A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 212

Anabela baixou o olhar: "Ele certamente não seria tão estúpido a ponto de se envolver pessoalmente."

Leonel se virou para olhar para Leonardo na cama do hospital e, com um toque de desculpas, disse: "Senhor, peço desculpas por envolvê-lo, tudo isso começou por minha causa."

Leonardo estava pálido e doente, parecia muito fraco.

"Oh, Leonel, Anabela me contou tudo, a família Duque tem tanto poder e ainda assim não consegue lidar com esse Eduardo? Deixam que ele continue machucando as pessoas assim?"

"Peço desculpas, senhor. No momento, apenas suspeitamos que ele esteja por trás disso, mas não há provas concretas, portanto a polícia não pode nos ajudar."

"Leonel, às vezes não é necessário seguir o caminho do cavalheiro. Se o outro lado joga sujo e usa métodos duvidosos, você só pode ser mais astuto para detê-lo. Você não é policial, então por que precisa de provas?"

Leonel baixou os olhos.

Ele, era claro, entendeu essa lógica.

Não que ele precisasse de provas para confrontar Eduardo, mas Eduardo tinha acabado de voltar ao país, estava escondido e não tinha endereço fixo. Várias vezes ele havia rastreado os movimentos de Eduardo e enviado pessoas, mas tudo sem sucesso.

Leonel explicou pacientemente a situação atual a Leonardo.

Leonardo parecia muito insatisfeito, suspirou e tomou o remédio em silêncio, sem dizer mais nada.

Depois de explicar brevemente a situação do agressor à família Amaral, Leonel deixou um cartão bancário: "Senhor, este é um gesto meu, por favor, aceite-o."

Leonardo estava insatisfeito, não precisava de dinheiro, e seu olhar pousou no cartão: "Não adianta essas coisas, capturar Eduardo o mais rápido possível é o que realmente importa."

Diante do sogro, Leonel, por causa de Anabela, continuou a ser paciente, mantendo um comportamento impecável.

Ele inclinou ligeiramente a cabeça: "Está claro."

Antes de sair, Anabela guardou o computador e falou em um tom calmo: "Leonel, eu vou com você."

O olhar frio de Leonardo passou por ela, seu rosto levemente sombrio.

Anabela suspirou: "Pai, eles o machucaram para me forçar a aparecer. Só se eu aparecer é que você, a Sra. Pinto e a Júlia estarão a salvo."

Dentro do carro, o aquecimento estava ligado.

Leonel tirou o paletó, por baixo usava uma camisa preta com gravata, um terno típico de um executivo, parecia ter vindo direto do Grupo Duque.

"Leonel." - Anabela chamou: "Precisamos conversar."

Leonel manteve os olhos baixos, escondendo suas emoções: "Sobre o que você quer falar?"

O coração de Anabela doía, a ideia de ter que dizer aquelas palavras era insuportável.

Mas sua família estava sendo ferida constantemente, e ela não podia ser egoísta pensando apenas em seu amor e felicidade.

Ontem Julia foi sequestrada, hoje seu pai foi ferido, e amanhã?

Seria a Sra. Pinto ou ela mesma?