A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 175

Anabela hesitou por um momento, mas rapidamente substituiu sua expressão de irritação por um sorriso. Sua mudança de expressão foi extremamente rápida: "Leonel, você chegou."

Leonel estreitou ligeiramente os olhos: "Você mencionou o Henrique agora mesmo?"

Anabela não escondeu nada e respondeu com sinceridade: "O Henrique veio bater à porta há pouco tempo."

Só então Leonel notou a sacola de café da manhã ao lado da parede. Com um olhar indiferente no rosto, ele perguntou: "Ele veio lhe trazer o café da manhã?"

"Sim, não sei porque ele enlouqueceu logo cedo. Eu estava dormindo tão bem e ele simplesmente me acordou."

Ao dizer isso, o desgosto e a irritação nos olhos de Anabela eram evidentes.

Leonel perguntou: "Como ele sabia exatamente em que andar e número de apartamento você estava?"

Essa pergunta deixou Anabela sem resposta.

Sim, ela nunca disse ao Henrique o número de seu andar e apartamento. Como ele descobriu?

Anabela, atônita, respondeu: "Eu também não sei."

Leonel franziu a testa: "Não se preocupe, Anabela, vou pesquisar sobre isso. Agora, deixe-me entrar."

Anabela se afastou para abrir espaço, permitindo a entrada de Leonel.

Ao entrar, Leonel tirou o casaco de cashmere cinza e o pendurou no gancho da parede.

Anabela se abaixou para pegar um par de chinelos masculinos e os colocou aos pés de Leonel.

Enquanto trocava os sapatos, Anabela tentou parecer casual ao perguntar: "A propósito, Leonel, ontem à noite você mencionou que tinha uma emergência para resolver. Qual era a emergência? Você conseguiu resolvê-la?"

Leonel fez uma pausa e respondeu com uma calma imperturbável: "Era sobre a Letícia."

Ao ver a franqueza dele, Anabela finalmente relaxou.

Anabela seguiu Leonel até a sala de estar: "Quem a sequestrou? Quais foram os motivos?"

"Esse é um dos motivos pelos quais eu não queria preocupá-la." - Leonel se virou para ela com uma expressão séria: "Os responsáveis pelo sequestro são poderosos, e acredito que o alvo seja eu."

Leonel franziu ligeiramente a testa e, após um momento de silêncio, seu rosto se tornou resoluto: "Recebi um telefonema quando estava indo buscá-la ontem à noite, dizendo que Letícia tinha sido assassinada."

Os olhos de Anabela se arregalaram de terror.

"Quando nossos homens a encontraram, queríamos descobrir quem estava por trás disso, mas antes que pudéssemos obter qualquer informação, ela foi silenciada."

O coração de Anabela se acelerou de medo.

Letícia tinha culpa, e Anabela a odiava.

Ela acreditava que a justiça tomaria conta disso. Sequestro e tentativa de assassinato, mesmo que, segundo as leis vigentes, ela não fosse condenada à pena máxima e, mesmo que fosse, a punição caberia à justiça. Ser assassinada, contudo, parecia-lhe um destino cruel demais.