A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo romance Capítulo 18

Eu respirei fundo e me aproximei de Chase, ele havia finalmente parado de rir, e um silencio se instalou entre nós, quando eu sentei ao seu lado na cama de repente eu me lembrei de quando ele me aqueceu na estalagem, aquilo foi gentil, quando olhei nos seus olhos lamentei que aqueles olhos pertencessem ao assassino de Cristhofer, porque eram olhos tão profundamente lindos, como um mar noturno, repleto de segredos.

— Eu sei que está assustada e chocada. — começou ele, mas eu o interrompi com um dedo em seus lábios, quando fiz isso percebi como aquilo era algo intimo tirei rapidamente o dedo, quando ele havia feito em minha pareceu natural demais, mas nunca havia sido silenciada daquela maneira e muito menos silenciado alguém assim.

— Por que aquele lobisomem nos atacou? — perguntei.

— Ou você nasce um alfa, ou se torna um, a segunda opção é preciso matar um alfa, por isso a onde quer eu vá sou um alvo. 

Olhei em seus olhos negros e me perguntei quais das duas opções havia o tornado um alfa, nascimento ou assassinato, mas não perguntei naquele momento, se ele quiser compartilhar isso teria contado, então apenas assenti e pedi para que ele prosseguisse.

— Quando estou longe da ilha é quando mais sou atacado, não quis deixar minha ilha desprotegida e deixei a alcateia cuidando de tudo, quando estávamos no palácio recebi uma mensagem de James, ele faz parte da alcateia e eu o deixei no comando em minha ausência  em sua mensagem ele dizia para que eu retornasse o mais rápido possível, meu tio Lance Chase, estava sobre ataque de piratas e pedia minha ajuda, por isso precisamos retornar logo, não posso deixar que ele perca suas terras.

— Seu tio também é um lobisomem?

Ele assentiu.

Então me ocorreu perguntar uma coisa, antes que eu freasse minha boca eu perguntei.

— Fadas existem?

Ele sorriu discretamente.

—  Não ria assim, isso não é absurdo você é um lobisomem. — falei.

— Eu jamais vi uma. 

Então me dei conta de um fato terrível, e mais uma vez não me contive.

— Cristhofer não tinha a menor chance contra você não é? foi isso que Dimitri quis dizer quando disse aquelas coisas.

Ele respirou fundo e olhou para as velas acesas do quarto, o quarto não estava bem iluminado mas sua expressão era bem clara para mim, a expressão de um homem que não tinha arrependimentos.

— Se eu dissesse que sinto muito o que você diria princesa?

— Diria que você mente.

Ele olhou para mim e depois se deitou na cama, eu permaneci sentada olhando para ele enquanto fechava os olhos, seu rosto parecia sereno.

— Eu não me arrependo, eu sei que isso parece algo cruel de se dizer, mas é a verdade.

— Ele era um homem simples e bom, que me amava. — a amargura na minha voz era nítida, ele abriu os olhos e se sentou, ele me encarou por longos momentos então levou sua mão para meu ombro, como se pretendesse me consolar, e foi subindo delicadamente para a pele do meu pescoço, seus dedos roçaram nos meus lábios e então desceram, onde eles tocavam minha pele eu experimentava uma sensação estranha de formigamento, ele fazia seus dedos deslizarem sobre mim descendo lentamente em direção aos meus seios, seus dedos deixavam uma trilha de fogo sobre a pele nua, aquela sensação fez meu coração acelerar, seus dedos se detiveram perto demais dos meus seios e eu fechei os olhos, eu imaginei que ele continuaria a descer, mas ele não o fez e eu abri os olhos e olhei nos dele, arfei ao comtemplar novamente aquele mar noturno, era estranho para mim desejar que seus dedos não tivessem parado que continuassem a explorar e a causar aquela sensação estranha de calor sobre mim, mas quando olhei mais atentamente em seus olhos vi uma pergunta explícita ali.

Por isso seus dedos pararam.

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