sai andando, quando estava passando pela porta de entrada do hotel dois polícias estava entrando, não entendi bem o que estava acontecendo, mas nem dei muita importância fui até o meu gerente pedir desculpas pelo o acontecido.

- Senhor perdão por esse vexame que aconteceu aqui agora, prometo que não irá se arrepender __ Ele era sério, não esboçou nenhuma reação.

- Espero mesmo ou se não você e seu namorado vão fazer esse teatro na rua ___ Engoli seco, fomos interrompidos pelos polícias.

- Boa noite, eu sou policial jacke, estou aqui atrás de Kera Cortez __ Meu olho arregalou na hora, não fazia ideia do que eu tinha feito, logo veio na minha cabeça a Fernando meu padastro me denunciou.

- Eu sou Kera o que posso ajudar ? __ Falei com a voz tremendo.

- Você está sendo procurada pela polícia do Brasil, por tentativa de homicídio, e descobrimos que seu visto está vencido, você será deportada imediatamente.__ O que já estava ruim conseguiu piorar, Obrigado Deus.

Não sei por qual motivo sai algemada do hotel eu não resisti a prisão, eles disseram que era o protocolo a se seguir, eu saí olhando pro chão eu não tinha coragem de olhar pra cima, todo mundo que estava presente no local ficaram parado observando a cena, eu não sabia o que estava sentindo, talvez essa seja a melhor coisa a se fazer; voltar ao Brasil e pagar pelo o que fiz. __ Quando chegamos as escadas, vi Henri entrando em seu carro, não queria que ele visse isso, mais foi impossível, em um relance ele olhou para o alto a escada e me viu, ele subiu correndo.

- O que tá acontecendo aqui ? Kera, o que você fez? __ O rosto dele estava vermelho.

- Estou sendo deportada, estou sendo acusada de tentava de Homicídio.

- Que ?, Está errado isso __ Os polícias não pararam, continuaram me arrastando escada baixo

- Solta ela agora, estou mandando. Tá machucando ela não estão vendo.

- Henri fica tranquilo, eu tenho culpa. Pode voltar pra sua casa.

- Eu não já mandei parar ? Vou ter que ligar pro superior de vocês ? __ Ele disse e eles pararam.

- Você está achando que é quem ?

- Henri Mazzioni __ Os caras pararam, engoliram seco;

- Senhor Mazzioni, infelizmente não podemos fazer nada,o caso dela é difícil, se ela tivesse cometido o delito aqui na Itália, poderíamos até rever a situação, mais o lance dela é lá no Brasil e com a embaixada Temos que levar ela pra delegacia. __ Ele escutou tudo com atenção sem dizer nada

- Kera fica tranquila eu irei tirar você de lá, estou indo com meus advogados para delegacia agora.

- Henri, muito obrigado mais não precisa eu sou culpada infelizmente, vai viver sua vida te desejo toda felicidade__ As lágrimas começaram a cair, essa seria a última vez que eu veria o homem que amo.

- Kera, eu tô com você, amor é isso ou não ? Companheirismo, eu vou não vou deixar você nem entrar em uma sela, quando você ver estaremos voltando pra cá.

- Bem provável que eu não consiga mais visto para voltar a Europa.

- Não se você, se casar comigo?

- Que ? __ O rosto dela era de surpreso com aquela frase.

- O que tem ? Mais como eu sei que você diria não, temos outra saída se você tiver alguma propriedade no seu nome você também consegue.

- Pior ainda, eu fudida ? Onde vou comprar uma casa ?

- Eu irei passar tudo que é meu pro seu nome, eles vão implorar pra você ficar aqui.

- Henri não, não posso aceitar isso

- Você não tem querer, na posição que se encontra, não tem como você fazer nada __ Sem querer acabei sendo grosso.

- Me desculpa, pelo jeito que falei __ Já pedi desculpa pra ela, mas ela acaba me deixando nervoso.

- Você não tem medo ? De quando eu me soltar ir embora com seu dinheiro ?

- Não, se você não estiver do meu lado não me importa dinheiro nenhum.__ Ela ficou me encarando sem dizer nada

- Obrigado, pela ajuda, prometo voltar tudo pra você...

Ficamos conversando expliquei a ela tudo que ia acontecer, eu tentaria levar ela no meu avião, não queria que ela fosse em um voo comercial algemada.