A entregadora se encontra com CEO romance Capítulo 89

- Vovó, embora os camarões sejam deliciosos, você também deve comer alguns vegetais, que são melhores para a saúde.

Iara se levantou, colocou alguns vegetais no prato da Sra. Paloma, depois colocou os vegetais para Estefânia e disse:

- Estefânia, coma mais um pouco.

Ela nunca pensou que um dia agradaria a Estefânia, muito menos na frente de Aurélio e da Sra. Paloma, mas ela tinha que fazer isso. Esse tipo de comportamento ainda a fazia se sentir inútil e sem dignidade.

- Desculpa, eu prefiro carne do que vegetais - Estefânia segurou os pauzinhos em suas mãos enluvadas, pegou os vegetais do prato, pensou e jogou diretamente na tigela de Aurélio. - Seria uma pena sua noiva esperdiçar os vegetais. Tome para você.

Ela enojou Aurélio de propósito. Porém, Aurélio olhou para Estefânia com frieza, uma expressão de seriedade apareceu em seu belo rosto, suas pálpebras caíram ligeiramente. Ele olhou para os vegetais no prato, e não disse nada.

Iara cutucou o arroz na tigela com os pauzinhos. Ela sentiu que Estefânia não sabia o que era bom ou ruim, mas ela não reclamou na frente da Sra. Paloma. Então ela só conseguiu sorrir e dizer:

- Coma mais carne, é bom para saúde também.

Durante o jantar, Estefânia e a Sra. Paloma conversavam com alegria, enquanto Aurélio e Iara sentados do lado oposto estavam muito quietos, como se estivessem dentro de uma bolha.

Até o final do jantar, Aurélio não tocou em nenhum pedaço de verdura em seu prato.

Após o jantar, Iara levantou-se para lavar a louça e disse:

- Vovó. Eu não sei cozinhar, vou lavar a louça.

Ela nunca fez nada como lavar louça na Família Cabral. Ela nunca fez algo como isso, mas tentou lavar para agradar Sra. Paloma.

Sra. Paloma acenou com a cabeça:

- Tá bom, pode lavar.

Então, Iara e a empregada limparam a mesa e foram até a cozinha para lavar a louça.

Estefânia sabia que Iara estava fazendo aquilo tudo só para agradar, mas ela não se preocupou em prestar atenção nela.

- Vovó, você está satisfeita? Vamos dar um passeio no quintal.

- É uma boa ideia – Sra. Paloma se levantou e fez um gesto para Aurélio com os olhos. Embora Aurélio estivesse um pouco desamparado, ele teve que se levantar e segui-las.

Caminhando no pátio da velha casa, Estefânia segurou a mão da Sra. Paloma e apontou para o lado oeste do pôr do sol, onde metade do céu estava coberto por nuvens vermelhas, disse:

- As nuvens do pôr do sol estão muito bonitas, olhe vovó.

Sra. Paloma parou e ficou ali olhando o pôr do sol, não pôde deixar de suspirar:

- Sim, o pôr do sol é tão lindo.

De repente, ela se lembrou do tempo que passou com seu marido, que gostava de levá-la para ver o nascer e o pôr do sol, que eram todas as boas lembranças que ela tinha. É uma pena que depois que o velho faleceu, ela teve que adotar uma postura de liderança, e não pôde mais ter humor para aproveitar o nascer e o pôr do sol.

Ela estava imersa em um pensamento profundo, Estefânia olhou para a expressão da Sra. Paloma, ela franziu a testa, não entendeu, olhou para Aurélio, e disse à Sra. Paloma:

- Se a vovó gosta de ver o pôr do sol, então vou levá-la. Para conhecer o Morro Grande Nevoão e a praia, vamos juntas?

- Boa ideia - Sra.Paloma acenou com a cabeça, suspirou sinceramente e caminhou com ela, suspirando. - Quando meu marido era vivo, ele gostava de assistir ao nascer e ao pôr do sol comigo. Agora faz mais de dez anos que ele morreu, e desde então eu nunca mais fui assistir.

- Não se preocupe, vou acompanhá-la depois - Estefânia deu um tapinha no peito e disse com um sorriso doce.

- Bem, eu espero.

- Vai dá tudo certo - Estefânia acenou com a cabeça e repetiu rápido.

As duas caminharam na frente segurando a mão uma da outra.

Aurélio, que as seguia, estava com a mente ao longe. Ao ouvir as risadas das duas e ver o sorriso há muito perdido no rosto de sua avó, de repente se sentiu muito feliz. Esse tipo de felicidade e harmonia não é apenas por causa Sra. Paloma, mas até mesmo Aurélio não se sentia assim há muito tempo.

Iara sentou-se ao lado do motorista, Aurélio a mandou para casa primeiro.

Depois de descer do carro, ela acenou para Aurélio:

- Aurélio, obrigada - Depois ela olhou para Estefânia, que estava sentada atrás. - Estefânia, onde você mora?

Como ela saiu do carro agora, Estefânia e Aurélio ficaram sozinhos. Ela estava com medo de Estefânia seduzir Aurélio enquanto ela não estivesse na frente deles. Iara estava muito preocupada.

Estefânia ouviu o que Iara disse e a ignorou. Pareceu que ela não ouviu nada.

Aurélio disse a Iara:

- Volte rapidamente e durma cedo.

- Ok, Aurélio. Então tchau. - Ela acenou com a mão relutantemente, olhou para Estefânia que estava sentada atrás, com ciúmes, não conseguiu dizer nada.

Aurélio, ligou o carro e saiu.

Meia hora depois, quando voltou ao Apartamento Le noite, Estefânia não se importou com o que os outros pensariam e tirou os sapatos, caminhou descalço até o sofá e deitou-se, imóvel.

Por dois dias consecutivos, ela dormiu apenas três horas por dia. Estefânia não aguentou mais e adormeceu depois de deitar no sofá.

Aurélio não disse nada quando viu isso, então voltou para o quarto para tomar banho. Depois de sair do banheiro, o telefone tocou. Ele pegou o telefone e deu uma olhada. O número de telefone era da Sra. Paloma. Ele atendeu:

- Vovó.

- Aurélio, vovó vai te dar uma coisa... - A Sra. Paloma avisou do outro lado da linha.

Aurélio franziu a testa quando ele ouviu, mas ele tinha que concordar.

Depois de desligar o telefone, ele saiu do quarto e viu que Estefânia havia voltado há algum tempo e estava dormindo no sofá.