A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 111

Quando Leonel voltou a si, a mesinha já estava cheia.

Havia acelga, carne bovina, arroz branco perfumado e uma tigela de sopa.

"Fez tanta comida assim" - Leonel sorriu gentilmente: "Que sopa é essa?"

"Sopa de galinha com inhame."

Anabela levantou a tigela de sopa, pegou uma colherada, soprou levemente e ofereceu à boca de Leonel: "Prove."

Leonel sorriu, abaixando os olhos, mas de repente seu sorriso se congelou.

"O que aconteceu com sua mão?"

Havia uma bolha no dedo indicador direito de Anabela.

Anabela tentou esconder, mas já era tarde demais.

Ela teve que admitir: "Eu... me queimei sem querer na cozinha agora há pouco, não é nada, só uma bolha."

Os olhos de Leonel ficaram vermelhos: "Dói?"

Anabela balançou a cabeça: "Não dói."

Leonel tomou a sopa, segurou suavemente o pulso de Anabela e assoprou levemente o local machucado.

Depois de alguns sopros, Leonel levantou os olhos para Anabela, seus olhos longos cheios de preocupação: "Mentira, queimadura sempre dói."

Os cantos dos olhos de Anabela ficaram vermelhos: "Realmente não dói, isso não é nada comparado aos seus ferimentos."

Leonel estendeu a mão e apertou levemente o rosto dela: "Se você se machuca, eu fico preocupado, mesmo que seja um pequeno ferimento."

Anabela mordeu levemente o lábio, suas pestanas tremiam enquanto, sem querer, ela manhosa dizia: "Leonel..."

Com a voz suave, Leonel não pôde resistir.

Ele a puxou para perto e beijou sua testa limpa, suas bochechas coradas e seus lábios macios.

As orelhas de Anabela ficaram quentes, e ela se sentia doce por dentro, como se estivesse imersa em mel.

Depois de um momento, ela apoiou as mãos no peito de Leonel, afastando-se: "Leonel, coma primeiro, vai esfriar."

Leonel arrastou o tom, levantou levemente as sobrancelhas: "Certo, posso te beijar de novo depois de comer?"

A voz de Leonel era baixa, com um toque quase imperceptível de ternura: "Quando aprendeu a cozinhar?"

Sua Anabela, uma dama de família rica, nunca havia tocado em tarefas domésticas.

Cozinhar e lavar pratos não era algo que ela deveria fazer.

Anabela respondeu: "Nos últimos dias."

Leonel queria perguntar mais, mas a porta do quarto foi abruptamente aberta, e um grupo de pessoas entrou.

Adriana estava na frente, carregando uma marmita: "Filho, trouxe comida para você."

Atrás dela estavam Francisco, Bruna e a cuidadora.

Ao ver Anabela, Adriana sorriu: "Anabela também está aqui? Já almoçou? Quer comer conosco? Hoje trouxe bastante comida, feita pouco antes."

Anabela sorriu recusando: "Não, senhora, acabei de comer."

A voz de Leonel seguiu rapidamente: "Eu também já comi."

Adriana ficou surpresa, notando a marmita térmica nas mãos de Anabela: "Anabela, você trouxe comida para Leonel?"