A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 181

Leonel manteve os lábios firmemente fechados, com os olhos baixos, tornando impossível ler suas emoções.

Ele permaneceu em silêncio, perdido em seus pensamentos.

Após um momento de reflexão, André falou seriamente: "Leonel, lembre-se de que uma situação como essa não pode se repetir. Você é o único herdeiro da família Duque. Não deve comprometer seu futuro por causa de uma mulher, entendeu?"

As mãos de Leonel, que estavam ao lado de seu corpo, cerraram-se levemente. Com um tom sombrio, ele respondeu: "Eu entendo."

André voltou-se para Fábio e disse: "No futuro, deixe Leonel agir como achar melhor, desde que não desrespeite os princípios de nossa família Duque ou a lei. Não o impeça."

Fábio estava furioso por dentro.

Embora ele ainda fosse forte e vigoroso, o poder e os negócios da família estavam sendo transferidos diretamente das mãos de André para seu filho Leonel.

Apesar de sua raiva, ele não se atreveu a expressar qualquer descontentamento na presença de André.

Afinal de contas, a fonte dos problemas era seu filho ilegítimo.

Se ele tivesse controlado seus impulsos no passado, nada disso teria acontecido.

Ele não tinha o direito de reclamar ou contestar. Não importava o quanto estivesse frustrado, ele tinha que aceitar o fato.

Fábio se consolou com o pensamento de que pelo menos o poder estava nas mãos de seu filho e não de um estranho.

Ele respondeu: "Eu entendo."

...

Uma onda de frio havia chegado.

As temperaturas caíram drasticamente… chegando a quase zero, e a Vila Serena do Vale teve sua primeira tempestade do inverno.

Nos dias de inverno, a noite caía cedo. Quando Anabela saiu do escritório de advocacia, já estava completamente escuro do lado de fora.

As gotas de chuva caíam suavemente, parecendo ainda mais românticos sob a luz dos letreiros de neon.

Anabela parou na beira da calçada e estendeu a mão para pegar algumas gotas.

O vento norte estava cortante, e Anabela alisou o cachecol enquanto seu hálito quente se transformava em vapor branco no ar frio.

O Maybach de Leonel estava estacionado na rua.

Anabela começou a caminhar em direção a ele.

Leonel já havia saído do carro e estava caminhando rapidamente em direção a ela.

Anabela havia combinado que eles iriam juntos ao hospital para visitar Carolina.

Carolina entendeu e o cumprimentou com uma voz doce: "Prazer, Leonel."

Leonel se lembrou das instruções de Anabela, que o havia alertado para ser amigável ao cumprimentar a jovem, de modo a não assustá-la com frieza.

Ele suavizou o tom de voz e sorriu gentilmente: "Prazer."

A jovem mordeu os lábios, desviando o olhar timidamente.

Anabela se aproximou e se sentou ao lado da cama de Carolina.

A jovem parecia ainda mais pálida e fraca, com os olhos baixos e visivelmente mais magra.

O coração de Anabela se apertou de preocupação.

Escondendo sua tristeza, ela tirou de uma sacola uma touca felpuda de cor creme e, com um sorriso radiante, disse: "Carolina, este é um presente que eu trouxe para você. Você gostou?"

Os olhos da jovem brilharam e ela sorriu docemente: "Adorei! Obrigada, Anabela."

Nos últimos dias, as duas já haviam se tornado amigas.

Carolina não mais a chamava educada e formalmente de "Dra. Amaral." - mas sim carinhosamente de "Anabela."

Carolina pegou a touca e imediatamente trocou para a que estava usando. Com os olhos cheios de expectativa, ela perguntou a Anabela: "Ficou bonita, Anabela?"