A entregadora se encontra com CEO romance Capítulo 24

Resumo de Capítulo 24 Reinaldo Suspeita dos Cabral: A entregadora se encontra com CEO

Resumo de Capítulo 24 Reinaldo Suspeita dos Cabral – Capítulo essencial de A entregadora se encontra com CEO por Anonymous

O capítulo Capítulo 24 Reinaldo Suspeita dos Cabral é um dos momentos mais intensos da obra A entregadora se encontra com CEO, escrita por Anonymous. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Ela acenou para Reinaldo.

- Venha.

Reinaldo foi se sentar ao seu lado.

- A minha filha é uma garota com história de se judiar. Apesar de ela ter me avisado muitas vezes para que não contasse essas coisas para ninguém, eu e Alfredo já estamos velhos, e está na hora de achar um porto seguro para cuidar dela.

Suzana balançou a cabeça enquanto falava. Sendo mãe de Estefânia, mesmo que seja mãe adotiva, ela a criou desde pequena até adulta.

Seu amor para ela é maior que tudo.

Ela sabia que não podia botar em risco a vida amorosa de sua filha em risco só por querer continuar o tratamento de seu marido. Mesmo que sejam expulsos de Saguaro depois de as coisas serem descobertas, ela precisa falar a verdade.

- Olhe, como é linda essa garota na foto - ela disse apontando para a garota sorridente da foto. - Ela é minha filha, Estefânia.

- Fânia? Mas... Essa não é Iara, filha do Guilherme Cabral?

Na alta sociedade, todos conheciam Iara, musa talentosa de Rio de Siena.

- Pois é, como de tivessem copiado e colado. Na verdade, Estefânia não é minha filha biológica, apenas uma criança que achei na rua quando ela era criança. Os pais biológicos dela são Mariana e Guilherme Cabral, e Iara é sua irmã gêmea, são idênticas.

- Idênticas?

A notícia veio repentina demais, Reinaldo não conseguiu absorver.

A menina na foto tinha a pele branca, seu sorriso era ingênuo e natural, linda demais.

Era bem diferente das sobrancelhas grossas, de cara preta amarelada e cheia de sardas de Estefânia. Ele jamais imaginaria que uma mulher tão feia podia ser tão linda.

- Linda, não é? Minha filha é muito bonita. - Suzana não aguentou elogiar a própria filha, mas então sua expressão pareceu sombria, seus olhos pareciam cheios de dor.

- Uns meses atrás, eu e seu pai sofremos acidente de carro, acabamos internados e não tínhamos dinheiro para o tratamento. Quando estávamos sendo quase expulsos do hospital, os pais biológicos dela apareceram, dizendo que podiam arcar com todos os custos do nosso tratamento.

- Sério? Então parece que a família de Cabral é gente boa. - disse Reinaldo. Afinal, os Cabral são famosos em Rio de Siena por ações beneficentes.

- Boa aonde? Eles poderiam conceder tratamentos grátis para nós, mas tinha condições. A minha filha tinha que doar medula óssea para o filhinho anêmico deles, e não podia mostrar o rosto igual à de Iara na frente dos outros! Por que você acha que ela se maquiava daquele jeito tão feio? Tão feio que eu tenho medo de ela não conseguir achar um namorado.

Terminando de dizer isso, ela estendeu a mão e segurou as de Reinaldo.

- Reinaldo, eu sei que você é um bom menino. Eu te contei tudo isso apenas para que soubesse que a minha filha não é feia, você não pode desprezá-la por isso, tem que a tratar bem.

Reinaldo estava com uma expressão de dúvida, mergulhado nas informações impactantes que acabara de saber, sem conseguir acalmar as emoções.

Aquela Estefânia que era tão feia até nem tinha amigos, é idêntica à Iara Cabral?

E além do mais, ela é filha legítima de Guilherme Cabral.

Estavam todos em Rio de Siena, mas os Cabral não a reconheceram para que voltasse à casa dos Cabral, apenas a forçaram a doar medula óssea para o filho anêmico deles!

Ele chegava a suspeitar que aquele acidente de carro não foi um simples acidente.

Senão, como pode ser tudo tão coincidente assim?

- A família Cabral me ameaçou muitas vezes para que não contasse a ninguém. Se alguém ficar sabendo, não tratarão mais do meu velho, mas eu não posso ser tão egoísta assim, atrapalhamos o futuro de minha Fânia só para tratar de nós dois.

A família dele, os Furtado, não falta dinheiro.

- Senhora, e se eu arcar com os tratamentos, Fânia ainda precisa se fazer de feia?

- O que foi, você a acha feia agora?

- Poxa, senhora, no que está pensando? Nunca a achei feia antes, como acharia feia agora? Apenas achei que ela sendo uma garota, deve ser bem difícil assim.

Reinaldo não era um homem que sabia apreciar e ter dó de mulheres, mas ele sentiu dó pelo passado de Estefânia por um instante, ela era... Como ele.

- Deixa quieto. - Suzana negou balançando a mão. - A minha filha é uma garota teimosa e independente, não toparia. Além do mais, o velho já está assim mesmo, tratar ou não, nem faz muita importância. Eu já queria sair do hospital faz tempo, mas ela não deixa.

Os dois conversaram por mais um tempo, e então Suzana se levantou para abrir a porta do quarto.

Meia hora depois, Estefânia entrou toda ofegante pela porta.

- Mãe, me desculpa, eu acabei dormindo... Ah? Reinaldo, quando você chegou?

Ele só tinha dito um "entendi" mais cedo pelo telefone, ela achou que ele só viria mais tarde.

Sabendo de sua verdadeira origem, Reinaldo se sentiu complexado em vê-la outra vez, mas sorriu e disse:

- Eu acabei de chegar, não é mesmo, senhora?

- Ah, sim, acabou de chegar. - Suzana colaborou, e ainda perguntou oara ele -, você ainda não tomou o café da manhã, né? Fânia, leve logo Reinaldo para comer alguma coisa.

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