A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 117

Anabela havia acabado de se sentar no restaurante quando Henrique se aproximou e foi para a mesa ao lado dela.

Naquela mesa estava sentado um casal que também havia acabado de entrar e estava se preparando para fazer o pedido.

Henrique se aproximou e disse ao homem: "Vocês poderiam me ceder o número de vocês? Posso pagar por isso."

O casal trocou um olhar.

A moça perguntou: "Quanto você está disposto a pagar?"

Henrique respondeu: "Um mil, está bom?"

A moça arregalou ligeiramente os olhos: "Você está falando sério?"

"Claro." - Henrique abriu a bolsa: "Aqui está."

Os olhos da garota brilharam e ela imediatamente recebeu.

Após ver o dinheiro cair na conta, a garota, radiante, puxou o namorado e saiu.

Henrique sorriu para Anabela na mesa ao lado, puxou a cadeira e se sentou, servindo-se tranquilamente de uma xícara de chá.

Pedro, que estava ao lado, ficou boquiaberto.

Isso era mesmo possível?

Ele olhou para Anabela e depois para Henrique.

Por fim, acabou se mudando para a mesa de Henrique, sentando-se em frente a ele.

Anabela adorava alguns dos pratos principais desse restaurante.

Henrique se sentou ao lado dela de propósito para incomodá-la, se fosse antes, quando ela ainda se importava com ele, essa refeição teria sido impossível de ser aproveitada.

Mas os tempos haviam mudado.

Ela não se importava mais com ele.

Ela podia simplesmente ignorar Henrique como se ele fosse ar.

Anabela fez seu pedido e também pediu uma bebida gelada.

Quando a bebida chegou, Henrique de repente comentou: "Seu ciclo menstrual está próximo, melhor beber menos."

Anabela revirou os olhos mentalmente, pegou o copo e tomou dois goles, curvando os olhos e exibindo uma expressão de satisfação.

Ela se voltou para Leonel ao lado e disse: "Fazia tempo que não bebia isso, ainda tem o mesmo sabor de antes. Leonel, quer experimentar?"

Quando olhou para Leonel, seus olhos estavam cheios de um brilho suave, com um sorriso doce no rosto, tornando o ar ao redor doce também.

Leonel pegou o copo e bebeu através do canudo que Anabela havia usado.

Henrique viu os frutos do mar na mesa ao lado e franziu a testa: "Você não é alérgica a frutos do mar? Por que pediu frutos do mar?"

Anabela ignorou, pegando um camarão que Leonel havia descascado para ela e mergulhando no molho, comendo alegremente.

Pedro tossiu constrangido e falou cautelosamente: "Henrique, será que... Quero dizer... Será que Anabela na verdade não é alérgica a frutos do mar e só não pedia quando estava com você porque você era alérgico?"

Henrique virou-se abruptamente: "O que você disse?"

Pedro repetiu: "Anabela não é alérgica a frutos do mar. Ela só não pedia quando estava com você porque você era alérgico."

"Como você sabe?"

"Eu a vi uma vez jantando com colegas e ela tinha pedido uma mesa cheia de frutos do mar..."

Henrique apertou os lábios em uma linha reta, com uma expressão de incredulidade passando por seus olhos: "Sério?"

Pedro deu de ombros: "Por que eu mentiria para você?"

O coração de Henrique estava cheio de uma sensação amarga.

Ele nunca tinha sabido disso!

Ele voltou a olhar para Anabela, que saboreava um pedaço de camarão, sorrindo com os olhos brilhantes. "Deixe-me te contar, eu recebi outro veredicto favorável ontem. Esse caso era tão complexo, só as evidências somavam mais de quinhentas páginas."

Leonel a escutava pacientemente, descascando camarões para ela, com uma expressão suave no rosto. "Que tipo de caso era esse?"