A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 154

"Mantenha a cabeça baixa." - A garota fez beicinho: "Não consigo alcançar você para beijá-lo."

Leonel obedientemente abaixou a cabeça e aproximou seus lábios dos de Anabela, oferecendo-se para beijá-la.

Na vida cotidiana, o altivo herdeiro nunca se curvava diante de ninguém.

Somente Anabela conseguia fazer com que ele se curvasse por vontade própria.

Anabela envolveu os braços ao redor do pescoço de Leonel e selou seus lábios aos dele.

Com as pessoas ao redor, Anabela, envergonhada, não se atreveu a aprofundar o beijo, mas apenas o tocou levemente antes de se afastar.

De repente, Leonel agarrou a nuca dela, intensificando o beijo.

Percebendo a ação, Anabela se esforçou para se libertar, com o rosto rapidamente tingido de vermelho.

Anabela tossiu estrategicamente duas vezes para disfarçar seu constrangimento: "Cof, cof."

"Há muitas pessoas aqui. Podemos nos beijar mais quando voltarmos mais tarde."

Leonel estava de bom humor. Sua expressão era suave e um sorriso aparecia em seus lábios: "É claro."

Com o rosto vermelho, Anabela se virou.

De repente, sua expressão congelou e seu sorriso desapareceu.

Um vento gelado soprou, e gotas de chuva começaram a cair do céu.

Henrique ficou parado na entrada da pousada, olhando para ela através da chuva que caía.

Leonel também notou Henrique.

O sorriso em seus olhos desapareceu, substituído por uma frieza penetrante.

Leonel pegou a mão de Anabela e caminhou em direção a Henrique.

Henrique permaneceu imóvel na entrada da pousada, observando o casal se aproximar de mãos dadas.

Gotas de chuva estavam caindo do céu, caindo e molhando a sua jaqueta cáqui.

Henrique manteve o queixo firme, ignorando o Leonel, e olhando para Anabela com olhos suplicantes: "Anabela, eu vim para cumprir minha promessa."

Anabela olhou com indiferença: "Eu não tenho nenhum compromisso com você. De qual promessa você está falando?"

Uma sombra de dor passou pelos olhos de Henrique: "Há dois anos, você disse que queria vir para cá. Eu estava ocupado naquela época, mas agora estou aqui."

"Sentimentos tardios valem menos do que um centavo." - Anabela falou com calma, sem pressa, parecendo cortês, mas suas palavras foram incisivas: "E aqueles que fingem ter sentimentos são ainda mais desprezíveis."

"Anabela..." - Arrependimento e dor se misturaram nos olhos de Henrique: "Você pode me dar outra chance? Eu posso te compensar."

"Haha." - Leonel riu, com os olhos cheios de desprezo: "Você acha que merece isso?"

Anabela franziu a testa: "Henrique, essa insistência só me deixa cada vez mais irritada com você."

Humilhado, Henrique perguntou com a voz trêmula: "O que tenho de fazer para que você olhe para mim de novo?"

Anabela o encarou, dizendo baixinho: "Isso nunca será possível."