A Escrava Odiada do Rei Alfa romance Capítulo 294

PENULTIMO CAPÍTULO 1.

Nome:…Tão Quieto. Muito Quieto.

##Os olhos de todos se arregalaram ao verem aquela cena no quarto da rainha Danika. Era uma cena de horror.

Um homem morto, Coza, estirão no chão de um lado do quarto. Vetta estava repousada nos braços da grávida rainha cujo rosto estava banhado de suor e lágrimas, seus olhos continham uma dor indescritível. Havia sangue por toda parte.

“Sa-salve-a... Por favor...” Danika chorava enquanto eles entravam no quarto, soluços que tremiam sua garganta.

“Onde está o médico!?” Rei Lucien vociferava indo em direção a sua rainha, “Comece a trabalhar com seus discípulos e aprendizes! Leve a rainha para o quarto de Baski, agora!”

“Sim, Sua Alteza!” Tinha gente fazendo algo em todo canto. Baski e Sally estavam chorando indo de encontro com a rainha.

“Perdão... Perdão…!” As duas mulheres não conseguiam parar de chorar enquanto sua rainha ainda estava segurando Vetta em seus braços. Seus choros aumentaram quando viram o estado em que a antiga amante estava.

Naquele momento, outra contração atingiu Danika. Tão intenso que ela gritou em agonia.

Rei Lucien correu até ela, ele pegou em seus ombros. “Querida, meu amor...”

“Vetta...” Danika sussurrou, balançando sua cabeça com amargura.

“Eu cuido dela, eu cuido dela,” o rei disse apaziguando-a, “Deixe me cuidar dela, Danika. Vá com a equipe médica para que cuidem de você, por favor, “ ele acrescentou quando percebeu que ela não estava dando atenção ao seus pedidos, “Por favor.”

“Está bem, está bem,” ela concordou com uma bufada apesar das dores angustiantes. Finalmente, seus braços soltaram Vetta.

“Chad.” O rei ordenou.

“Sim, sua majestade.” Ele se prontificou e pegou a rainha em seus braços. Quando ela colocou os braços em volta do pescoço dele, ele correu para fora do quarto ensanguentado em uma passada gentil, porém rápida.

Chad estava cheio de culpa. Ele procurara por sua esposa e Baski por todo o reino, mas não conseguiu encontrá-las. Quando ele finalmente encontrou uma criada que disse ter visto as mulheres no campo coletando folhas secas para novas poções, ele correu para o campo em busca delas, mas acabou preso no campo de batalha.

Muitos inimigos estavam indo em sua direção ao mesmo tempo, isso fez com que ele demorasse.

Quando eles ficaram fora de vista, o rei Lucien finalmente virou seus olhos para a mulher em seus braços. Olhando por todo seu rosto molhado e para a espada cravada bem fundo em sua barriga ensanguentada, seu coração ficou pesado demais para que ele pudesse falar qualquer coisa.

“Vetta...” sua mão fazia um carinho no rosto dela. Ela estava muito parada. Muito quieta. A mão dele tremia, “Anarieveta…”

Dois médicos estavam sobre ele, encarando com tristeza a mulher que ele carregava. O rei parecia completamente devastado.

“Por que você fez isso, droga...!” Então, ele a abraçou. Seus olhos encheram-se de lágrimas. Vendo aquele desgraçado caído morto no chão e como Danika estava segurando ela quando ele entrou no quarto, sua cabeça começou a juntar os pedaços do quebra-cabeça, formando a imagem do que tinha acontecido aqui.

“Por favor, Vetta. Não se vá. Não agora. Você sobreviveu a tanta coisa, não morra! Não agora!” Ele ordenou com uma voz seca, tentando ao máximo ser forte, mas estava muito difícil.

As lágrimas não paravam de sair. Ele não conseguia parar de apertá-la. Isso é dor. Dor pura.

“Me desculpe! Eu não estava aqui. Eu não te protegi... me perdoe... Por favor, não faça isso comigo.” Mas já era tarde. Ela morrera. Ele beijou o cabelo dela, lágrimas escorriam pelo seu rosto. Não tão silenciosa quanto os trovoes irritados no céu lá fora.

Então, ele sentiu. Uma leve tremida no braço dela.

Ele congelou. Foi para trás na hora e olhou bem para ela.

Ela ainda estava bem parada. Muito quieta.

Mas—

“Ela está respirando…!” Um dos médicos gritou correndo rapidamente e se ajoelhando na frente deles, “A respiração está fraca. Arfadas bem curtas, mas ela está respirando!”

Rei Lucien saiu de perto imediatamente e deixou os homens cuidarem dela. Que isso seja verdade...!

“Estou vendo umas plantas em suas feridas... é huum,” o homem tomou um espanto, “É balsamo-de-Levs! Alguém deve ter usado esse balsamo nela, isso fez o sangramento parar e deixou seu corpo dormente, aguentando a dor! Isso salvou a vida dela...!”

Sua rainha. Gratidão e amor puro quase escaparam do dei. Não seria outra pessoa senão Danika.

“Mas não há garantia de que ela vai sobreviver —ela perdeu muito sangue.” O outro homem grunhiu triste.

“Faça tudo que puderem.” Os olhos cheios de sangue do rei encontraram com os deles, “Façam de tudo para salvar essa mulher, vocês me ouviram?” Sua voz estava firme.

“Em alto e bom tom, Sua Majestade!” Eles se curvaram e então tiraram Vetta da poça de sangue que se formou com o sangramento dela e de Coza.

O corpo do rei foi atingido por ondas de alívio. Por poucos segundos.

Ainda havia a ser feito.

Vetta corria um grande risco.

A vida de Danika estava em perigo.

A vida do filho dele também estava em perigo.

Ele se levantou do chão cheio de sangue e saiu rapidamente do quarto. Seu destino era o quarto de Baski.

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