A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo romance Capítulo 36

Resumo de Capítulo 36: A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo

Resumo do capítulo Capítulo 36 do livro A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo de J P andrade

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 36, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo. Com a escrita envolvente de J P andrade, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Eu estava rodeada de servas que me preparavam para minha cerimônia de apresentação aos anciões, elas trançavam meu cabelo e colocavam joias douradas nele, eu usava um longo vestido preto cravejado de diamantes, meus olhos estavam pintados de preto e eu usava um colar que tinha o símbolo de um lobo branco, o símbolo dos Chase, do Alfa.

Quando eu olhei para o colar em meu pescoço eu passei os dedos por ele, e me lembrei da última noite em que vi o comandante em sua sala... com aquela mulher.

Eu ainda podia sentir seu toque em minha pele, o roçar dos seus lábios nos meus, seu cheiro... todas essas lembranças me faziam sangrar.

— Minha senhora não chore na frente das servas...— Lina sussurrou ao meu lado enquanto fingia recolocar uma presilha em meu cabelo, eu me olhei no espelho e vi uma lágrima descendo.

Eu dispensei todas do quarto menos Lina.

Então sentei na cama e levei as mãos ao rosto e chorei.

Lina se sentou ao meu lado e me abraçou, a tranquilidade e energia positiva emanando dela como raios de sol após vários dias chuvosos, isso me fez querer parar de chorar.

Ela me ajudou a limpar a pintura borrada em meu rosto, estava na hora de seguir para o Grande salão para conhecer os anciões, ela me guiou pelo corredor até o salão, quando as portas se abriram lugar estava repleto de pessoas que nunca vi, John estava sentado em seu trono ao lado dele, abaixo estava uma fileira de cadeiras, cada uma dispostas de cada lado dele, com os homens que vestiam túnicas azul-escuro, quando entrei seus olhares recaíram sobre mim, suas feições eram frias e duras, o comandante se levantou e ordenou:

— Se aproxime minha senhora.

Eu me aproximei caminhando pelo salão até parar a poucos metros dos anciões, que para meu choque eles não tinham nada de anciões, o mais velho deles não pareciam ter mais de quarenta anos.

O longo vestido arrastando sobre o chão do salão, o olhar do comandante estava preso a mim, e o meu ao dele, pelo menos até um dos anciões se levantar e caminhar em minha direção, ele era um pouco mais alto que eu, tinha cabelos escuros e olhos igualmente escuros, e em sua bochecha um sinal de nascença com forma arredondada, ele me avaliou com o olhar meticulosamente, ele não parecia ser muito mais velho que o comandante, ao menos sua aparência não parecia, mas seus olhos arremetiam ter uma sabedoria que só o tempo poderia fornecer.

— É um prazer minha senhora, e uma honra finalmente conhecê-la, Sou o líder dos anciões, meu nome é Lincoln Lee. — sua voz era cálida e seu olhar se tornou suave, ele até sorriu e isso fez com que eu me sentisse menos intimidada por ele, então quando ele estendeu sua mão para que eu o tocasse eu o fiz sem receios.

Quando nossas mãos se tocaram uma onda de energia se impulsionou entre nós, forte demais para nós dois, tudo ao nosso redor desapareceu em um piscar de olhos, nossas mãos estavam unidas e chamas saltaram a nossa frente, nas chamas eu vi rostos familiares, mas o principal deles era do comandante. Morto.

Sua cabeça estava cortada, e a única coisa que vi foi uma espada com seu sangue, segurada por mãos masculinas.

Eu puxei minha mão da dele com meu coração quase saindo pela boca, ele me encarava boquiaberto com a mesma expressão chocada e atordoada que eu provavelmente estava fazendo.

Porém o Ancião Lee se recuperou de seu choque muito mais rápido que eu, e com uma voz melodiosa disse:

— Impressionante Alfa, uma boa escolha sem dúvida.

Ele estava se referindo a mim, ao redor todas as pessoas aplaudiram, energicamente.

Então uma musica suave começou e o comandante surgiu ao meu lado, seus braços me envolvendo e me guiando para uma dança, as pessoas seguiram seu exemplo e foram para o centro do salão dançar, eu observei o Sr. Lee se afastar e sair do salão discretamente.

— Helena? — me chamou o comandante e eu olhei para ele, seu olhar estava aflito.

Ultimamente ele sempre parecia assim.

— Preciso contar uma coisa a você.

— Alfa, minha senhora. — Fomos interrompidos por um homem alto, com cabelos negros e olhos verdes escuros, seu rosto era familiar.

— Tio Lance. — murmurou John.

Então eu entendi a semelhança entre os dois, eram parentes.

Eu o cumprimentei.

Então ele me pressionou mais para ele e inclinou seu rosto contra minha orelha, com uma voz profunda sussurrou:

— Você tem o cheiro mais doce que já senti...

Antes que eu pudesse responder a altura o comandante já estava ao nosso lado me puxando para ele com um olhar feroz para Lance.

— Doce e minha. — rebateu ríspido.

Lance levantou as mãos e sorriu.

— Obviamente... Alfa. — ele disse a última palavra como se a odiasse.

— Alfa dos Alfas, lembre-se bem. — disse o comandante e apertou sua mão em minha cintura, Lance assentiu ainda com um sorriso cínico e se retirou, quando ele fez isso eu me afastei do comandante retirando suas mãos de mim.

— Guarde suas demonstrações de que ciúmes para a loura. — falei para ele.

Ele me olhou e vi um misto de emoções atravessar seu rosto em questão de segundos.

— Helena eu sei que magoei você mas...

— Mas o que? não era o que eu vi? é isso? não seja ridículo comandante.

Ele me encarou, eu o vi engoli em seco e assentir de cabeça baixa, então dei as costas para ele e sai do salão em busca do Sr. Lee.

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