A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 197

Após retornar do Vila Resort, Henrique foi diagnosticado com depressão grave e precisou ser hospitalizado para tratamento.

Durante esse período, muitas pessoas vieram visitá-lo.

Mas nenhuma delas era Anabela.

Sempre que alguém abria a porta do quarto, Henrique prendia a respiração nervosamente, olhando para a porta com expectativa.

Mas a cada vez, ele baixava os olhos em desapontamento e seus ombros caíam.

Do amanhecer ao anoitecer, ele não viu a pessoa que mais queria ver.

O coração de Henrique doeu intensamente e ele pensou, desesperado, que sua Anabela realmente não voltaria.

'Anabela, sem você, qual é o sentido de continuar vivendo?'

...

Na hora do jantar, Gabriela levou o caseiro para entregar a refeição do Henrique.

Assim que abriu a porta, Gabriela soltou um grito agudo, largou a garrafa térmica e correu rapidamente em direção a Henrique.

"Henrique!"

Gabriela agarrou Henrique com força: "Henrique, não faça nenhuma loucura! Não assuste sua mãe desse jeito, por favor!"

Quando ela entrou, viu Henrique segurando uma faca de frutas, tentando cortar seus pulsos!

Gabriela chorou copiosamente: "Meu menino bobo, por que você faria uma coisa dessas? O que você não consegue superar, para fazer isso com sua mãe, meu deus..."

O sangue manchava os lençóis, e havia um grande corte no pulso de Henrique, do qual o sangue escorria incessantemente.

Os olhos de Henrique estavam vazios, sua expressão era apática; ele não ouviu uma palavra do que Gabriela disse.

Ele só conseguia pensar que Anabela o havia abandonado, que Anabela nunca mais voltaria.

Ele estava com tanta dor que mal conseguia respirar, sentindo que viver não fazia mais sentido.

'Está doendo muito, Anabela.'

'Meu coração dói muito.'

A cuidadora, aterrorizada, saiu correndo para pedir ajuda.

Os médicos e enfermeiros chegaram rapidamente.

Henrique foi levado ao pronto-socorro.

Gabriela estava chorando sem fôlego.

"O Henrique foi te procurar ontem à noite?" - Perguntou Gabriela, tentando conter as lágrimas.

"Sim."

Do outro lado da linha, o choro soou novamente.

"Ele desmaiou na neve ontem à noite e, quando fui vê-lo hoje, encontrei-o tentando cortar os pulsos. O que você fez com ele ontem à noite? Por que ele queria se matar?"

Anabela franziu a testa: "O que eu poderia ter feito a ele?"

Gabriela estava chorando enquanto falava: "Anabela, eu não sabia que você era da família Amaral, admito que fui preconceituosa e te menosprezei antes, peço desculpas, estou te implorando, venha ao hospital ver o Henrique. Ele foi salvo, mas não quer viver e não acorda, você poderia ir ao hospital e tentar convencê-lo?"

"Desculpe, não é da minha conta."

Gabriela sentiu uma onda de raiva ao ouvir Anabela dizer isso.

Ela levantou a voz e acusou duramente: "Anabela, como você pode ser tão cruel? Você não tem coração? Henrique cometeu um ato contra a própria vida por sua causa e você é tão insensível que nem se dá ao trabalho de visitá-lo!"

Anabela riu indignada: "Cruel, eu? Se é assim que você me vê, não há nada que eu possa fazer."