A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo Capítulo 19

Quando chegamos aos estábulos rapidamente Chase alcançou um cavalo que parecia bem veloz, ele me jogou com facilidade para cima do animal e subiu em seguida, ele me apertou contra si e fez o animal começar a correr, saímos disparados do estábulo para o frio da noite, mesmo depois de nos afastarmos da propriedade era possível ver a luminosidade das tochas no céu, o numero delas me assustou, e seus gritos aborrecidos se fazia ouvir mesmo a distância, então o som de espadas cortou o ar, eu estremeci quando olhei para trás e vi que uma batalha entre os homens do duque e os pagãos havia começado.
- Precisamos voltar! eles são muitos, Daniel vai morrer!
- Eu não tenho toda essa sorte princesa.
Eu me virei no cavalo e o acertei uma cotovelada, ou ao menos tentei, mas ele segurou meu braço e o cavalo parou repentinamente, ele relinchou e se ergueu enlouquecido pelas patas traseiras, com esse movimento nós dois caímos do cavalo, eu teria me ferido bastante se não fosse pelo comandante ter me segurado e absorvido a maior parte do impacto com suas costas, eu caí por cima dele.
Quando nos viramos para olhar para o cavalo ele relinchava fracamente e caía no chão com uma faca cravada entre os olhos, a frente vários camponeses armados de espadas, foices, pás e facões.
O maior deles se colocou a frente, ele tinha uma aparência chocante, o lado direito do seu rosto era coberto de queimaduras já saradas, sua boca ficava repuxada para um angulo estranho e pouco natural, como se ele estivesse em uma eterna careta.
Seus olhos eram de um castanho claro e ele os mirou em Chase enquanto ele se levantava com sua espada em punho, com a outra mão ele me colocou para trás mais uma vez se colocando entre mim e o perigo.
- Só queremos a princesa, basta entregá-la e você pode ir embora! - gritou o homem com o rosto queimado.
Eu estremeci diante da sua voz, ela era estranhamente familiar.
- Tente pega-la de mim. - respondeu John em tom mordaz.
O homem bufou e levantou uma mão, então três homens que estavam atrás deles armados de espadas que pareciam estar enferrujadas avançaram, seus olhares nervosos para Chase, eu entendia aquilo, mesmo estando em maior numero, o comandante mesmo sozinho exalava perigo constante, sua aura agora era de morte, os homens não tiveram a menor chance, em segundos as cabeças deles cobertas de sangue caíram aos pés de seu mestre, o homem do rosto arruinado não demonstrou nenhuma emoção ao se deparar com as cabeças, ele simplesmente fez outro sinal para outros homens tomarem seu lugar, eu me curvei e vomitei no chão.
O comandante brandia sua espada contra os homens que o atacavam e cortava seus membros no processo, gritos de raiva se misturavam com gritos de dor, uma perna caiu sobre meus pés e eu vomitei de novo, quando a grama se tornou um mar de sangue e membros eu olhei para o comandante.
Ele estava com o rosto marcado pelo sangue dos homens que havia matado, sua espada pingando o líquido vermelho, ele caminhou pelos corpos dilacerados e parou perto de um homem que estava agonizando com as vísceras de fora, ele olhou para ele e então enterrou a espada em seu coração.
Sua atenção se voltou para o líder deles, ainda havia alguns homens atrás dele, quando ele se virou para olhar para eles, todos largaram suas armas e saíram correndo, o líder me encarou.
- Você é tão monstro quanto seu marido.
Antes que Chase pudesse reagir as palavras dele uma espada atravessou o coração dele, ele arregalou os olhos e vomitou sangue, o homem por trás dele puxou a espada de volta e ele caiu morto no chão.
- Precisa de ajuda princesa? - perguntou Dimitri
- Vamos sair da estrada! - exclamou o comandante, eu não percebi que estava ajoelhada no chão até John se aproximar de mim e perguntar.
- Consegue andar Helena?
para ele, coberto de sangue no rosto e nos braços, seu cabelo escuro caindo sobre a fronte também trazia respingos de sangue e suor, ele parecia uma espécie de deus da morte em forma humana, seus olhos que sempre eram um mar escuro estavam azuis.
Foi a ultima visão que tive antes de perder a consciência.
Acordei com o balançar que irritou meu estomago, antes de abrir os olhos percebi o cheiro salgado no ar, meu corpo estava dolorido e meu estomago irritado, quando abri os olhos semicerrei os olhos com a claridade do quarto, coloquei uma mão na frente do rosto para me proteger da luz do sol entrando por uma
me sentar meu estomago revirou e eu vomitei no chão
com as mãos suando e o corpo em posição fetal, eventualmente sentindo tremores por todo o corpo, fechei os olhos e alguns minutos depois ouvi a porta do quarto se abrir, eu me virei para olhar quem
homem desconhecido, ele vestia roupas claras e trazia consigo uma espécie de maleta, quando ele notou que eu estava
notei sua aparência, ele era um pouco menor que o comandante, seus olhos de um azul muito claro, igual o céu, seus cabelos castanhos chocolate, ele era jovem, e era um curandeiro, mas não os do tipo comum que viviam no palácio com Lydia, eu percebi isso por causa do símbolo em sua bolsa e anel, era de um bastão com uma serpente em volta, em espiral, o símbolo de Asclépio, ele era adorado como um deus da cura, mas isso era paganismo, e as pessoas que adoravam ele eram repudiada pela
vinda de volta Sua alteza real. - ele fez uma breve mesura e colocou sua bolsa em cima de uma mesa, em seguida começou a retirar vários frascos com conteúdos diversos, ele pegou um copo e derramou um líquido transparente, pingou algumas gotas de um vidro verde e o levou para mim se sentando ao meu lado na cama, sua aproximação repentina
é você? - perguntei e minha voz saiu
me chamo Isaac Carter, sou curandeiro, está tudo bem pode