A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 205

Na calçada do outro lado da rua, não muito longe dali.

A janela do Aston Martin preto estava meio aberta.

Sentado no banco de trás, Eduardo Fernandes tinha um olhar brincalhão em seus olhos encantadores enquanto curvava os lábios: "Ela é a esposa do Leonel?"

Ao seu lado, Antonio Pereira respondeu: "Sim."

Eduardo sorriu levemente: "Ela é realmente sortuda."

"Aqueles dois homens ao lado dela devem ser os seguranças que Leonel contratou para protegê-la."

Eduardo comentou enigmaticamente: "Ela é muito bonita, não é à toa que Leonel a valoriza tanto."

Antonio riu: "Essa mulher é a única fraqueza de Leonel."

"Ha." - Eduardo desviou o olhar, com emoções sombrias em seus olhos: "Leonel arruinou meus planos, eu deveria pelo menos dar a ele uma 'recepção' adequada em troca."

O projeto no país A consumiu uma enorme quantidade de esforços e uma fortuna, mas foi sabotado por Leonel no momento crucial, resultando em perdas significativas que quase o levaram à ruína.

Ele estava determinado a se vingar com intensidade!

Anabela, não é? Vamos ver se sua sorte dura.

...

Na delegacia de polícia.

Anabela fez uma ligação e, em menos de cinco minutos, o policial responsável pelo caso recebeu uma ligação de seu superior.

Depois de desligar, o policial olhou para Anabela com uma expressão diferente e um tom muito mais cortês: "Sra. Amaral, recebemos sua queixa e a registramos formalmente como uma investigação de homicídio. A senhora pode ir embora agora. Nós a informaremos de qualquer novidade imediatamente."

Anabela assentiu levemente com a cabeça: "Agradeço."

Ao sair da delegacia, Anabela recebeu uma ligação de um número desconhecido.

A pessoa do outro lado da linha falou em um tom agressivo: "Ouvi dizer que vocês assumiram o caso do Vinicius e vão arbitrar contra a nossa empresa?"

Anabela franziu a testa: "Sim."

"Dra. Amaral, certo? A senhora pode vir aqui para conversarmos?"

O tom do homem era cheio de desprezo e arrogância.

"Quem é você?"

O homem riu: "Sou o dono da antiga empresa do Vinicius, Sérgio Gomes."

Anabela se lembrava desse nome.

Para o processo de arbitragem trabalhista, era necessário o registro comercial da empresa, e o representante legal da antiga empresa de Vinicius chamava-se, de fato, Sérgio.

Ao seu lado estavam quatro capangas.

Sérgio tinha um olhar frio no rosto: "Quando aquela mulher chegar, vocês a atacarão sem piedade. Se alguém morrer, os chefes vão encobrir o fato."

Os capangas responderam em uníssono: "Certo!"

Anabela, vestida com um terno cinza claro e sapatos pretos de salto alto, chegou à porta do salão.

Os seguranças que estavam ao seu lado abriram a porta para ela.

Antes que Anabela pudesse entrar, os homens que estavam do lado de dentro avançaram. Eram quatro, cada um segurando uma arma.

Anabela recuou rapidamente alguns passos. Seus seguranças, rápidos e habilidosos, atacaram com precisão e força.

Os gritos de dor ecoaram.

Os seguranças de Anabela derrubaram os capangas de Sérgio em um piscar de olhos.

Anabela olhou para o lugar e encontrou o olhar assustado de Sérgio. Ela franziu os lábios em um sorriso frio e disse: "É assim que você propõe uma reconciliação?"

Sérgio havia sido espancado pelos seguranças.

Anabela cruzou os braços e ficou na frente dele, com seus olhos frios emanando um brilho perigoso: "Você contratou a pessoa que acabou de me empurrar na calçada?"