A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 329

Anabela sentiu um súbito desânimo.

Ela deletou cada palavra do e-mail, uma por uma.

Deixe para lá, ela já tinha feito tudo o que estava ao seu alcance. Quanto ao que Leonel faria com Alice, já não era mais problema dela.

Era fim de semana e Anabela não precisava ir ao escritório de advocacia.

Ela tomou um copo de leite e comeu um sanduíche para se alimentar um pouco.

O sentimento de inquietação não diminuía.

Anabela olhou pela janela e viu que o sol estava brilhando. Arrumou-se rapidamente e saiu para dar uma volta.

Perto da casa onde Anabela morava havia um grande parque, e ela caminhou até lá.

Nos finais de semana, o parque ficava cheio, com muitos pais levando seus filhos para brincar.

As árvores perenes eram de um verde vibrante, exuberantes e cheias de vida.

Tulipas e roseiras floresciam em profusão, competindo em beleza.

No gramado, muitas pessoas faziam piqueniques e crianças empinavam pipas.

Anabela caminhou pelo gramado, observando a cena repleta de vida e alegria, e sentiu que seu desânimo começava a se dissipar.

Depois de caminhar sem rumo por cerca de dez minutos, Anabela sentou-se em um banco de madeira sob uma grande árvore para descansar.

De repente, ela ouviu o som intermitente de uma criança chorando.

Seguindo o som, Anabela encontrou uma menininha chorando atrás de uma escultura não muito distante.

A menininha usava um vestidinho rosa, com um suéter de tricô branco por baixo, e tinha o cabelo preso em dois rabos de cavalo, decorados com elásticos de coelhinhos felpudos.

Anabela reconheceu a roupa da menina como sendo de uma marca de luxo infantil, e os elásticos de cabelo, semelhantes aos que Julia também tinha, custavam mais de sete mil reais.

Anabela se aproximou e perguntou: "Oi, querida, o que aconteceu?"

Os olhos da menina, grandes como os de um cervo, estavam vermelhos de tanto chorar, com o rosto coberto de lágrimas: "Eu... eu me perdi da minha mãe... buááá…"

Era exatamente o que Anabela imaginava.