A compra 2° livro família Mazzioni romance Capítulo 41

Já faz três dias que estou preso pelo menos é o que eu acho, aqui não consigo ter muita noção do tempo, não me dão água nem comida eu apenas recebo doses de torturas, o que me dar forças e não desistir é saber que eu tenho uma pessoa lá fora que está louca atrás de mim uma não três, veio minha mãe em minha cabeça ela deve estar sofrendo muito. É por elas que eu não desisto me mantenho firme. Eu estou fraco mais tenho certeza que se me soltassem aqui eu teria forças o suficiente pra matar Pedro, não quero saber se ele é da família ou não alguém vai chorar que chore a mãe dele não a minha, balancei a corda que me prendia, e por sorte ela estava mais frouxa acho que quando ele vem me bater eu acabo me mexendo muito e ajudou para isso consegui ficar de pé olhei em volta não tinha nada próximo de mim que me ajudasse a sair dali, pensei em ficar roçando a corda na madeira uma hora ela iria ceder, comecei com toda força que eu tinha pra cima e pra baixo não aguentei ficar muito tempo forçando a corda pois estava muito machucado reflexos repetitivos faziam que eu gemesse de dor. Eu descansava e voltava a mexer, aproveitei que ouvi o carro saindo quer dizer que eu estava sozinho, comecei a ver um bom progresso faltava pouco quando ouvi o carro voltando, era ele corri e me sentei como ele tinha me deixado pegaria ele de surpresa. Pouco tempo depois ele entrou no quarto ele estava segurando um galão nas mãos.

- Pronto, está decidido hoje será seu último dia na terra, pode começar a se despedir__ Eu não falei nada o silêncio pra aquele maluco era a melhor escolha. Ele veio próximo de mim, tirou do meu pescoço um cordão de ouro que eu sempre usava desde que tinha 18 anos, foi um presente simbólico da minha mãe e eu o amava.

- Ouro de primeira qualidade, não podemos deixar queimar né ? __ Ele colocou o cordão e se levantou foi até o galão e começou a jogar um líquido, pude perceber que era gasolina.

- Hoje eu vou comer Henri assado __ Ele soltou uma gargalhada maquiavélica, aquele cara estava tendo um surto.

- Eu vou ver você queimar vivo, quero que você me peça por favor me tira daqui.

- Eu nunca farei isso Pedro, quer me matar vai em frente só não espere que eu te implore algo. __ Ele estava com a atenção voltada a espalhar gasolina pelo local eu tinha que aproveitar aquele momento para esfregar mais um pouco as cordas para soltarem de vez, infelizmente fui pego na hora.

- O que está fazendo ? __ Ele se aproximou de mim e viu as cordas frouxas.

- Se tivesse pensado nisso antes talvez tivesse conseguido sair daqui, mais como você é burro agora é tarde de mais. ___ Ele me deixou da mesma forma que eu estava e se levantou indo em direção a porta, ele se virou já com um esqueiro na mão e soltou no chão onde o fogo começou, a se espalhar por todo lugar, a casa era de madeira então o fogo se espalharia muito rápido, eu precisava pensar o que eu faria, não adiantava me desesperar se não tudo sairia errado, a fumaça era horrível eu estava começando a ficar todo quase não conseguia ver nada no quarto, puxei uma vez com toda minha força meu corpo pra frente tentando que se arrebentasse a corda, e nada Pedro estava de longe observando tudo e rindo como se estivesse em um circo. Puxei mais uma vez e consegui me soltar, eu me levantei o mais rápido que pude ele veio pra cima de mim tentando me jogar contra o fogo, mais não consegui acertei seu rosto com um soco que fez ele cair no chão, corri pra porta e estava trancada, a chave estava com ele eu teria que ser rápido não podia deixar que aquele desgraçado acabasse com minha vida, ele estava meio tonto no chão o acertei com um chute que fez ele deitar, procurei em seu bolso a chave e achei quando eu já ia correndo pra porta ele segurou no meu pé tentando me travar. Com toda minha força acertei um chute em seu rosto que fez com que ele desmaiasse. Corri para a porta a sala já estava em chamas, mais alguns segundos eu não conseguiria sair dali, coloquei uma das chaves na fechadura e nada, foi na mesma hora que uma pilastra de madeira caiu em cima de mim pegando fogo, eu bati meu apagando o fogo que estava em mim e voltei minha atenção para a porta, consegui, corri pra fora da casa Pedro estava sozinho, na entrada da casa tinha um carro eu entrei nele mais pra minha infelicidade não estava com chaves, olhei pro meu corpo estava muito machucado onde o fogo pegou, eu precisava de cuidados o mais rápido possível, o fogo já tinha tomado parte da casa, não ia levar muito tempo para explodir. Lembrei que uma vez meu pai me ensinou a fazer ligação direta, abaixei perto do volante arranquei o painel e achei os fios, eu lembrava perfeitamente como se fazia quando ouvi o som do motor agradeci a Deus, dei partida eu não fazia ideia da onde eu estava era no meio do mato estrada de terra eu só conseguia pensar em dirigir pra longe dali, acelerei o carro o mais rápido que eu consegui quando cheguei a uma certa distância consegui ouvir o barulho da casa explodindo, aquele som fez com que minha adrenalina abaixasse e toda dor que eu estava sentindo no meu corpo veio forte, minha visão ficou meio turva eu não estava enxergando mais nada o último comando que me lembro foi pisar no freio.

Eu estava no meio do nada sozinho prestes a morrer

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