A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 186

O Rolls-Royce Cullinan chegou à entrada e o guarda de segurança permitiu sua passagem imediatamente.

Os superiores já haviam instruído os guardas de segurança a memorizar as placas dos carros usados com frequência pela família Duque e a família Amaral, incluindo o Cullinan de Leonel.

O carro subiu suavemente o caminho até a propriedade, parando em frente ao castelo principal.

Os carros dos demais convidados foram direcionados para o estacionamento subterrâneo, mas apenas a família Amaral, família Duque e família Oliveira tiveram o privilégio de estacionar na área livre em frente ao castelo.

O motorista estacionou o carro com precisão e Leonel abriu a porta, onde o mordomo da propriedade o aguardava respeitosamente, fazendo-lhe uma reverência.

Leonel estendeu a mão para Anabela, ajudando-a a sair do carro.

As portas do castelo estavam escancaradas, com um tapete vermelho que se estendia para dentro, sem fim à vista.

Ao longo do tapete vermelho, duas fileiras de criados uniformizados estavam se curvando, cumprimentando em uníssono: "Boa noite, senhorita! Boa noite, Sr. Duque!"

Anabela, segurando o braço de Leonel, caminhou lentamente pelo tapete vermelho em direção ao interior do castelo.

O salão de baile no segundo andar do castelo era uma réplica grandiosa do salão de baile do Palácio de Schönbrunn, em Viena, com uma decoração rica e esplêndida, com vários lustres de cristal no centro e afrescos renascentistas europeus no teto, evocando a opulência de um palácio medieval europeu.

O salão era tão grande quanto, se não maior, que o próprio Schönbrunn.

A música suave da orquestra permeava a atmosfera, enquanto os convidados conversavam animadamente, brindando com alegria.

Tânia, com uma mentalidade conservadora, ainda carregava as crenças de sua juventude, quando o imperialismo era visto como um opressor. Portanto, ela tinha um profundo preconceito contra culturas europeias.

Embora o mundo tenha mudado, com os intercâmbios culturais se tornando mais frequentes e a globalização em ascensão, as ideias arraigadas de Tânia permaneceram.

As palavras de Alice despertaram a raiva de Tânia.

Ela olhou com desdém para Anabela, que estava a alguns metros de distância, socializando alegremente, e murmurou com desagrado: "Ela sabe que eu não gosto, mas insistiu em se exibir dessa maneira. Ela até influenciou o Leonel de forma negativa. Seu cabelo está horrível! Essa mulher como minha futura neta é uma vergonha para a família Duque!"

"Sim, vovó, e meu irmão jamais usaria uma roupa como essa se não fosse pressionado pela Anabela."

Os olhos de Tânia escureceram: "E pensar que eu pedi desculpas a Leonel na última reunião de família, pensando que eu sou que tinha errado. Eu não deveria ter sido tão tolerante com esse tipo de mulher! Fui até branda demais naquela ocasião."