A Escrava Odiada do Rei Alfa romance Capítulo 215

Baski não podia acreditar na sua descoberta. Não importa o quanto pareça falso, ela sabe que a erva dela não está mentindo.

Vetta teve outro aborto recentemente. Um muito perigoso.

Seus olhos estavam bem abertos em choque quando Angie correu para o quarto com sua bolsa de trabalho. "Desculpe o atraso. Uma paciente minha deu à luz na cidade, eu tinha que estar lá para ajudar a nova mãe.”

"Não há problema, eu consegui controlar a situação enquanto esperávamos por você.” Baski respondeu em monótono, dando um passo ao lado para que o velhote assumisse o controle.

"O que aconteceu com ela?" Perguntou o homem mais velho, enquanto usava os dedos para examinar a temperatura de sua nova paciente.

Baski relatou tudo o que Danika lhe disse, e Angie escutou atentamente. "Ela estava sangrando?", perguntou ele com um franzir de sua testa.

"Muito. Consegui controlar a hemorragia enquanto esperávamos por você, ou ela teria sangrado até a morte.”

"E quais foram suas descobertas? Você sabe o que causou a hemorragia?"

Baski abriu sua boca e a fechou.

Não, por alguma razão, ela pode ter se equivocado. É melhor para Angie fazer o teste tradicional com a amante para que tenham certeza.

"Não. Não tenho resultados.”

"Muito bem. Eu assumo a partir daqui", respondeu Angie e Baski acenou com a cabeça.

O velho começou seu trabalho, enquanto Baski o ajudou com tudo o que ele precisava.

Lá fora, Danika sentou-se no chão da porta da sala. Ela estava concentrada em seus pensamentos quando ouviu os passos firmes que ela sabe com certeza que pertencem ao Rei.

Ela levantou a cabeça para vê-lo olhando para ela enquanto caminhava para mais perto. Ela se levantou e baixou ligeiramente a cabeça para cumprimentá-la. "Meu Rei.”

Ele notou a vermelhidão dos olhos dela e suas bochechas molhadas. "O que aconteceu, Danika? Onde está a Vetta?"

"Ela está lá dentro. Baski e Angie estão lá dentro com ela.” Ela fungou.

"O que aconteceu?"

"Ela estava gritando comigo, e de repente, ela agarrou a barriga e começou a gritar. Ela estava com tanta dor...!"

Ele estendeu a mão e recolheu as lágrimas que caíam do olho dela com os dedos. "Fique calma, ela vai ficar bem.”

Ela balançou a cabeça, tentando acreditar na palavra dele.

"Vá para o seu quarto e tente descansar um pouco. Ponha os pés para cima, para não inchar de novo", o olho dele encontrou os referidos pés, antes de voltar para o rosto dela. "Mandarei a empregada te atualizar quando a amante acordar.”

Ela balançou a cabeça novamente, sem palavras. Ele passou por ela e entrou no quarto.

Quando Danika voltou para seu quarto, a culpa estava em seu coração pela amante. Ela estava gritando com ela quando 'isto' aconteceu com ela...o que quer que 'isto' seja. E o ventre dela…

As lágrimas lhe encheram os olhos. O pai dela realmente fez muita coisa. O monstro que era o pai dela. Quando ela pensa que sabe tudo o que ele fez, uma nova desgraça a encara...gritando descaradamente no rosto dela.

"O quê?" Ele finalmente forçou a saída.

Angie mudou o peso de seus pés desconfortavelmente: "Há alguns restos de uma droga muito poderosa em seu sistema chamada FC, combatendo outra droga poderosa que eu não tenho ideia do que é.”

"Mas a FC é a razão do que aconteceu com ela hoje. A razão pela qual ela está com tanta dor, por que ela estava sangrando hoje e por que ela também desmaiou. Essa droga é poderosa demais para um corpo vulnerável como o dela.”

"FC..." Ele rolou o nome em sua língua, "Para que a droga é usada?"

Angie se deslocou desconfortavelmente em sua cadeira: "É… hum... é usado para expulsar um bebê.”

Silêncio.

Ele se esticou por tanto tempo... Tanto tempo, Angie se perguntou se o rei o ouviu corretamente.

"O quê!?" Ele não gritou, mas a intensidade daquela única expressão fez Baski tremer.

Angie limpou sua garganta, "B-Basicamente, o que estou falando aqui é que a Amante tomou uma droga que tirou uma criança de seu sistema. Uma droga que está lutando contra outra droga poderosa em seu corpo fraco. Ela tem vários problemas de saúde..."

"Ela abortou meu filho...?" O Rei mal pode ouvi-lo acima de seus próprios pensamentos.

Baski olhou para ele com tristeza. Ele parecia devastado. A visão era de doer.

Um suspiro da cama alertou o homem que seu paciente está prestes a acordar. Vetta abriu seus olhos lentamente.