A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 165

Anabela baixou os olhos para ver quem estava ligando.

Era a Fernanda.

Ela atendeu a chamada.

"Dra. Amaral, a senhora poderia vir aqui? Tenho algo em que gostaria de sua ajuda."

Anabela ajustou seu tom de voz: "O que aconteceu?"

Fernanda foi direto ao ponto e explicou brevemente a situação.

Anabela franziu a testa, demonstrando preocupação: "Espere por mim, estou indo agora."

Desligando o telefone, Anabela pegou sua bolsa para sair: "Tenho que resolver uma coisa, vamos combinar de nos encontrar novamente."

Bruna fez uma careta: "Sério? Você não está apenas inventando uma desculpa para fugir de nossas perguntas, está?"

Anabela, sem escolha, levou a mão à testa e mostrou a Bruna o registro de chamadas: "Não estou mentindo, é sério."

Bruna cruzou os braços: "Tudo bem, mas da próxima vez vou pressioná-la até que nos conte tudo!"

"Certo."

Anabela deixou apenas essa palavra no ar e saiu correndo.

Bruna se aproximou um pouco mais de Ana: "Ana, o que você acha... qual seria a sensação?"

O rosto de Ana ficou vermelho e ela gaguejou: "Eu... eu não sei... Eu nunca namorei..."

"É verdade." - Bruna deu um tapinha no ombro de Ana, adotando um tom paternalista: "Você é uma boa menina, por isso não deveria namorar. Aqueles meninos não são dignos de você."

Ao dizer isso, ela se lembrou de seu primeiro amor, que não lhe trazia boas lembranças.

Bruna só havia namorado uma vez, em seu primeiro ano na universidade.

O rapaz era um ano mais velho que ela, muito atraente e tinha muitos admiradores.

"Ah..." - Bruna suspirou: "Acho que nunca vou ter a chance de experimentar isso..."

...

Quando Anabela chegou de carro, Fernanda estava consolando uma menina que chorava copiosamente.

"Dra. Amaral, que bom que a senhora está aqui!" - Fernanda disse quando viu Anabela, com os olhos brilhando: "Por favor, ajude a Carolina, ela está passando por um momento muito difícil."

Anabela perguntou: "Fernanda, você pode me explicar em detalhes o que aconteceu?"

"Com certeza. Essa moça é a Carolina Alves, minha vizinha."

Fernanda suspirou profundamente, com os olhos cheios de compaixão: "Carolina ficou órfã e mora com o irmão. Ele saiu para trabalhar cedo para sustentá-la e pagar seus estudos, mas..."

Fernanda ficou comovida, com os olhos lacrimejando: "Mas Carolina foi recentemente diagnosticada com leucemia e teve de deixar os estudos para receber tratamento no hospital. Seu irmão, Vinicius Alves, tem feito horas extras na fábrica para cobrir os custos médicos, muitas vezes mais de dez horas por dia..."

Nesse momento, Carolina, a quem Fernanda acabara de consolar, começou a chorar novamente: "Meu irmão estava exausto e, ao operar uma máquina, acabou perdendo a mão direita em um acidente...."