A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 157

Leonel colocou Anabela na cama: "Você está cansada, então descanse um pouco. Eu vou dar uma olhada na porta."

A porta se abriu e Leonel franziu a testa.

Do lado de fora estava o Henrique.

Ele quase havia se esquecido de que Henrique estava na cidade naquele momento.

Que situação interessante.

Leonel tinha acabado de sair do chuveiro, usando apenas uma toalha na cintura, com marcas de beijos claramente visíveis no pescoço e na clavícula.

Ao ver essa cena, as veias da testa de Henrique se contraíram, sua respiração ficou presa e seu rosto ficou pálido, com uma perigosa tempestade se formando em seus olhos.

"O que você fez com a Anabela?" - Henrique cerrou os punhos, com as veias de suas mãos saltando.

Leonel soltou uma leve risada.

"Somos namorados, o que mais poderíamos fazer?"

Essa frase foi a gota d'água que transbordou um copo cheio.

Henrique sentiu uma pressão no peito, como se seu sangue tivesse congelado, e uma dor de cabeça lancinante começou a se formar.

Ele já havia se torturado imaginando se Anabela e Leonel haviam dormido juntos.

Mas isso era apenas sua imaginação.

Agora, ao ver as marcas sugestivas no corpo de Leonel, Henrique sentiu a escuridão tomar conta de sua visão por um momento.

Um zumbido agudo em seus ouvidos e uma dor aguda em seu coração o atingiram com força, fazendo seu corpo vacilar.

No instante seguinte, Henrique, como uma fera enlouquecida, com os olhos ensanguentados, correu para a frente com um grito.

Leonel deu um passo para trás, esquivando-se, e então deu um soco no rosto de Henrique, ao mesmo tempo em que o chutava com força.

A dor explodiu no rosto de Henrique, enquanto sua mente zumbia.

Ele deu um passo para trás, com seu corpo batendo contra a parede do corredor, emitindo um som abafado.

"Haha." - O olhar de Leonel estava cheio de desprezo: "Henrique, eu já lhe dei uma chance. Quando a Anabela estava com você há três anos, tentei me convencer de que eu o apoiaria se ela estivesse feliz. Mas e quanto a você? Como você a tratou?"

O coração de Henrique parecia estar sendo apertado por uma mão invisível, esmagando-o repetidamente, dificultando a respiração.