A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 177

Ao sair do apartamento, Leonel jogou a sacola de café da manhã na lixeira do primeiro andar e, em seguida, ordenou friamente que a pessoa ao seu lado investigasse Henrique.

Eles logo conseguiram esclarecer a situação.

Henrique havia pago uma grande quantia à empresa de administração de imóveis para obter o endereço detalhado de Anabela.

Leonel imediatamente ordenou que eles processassem a empresa de administração e chamou seu diretor.

O diretor, um homem de meia-idade na casa dos quarenta anos, não sabia da gravidade da situação e pensou que o presidente do Grupo Duque o havia chamado para uma parceria.

Para uma pessoa desse calibre, Leonel não precisava se dar ao trabalho de conhecê-lo pessoalmente.

Foi o assistente de Leonel, Miguel, quem o recebeu.

O homem, com um sorriso servil e um aceno de cabeça, perguntou: "Miguel, o Sr. Duque me chamou aqui hoje com a intenção de colaborar com nossa empresa?"

Miguel arqueou uma sobrancelha, com um olhar cheio de escárnio: "Com uma empresa que vende informações de proprietários de forma tão frívola, como a Família Duque, podería colaborar com vocês?

Os olhos do homem se encheram de pânico e seu rosto ficou imediatamente pálido: "O quê? Que venda de informações dos proprietários?"

Miguel jogou uma pilha de documentos na frente do homem: "Sr. Almeida, veja, esta é a prova de que sua empresa está vendendo as informações dos proprietários. O Sr. Duque quer que você entenda claramente sua situação antes de arcar com as consequências."

Com as mãos trêmulas, o homem começou a folhear os documentos e, quanto mais lia, mais pálido ficava, com suor frio acumulado na testa.

"Isso... deve haver algum mal-entendido... Eu... Vou pedir para os meus subordinados verificarem a situação imediatamente!"

Fernanda voltou da entrega dos itens com os olhos avermelhados.

A jovem fungou, com a voz embargada: "Dra. Amaral, eu já cuidei de tudo."

Anabela, que estava escrevendo documentos em seu computador, ouviu o tom emocionado de Fernanda, olhou para cima e fez uma pausa: "Por que você está quase chorando?"

Fernanda mordeu os lábios, com os olhos lacrimejando: "O estado da Carolina está piorando, e o médico disse que se não encontrarem uma medula compatível, ela pode não chegar até o fim do inverno..."

As mãos de Anabela pararam no teclado e seus cílios se umedeceram por um momento.

"Vamos continuar procurando. Já pedi às pessoas que procurassem uma medula óssea compatível e certamente... certamente a encontraremos..." - A voz de Anabela tremeu um pouco.