- Hah, estou bem, muito bem.
Alfredo se viu muito contente e disse a Aurélio:
- A minha filha é mimada demais pela mãe dela. Por gentileza, desconsidere as palavras dela.
- Isso. Não fique chateado, Sr. Vargas.
Ciente da identidade nobre de Aurélio, Suzana não se atreveu a chamar o nome dele diretamente, portanto, o tratou como "Sr. Vargas".
- Não faz mal.
Apareceu uma risada no rosto indiferente de Aurélio:
- O médico disse que todos os indicadores do Sr. Alfredo estão normais e receberá alta amanhã.
- Hah, muito obrigado. Graças a você!
- Isso mesmo. Sr. Vargas, sem a sua ajuda, eu não saberia em que dia ele ia acordar.
Suzana, muito grata a Aurélio, não deixou de enfatizar a Estefânia:
- Nós devemos tanto ao Sr. Vargas e você precisa convidá-lo para jantar hoje, entendeu?
Estefânia comprimiu os lábios e queria recusar, mas ao ver a risada feliz e rara dos pais adotivos, ela não pretendia desiludi-los por fim.
Ela só podia acenar a cabeça resignadamente:
- OK.
Ela saiu da enfermaria por não querer ver a imagem hipócrita de Aurélio na frente dos seus pais adotivos e foi ao gabinete dos enfermeiros diretamente.
- Senhora, poderia consultar quanto é que devo pagar para a enfermaria do meu pai?
Estefânia informou à enfermeira o número de enfermaria do pai e perguntou.
- É Alfredo Vidal né?
- Sim.
- Ele deve ao hospital... - ao ver o valor da conta, a enfermeira parou de falar de repente e se aproximou da tela, sussurrando:
- Será que o sistema tem algum problema? Como é possível dever tanto?
- O que ocorreu? - perguntou Estefânia.
A enfermeira calculou o valor e disse a Estefânia de forma afirmativa:
- A conta é de quatrocentos e setenta e oito mil e duzentos e três dólares.
- O quê? Quatrocentos...
Escapou-lhe um grito baixo. Estefânia cobriu a boca imediatamente, temendo que os pais adotivos ouvissem esse valor.
Ela reprimiu a voz:
- Porquê tanto? Deixe-me ver a conta.
- Ficou ressentida há pouco e agora não consegue pagar?
De repente, veio uma voz por trás.
Estefânia virou a cabeça e viu Aurélio fixando o olhar curioso nela, com uma risada satírica no seu rosto lindo.
Nesse momento, a enfermeira já imprimiu a conta e a entregou a Estefânia:
- Segue a conta.
Ao falar com Estefânia, a enfermeira observou Aurélio sem piscar os olhos. Surgiu um vermelhão nas suas bochechas por causa de afeto.
Que homem bonito!
Estefânia sabia que Saguaro é um hospital privado de alto nível, onde o tratamento custa muito, mas não previu que era tão caro.
Ela olhou a conta e aspirou um ar frio.
Antigamente, a Família Cabral tinha lhe dado 400 mil, ela já gastou 16 mil para contratar o detetor privado, 20 mil para o tratamento anterior dos pais, sobrando apenas 364 mil agora.
Faltando ainda mais de uns centos mil para liquidar a conta.
Onde é que ela ia acumular tanto dinheiro?
- Se não conseguir pagar...
O homem se aproximou dela e disse em voz calma:
- Pode considerar pagar com seu corpo também.
A voz dele era extremamente aveludada, com o ar quentinho soprando o cabelo no pescoço dela, o que a fez recordar os momentos amorosos com esse homem no passado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A entregadora se encontra com CEO
Quando é que estão a pensar atualizar os capítulos a pessoa lê começa a gostar do livro e depois não atualizam, a 2 anos que estou a ver esperar atualizarem...
Por que pararam de postar? Estava amando o romance...
Romance muito bom pena que não atualiza os capítulos...
Atualizem os capítulos romance muito bom....
Atualizem por favor já vai a mais de um ano até agora nada...